19 maio 2020

Para Espanha ou para cá


(...)«Cómo afecta la pandemia a la salud y calidad de vida de todos los componentes de la clase trabajadora ?
Hay clases sociales en España. Y la clase trabajadora es una de ellas. Dentro de ella, el componente de la economía de cuidados y de servicios a las personas ha ido expandiéndose considerablemente, habiéndose visto afectado muy negativamente por la pandemia. Pero no hay que olvidar otros sectores de la clase trabajadora, como la industrial y manufacturera, también lo están, pues muchos de estos trabajadores también carecen de material protector o sus condiciones de trabajo no les permiten la distancia social que se requiere para prevenir el contagio. Y será también un sector que se verá afectado por la gran crisis económica, reduciendo su tamaño, así como sus salarios y su protección social. Sus indicadores de salud y bienestar ya se están viendo afectados, reproduciendo así el diferencial de mortalidad que hay en este país según la clase social de las personasEn España, la diferencia de esperanza de vida entre personas de la población más pudiente y personas de la clase trabajadora con menos ingresos puede llegar a ser de unos 10 años (en la UE, es de 7 años, y en EEUU, de 15 años). Es más que probable que esta diferencia de mortalidad aumente con la pandemia.  A estos sectores laborales perjudicados por la pandemia hay que añadir a los jóvenes que ya tenían dificultades para incorporarse al mercado de trabajo, así como a profesionales de clase media en trabajos temporales y precarios, que forman parte de lo que se ha llamado la “proletarización” de la clase media, fenómeno derivado de la pérdida de su capacidad adquisitiva, su estabilidad laboral y su protección social. Todo ello implicará un gran aumento de las desigualdades sociales, acentuando incluso más las existentes en España (que están entre las mayores del mundo desarrollado occidental). Esta es una realidad poco cubierta en los medios de información en sus reportajes sobre la pandemia.»

texto integral aqui

18 maio 2020

Uma grande perda

Palmas,muitas palmas,
merecidas palmas na
despedida de Julio Anguita
Falei com ele meia hora em 1996, em Madrid e assisti depois ao seu vibrante discurso no comicio na Casa de Campo ( Festa do PCE). Impressionou-me muito a paixão, integridade e audácia deste combativo camarada. Se não soubesse mais nada sobre ele, bastava-me a memória desses momentos  para perceber a comoção que a sua morte provocou na Espanha progressista.
Comicio de Anguita
 em 
2015
 em Málaga aqui

imagens do funeral aqui


17 maio 2020

Marcelo e Centeno

Vai à Auto-Europa
e tira-lhe o tapete, `
vai às compras
e desfaz-se em elogios

Algumas notícias online omitem isso mas eu ouvi na TSF claramente ouvido Marcelo Rebelo de Sousa naõ só  a   dar-nos a preciosa informação de que a Festa do"Avante!» não é feriado e não só a evocar Pinto Barbosa como «um bom ministro das Finanças da ditadura» mas sobretudo a sublinhar a gratidão que os portugueses devem a Centeno. Confirma- se assim  que uma brisa de  vacuidade e parvoice sopra nos corredores do poder nos últimos dias numa coreografia artificial e algo infantil a carecer de bastante chá de tília. Poupem-nos,por favor. 

15 maio 2020

Terrorismo político

Dizem-se estudantes e
socialistas mas estão ao
 nível dos betos do CDS e
dos broncos do Chega

Esclareço apenas que nos muitos e muitos anos que tive responsabilidades na propaganda do PCP havia um principio sagrado : não usar fotos reais e muito menos adulteradas de adversários políticos. Pelos vistos, era outro tempo, outra ética e outra casa.
P.S.(estudantil) : Adorei aquele «alastração » !

14 maio 2020

A crise de dia 13


Ponto único da Ordem

de Trabalhos da reunião
 Costa-Centeno:
«façamos de conta
que está tudo bem» 

Vale a pena fixar o grande saldo desta cena : Mário Centeno corria o riso de ser visto como o homem qie abandonava o barco em plena tempestade económica e financeira e agora vai, sem espanto, poder sair tranquilamente para o Banco de Portugal.

Um piar muito tardio

Como de costume, só falta
lembrar quem o disse na altura
 e quem assobiou para o lado


13 maio 2020

Venezuela

Não vá a pandemia
 fazer esquecer isto

«Ele foi chamado de "golpe privado": um plano para sequestrar Nicolás Maduro e entregá-lo às autoridades dos Estados Unidos, que oferecem recompensa de US$ 15 milhões (R$ 86 milhões) por informações que levem à prisão do presidente venezuelano.
O plano, comandado pela empresa de segurança americana Silvercorp, começou com meses de treinamento para ex-militares venezuelanos no deserto colombiano Guajira. Eles tinham armas, coletes, e sistema de comunicação.
A Silvercorp chegou a ter contatos com a oposição venezuelana, aberta a explorar "todas as opções" para derrubar Maduro.
E assim nasceu a chamada Operação Gedeón, cujo líder era Jordan Goudreau, um ex-militar dos EUA que participou das guerras no Iraque e no Afeganistão como parte das forças especiais do Exército. Vários outros ex-soldados dos EUA o acompanharam.
Em 3 de maio, cinquenta homens embarcaram em dois barcos na Colômbia com o ambicioso objetivo de ocupar o palácio presidencial de Miraflores, remover Maduro e levá-lo aos EUA.»
aqui
e ler também aqui na RFI
«Au Venezuela, l’opposition dirigée par Juan Guaidó est plus que jamais embarrassée. Une enquête du Washington Post révèle que plusieurs proches de Guaidó ont bien signé un contrat de 213 millions de dollars avec l’entreprise américaine SilverCorp. C’est cette entreprise qui a commandité la tentative d’intrusion maritime échouée le 3 mai dernier, qui a conduit à la mort de huit personnes et à l’arrestation de 31 autres, dont deux Nord-Américains.»

12 maio 2020

Lei da Nacionalidade

Quando não se faz o
trabalho de casa dá nisto

Em editorial sobre a nova lei da nacionalidade, o director do «Público» escreve a dado passo que «as propostas do PS colocam alguma sensatez aos excessos do Bloco, do PCP e do PAN que pretendem transformar a atribuição de nacionalidade num automatismo burocrático». E já ontem à noite, comentando na RTP/3 as primeiras páginas dos jornais, Manuel Carvalho tinha feito uma afirmação semelhante.
Ora acontece que uma desenvolvida notícia do «Público» de 11.12.2019 explicava que das três propostas (PCP, Bloco e PAN) « só o PCP exige que pelo menos um dos progenitores (mesmo que em situação ilegal) resida em Portugal».
E assim fica demonstrado que, em matéria de lei da nacionalidade, não tem o mínimo fundamento atribuir a0 PCP qualquer facilitismo ou criação de um «automatismo burocrático». Para que se saiba.