16 agosto 2020

15 agosto 2020

Conclusão lógica

O que a Bonifácio
de facto nos veio dizer

Se
Se, ao considerar  em entrevista ao «Público que a revolução liberal de 1820 é «uma referência para a esquerda radical», Maria de Fátima Bonifácio julgou que estava a hostilizar por exemplo o PCP e o BE, enganou-se redondamente. Pelo menos o PCP terá assumido orgulho em ter como referência mais longínqua o património progressista que à época representou a revolução liberal de 1820. 
Bem vistas as coisas, Bonifácio não se deve ter dado conta da consequência lógica da sua afirmação. É que, ao falar da revolução de 1820 (que na entrevista erradamente desvaloriza)   como uma herança só para a «esquerda radical», ela deixou de fora dessa herança o PSD e o CDS que assim ficam no campo do absolutismo e do reaccionarismo dos miguelistas. E, se assim é, então bem se compreende que Bonifácio tenha concluído que « Hoje, é difícil ser de direita em Portugal. Eu sei por experiência própria. » 

Veneno em forma de artigo

Chega de parvoices

No «Público» de hoje, pelo meio de um artigo estuporado (mais um) sobre a Festa do Avante!, João Miguel Tavares volta a uma efabulação espalhada por José Miguel Júdice logo a seguir às legislativas de 2019.
Trata-se da milonga de que, como os melhores resultados do Chega foram no Alentejo, logo isso teria sido à conta de deslocações de voto de anteriores eleitores do PCP.
Já em 9 de Outubro de 2019 tive oportunidade de aqui espatifar essa venenosa conjectura ao lembrar que :
Acresce que o melhor resultado do Chega em % foi em Portalegre e que esse é precisamente o distrito alentejano onde a CDU tem uma menor votação (10,6%).E acresce ainda que, se deixarmos de lado as percentagens e formos ao número de votos, o que se conclui é que foi em Lisboa e não no Alentejo que o Chega elegeu deputado e que a sua votação no Alentejo apenas representou 6,5% da sua votação nacional.

Porque hoje é sábado ( )

Kathleen Edwards

14 agosto 2020

Brasil

Pandemia 
e privatizações

« (...)  Bolsonaro apoiou sua campanha eleitoral em promessas de privatização de empresas públicas. Em agosto do ano passado, seu Governo chegou a apresentar um ambicioso pacote de privatizações. Nesta terça-feira, ao comentar a saída de seus secretário, Guedes voltou a externar seu desejo de privatizar ―e mencionou diretamente os Correios, a Eletrobras, o Porto de Santos e a PPSA, responsável pelos contratos de exploração do pré-sal―, mas admitiu que a prometida agenda não avançou até agora. “Eu, se pudesse, privatizava todas as estatais. Mas, para privatizar todas, tem que privatizar primeiro duas ou três. E nós não conseguimos privatizar duas ou três. É preocupante. O trabalho não está andando nessa dimensão. É natural que o Governo esteja preocupado”, admitiu.(...)» (em «O Estado de S. Paulo».

O que Paulo Guedes, Ministro da Economia do Brasil, acaba de declarar é que há vida para além da pandemia e dos seus milhares de mortos no país. Sobretudo se essa vida se chamar privatizações.

13 agosto 2020

Um vicio antigo


A mania das 
generalizações abusivas
Este editorial   refere-se aos vetos presidenciais aos diplomas parlamentares que reduziram o número     de debates sobre temas europeus e elevaram o número de assinaturas exigido às petições.E nele Manuel Carvalho sempre refere que o PR deu uma lição de democracia «aos deputados».Mas é tempo de dizer que. quando muito,a deu aos deputados que votaram  a   favor desses diplomas e não a todos os deputados. Manuel Carvalho parece gostar de «lições de democracia» do PR mas foi incapaz de perceber que também lição de democracia deram os deputados que votaram contra e que lição de democracia seria o seu editorial explicar aos leitores quem votou como naquelas matérias.

Uma má notícia

Péssimo sinal

Jornal de Negócios

11 agosto 2020

Cantora italiana

Uma noite de Agosto
 com Carolina Bubbico





Triste percurso

A Joana come a papa

Esta «piquena», que em tempos idos chegou a ser uma vedeta de uma certa esquerda e que agora tem uma demagogia bebida no estilo do «Correio da Manhã», deu-lhe agora para fingir que não sabe o que perfeitamente sabe : que o PCP não tem nem um cisco de cumplicidade com qualquer dos momentos do processo BES/Novo Banco. Triste percurso que até mete dó.