29 novembro 2020

Encerramento do Congresso

 Uma mensagem clara e forte:
um partido que conta

«(...) O que estamos aqui a fazer e a afirmar é que as gerações de comunistas, que nos antecederam desde a sua fundação, tem nesta geração actual a determinação, a garantia e afirmação, como comunistas do nosso tempo, que tudo faremos para continuarmos a ter um Partido Comunista que honra um partido comunista digno desse nome.. (...)

Vamos precisar de muita força, de muita confiança.

Um dirigente histórico do nosso Partido perguntado como é que teve força para concretizar um acto heróico de fuga da prisão fascista dizia-nos: os comunistas têm forças não sabendo que as têm. Desdobremo-nos na luta.

Força, confiança, esperança e luta, é a exigência do nosso tempo.»

- Jerónimo de Sousa no encerramento

27 novembro 2020

Impressionante !

 200 milhões em
 greve geral na India

Sempre quero ver se isto aparece nos noticiários internacionais das nossas televisões.
 ler em inglês aqui

Como elas se fazem

 A veia alarmista
 do «Expresso»


Abertura do XXi Congresso do PCP

 Vamos a isso


«(...) Temos insuficiências, problemas e obstáculos, mas temos a força, a convicção e a determinação para os superar. Os trabalhadores e o povo português precisam do PCP, a situação exige um PCP mais forte e mais influente. Vamos a isso, ligando a iniciativa e a intervenção política ao reforço do Partido. Este XXI Congresso é em si uma demonstração da nossa determinação, do nosso compromisso com os trabalhadores e o povo, dum partido que age todos os dias e aqui está para discutir e apontar soluções para o futuro de Portugal, para um país mais desenvolvido e mais justo.

Determinação e compromisso com os trabalhadores e o povo testados e temperados nesta luta secular que travamos e onde não tivemos vida fácil.
Lidamos com uma conjuntura complexa e difícil, num quadro e num contexto político de incerteza e insegurança, de exercício do medo, em que as forças mais retrógradas não se limitam a espalhar o medo de morrer, mas a tentar transformá-lo em medo de viver, de trabalhar e lutar. Temos de resgatar a esperança, com a nossa confiança, num futuro melhor para os trabalhadores, o povo e a nossa Pátria.»

- Jerónimo de Sousa na abertura do Congresso

26 novembro 2020

O resto é conversa

 



«(...)Por intervenção do PCP foram inscritas na versão final do Orçamento do Estado medidas como:

- a garantia do pagamento dos salários por inteiro a todos os trabalhadores [incluindo em lay-off], prevendo-se um apoio dirigido às Micro Pequenas e Médias Empresas com esse objectivo;

- o aumento de 10€ a partir de 1 de Janeiro, de todas as reformas e pensões até € 658 euros;

- o prolongamento por 6 meses do subsídio de desemprego quando o período da sua concessão termine em 2021;

- a concretização do suplemento de insalubridade e penosidade abrangendo também os trabalhadores do Sector Público Empresarial e o alargamento do suplemento extraordinário de risco aos trabalhadores dos restantes setores dos serviços essenciais;

- um conjunto significativo de medidas de reforço do SNS, com a inscrição de medidas de contratação de centenas de médicos, enfermeiros e outros profissionais, de investimentos em infraestruturas, equipamentos, meios complementares de diagnóstico, de medidas de investimento nos Cuidados de Saúde Primários para a recuperação de consultas em atraso e contratação de médicos de família, com o reforço do regime de incentivos para zonas e especialidades carenciadas;

- a resposta a problemas das MPME com a suspensão do pagamento por conta para as MPME que o requeiram, com o fim das discriminações que têm vigorado no acesso a diversos apoios públicos face aos impactos da epidemia e o apoio à tesouraria das MPME com actividade suspensa ou em situação de crise empresarial para que possam assegurar os salários até ao máximo de 3 SMN por trabalhador;

- a criação de um programa de apoio ao trabalho artístico e cultural destinado à criação de condições que permitam a retoma destas actividades a par do reforço das verbas do apoio às artes;

- a contratação de 5000 auxiliares e técnicos para as escolas e de 2500 profissionais para as forças e serviços de segurança. (...)

- declaração de João Oliveira ontem


«Pronessas» porque o salário mínimo e a legislação laboral não são matéria de Orçamento


25 novembro 2020

Há 45 anos

 Três notas à volta 
do 25 de Novembro


O «Público» de hoje confere importante destaque a um trabalho da historiadora Irene Flunser Pimentel sobre o 25 de Novembro que é no essencial uma útil e bem selecionada cronologia(*) de acontecimentos.
Esse texto suscita-me porém  três observações ou correções. Com efeito, afirma I.F.P.:

Lido  isto, venho esclarecer que    nunca, jamais em tempo algum, o PCP reclamou a dissolução da Assembleia Constituinte.  

Escreve I.F.P.:
Lido isto, venho esclarecer que o PCP não «criou» nenhuma FUP, participou sim na criação da FUR (Frente de Unidade Revolucionária) ligada à convocação de uma manifestação em Belém. Como modesto participante desse episódio posso testemunhar que a iniciativa da reunião no Centro de Sociologia Militar que deu origem à FUR não foi do PCP mas sim dos militares do Copcon (arrastando alguns oficiais da esquerda militar) e do PRP de Isabel do Carmo e Carlos Antunes.

Refere I.F. P. :



Lido isto, embora o sentido geral da frase esteja correcto, o que venho salientar é que o que Melo Antunes realmente disse foi que «o PCP é essencial à construção do socialismo» (video aqui). E, a meu ver, a insistente substituição da palavra «socialismo» por «democracia» oculta o significativo facto de naquela época a linguagem ou a semântica estarem muito mais à esquerda do que a realidade.

(*) Infelizmente a cronologia não abrange um aspecto muito importante e revelador : a saber, a data muito antecipada em que os "vencedores" do 25 de Novembro começaram a preparar o seu plano de operações militares.

(Ver esclarecimento de Irene Pimentel na caixa de comentários )               

23 novembro 2020

É ler para saber mais

 Uma arrasadora lista
de eventos que não
 indignaram nem Rui Rio
 nem tantos outros

artigo aqui

22 novembro 2020

Autoritários até mais não

Reparem bem: do que
eles seriam capazes!

«O PSD considera que ainda há tempo para mudar a lei do estado de emergência e proibir a realização do congresso do PCP do próximo fim-de-semana, e está disponível para o fazer, se o PS o propuser. É a resposta social-democrata às declarações do primeiro-ministro, António Costa, no sábado, quando o primeiro-ministro afirmou que nem o parlamento, nem o Presidente, nem o Governo têm poderes para impedir a reunião magna dos comunistas» . (Público online)

Único comentário : a aproximação do PSD ao Chega está muito bem encaminhada.


Ninguém protestou, ninguém condenou, ninguém quis proibir ou adiar. E bem !