02 setembro 2019

Coisas que o nome não resolve

Qualquer dia em
Santa Comba Dão ?





aqui no «Reppublica»
«Erano un centinaio i nostalgici del ventennio giunti questa mattina a Predappio per commemorare l’anniversario della nascita di Benito Mussolini. Fez, camicie nere, magliette della X Mas e le immancabili tshirt nere griffate "Boia chi molla", questa volta però a mancare i saluti romani non erano moltissimi. Infatti come ha spiegato Mirco Santarelli, organizzatore del corteo, davanti al cimitero di San Cassiano, dove è sepolto Benito Mussolini: "Siamo sotto osservazione, purtroppo il saluto romano potrebbe essere punito". Qualcuno però non resiste e all’appello: "Camerata Benito Mussolini" risponde: "Presente", tendendo platealmente il braccio destro. Alla messa privata in onore del Duce ha partecipato Giulio Caio Mussolini, pronipote di Benito e cugino di Alessandra, ex candidato alle elezioni europee con Fratelli d’Italia. A tenere banco sono le polemiche per la riapertura permanente della tomba della famiglia Mussolini: "La riapertura della cripta è prevista per la fine dell’anno - ci racconta Santarelli- il sindaco ha capito che la tomba di Mussolini è come un pozzo di petrolio a Predappio, se la tieni chiusa il turismo e l’indotto cala in maniera clamorosa". Dal canto suo il neoeletto Roberto Canali, il primo di centrodestra nella storia di Predappio (dal dopoguerra), replica: "E’ una tomba privata, non decidiamo noi dell’apertura, come ho detto in campagna elettorale, noi ci auspichiamo venga aperta in maniera permanente".»

Lembretes para 6 de Outubro (1)


  • A reposição de vários direitos roubados, com destaque para os salários, as pensões e os feriados;
  • O aumento do Salário Mínimo Nacional, ainda que aquém do que era necessário e possível;
  • O fim dos cortes nas pensões e o seu aumento extraordinário, em três anos consecutivos;
  • A gratuitidade dos manuais escolares nos 12 anos de escolaridade obrigatória, abrangendo mais de milhão e meio de crianças e jovens, dando um passo mais na garantia de acesso à educação em condições de igualdade;
  • O alívio no IRS sobre os rendimentos do trabalho, designadamente dos mais baixos rendimentos e intermédios, com a redução das taxas e a criação de dois novos escalões e com o alargamento do mínimo de existência, bem como com a eliminação da sobretaxa;
  • O alargamento do Passe Social Intermodal, com a redução do seu preço, garantindo um significativo alargamento do direito à mobilidade, com impactos positivos no plano ambiental e nas importações do país; (uma luta do PCP com 20 anos !)
isto e muito mais com
 a iniciativa, a contribuição
e o voto do PCP e do PEV








31 agosto 2019

30 agosto 2019

Referendo em Timor e a seguinte repressão

Há 20 anos, a solidariedade
do PCP com o povo timorense

Há  20 anos, pela primeira vez desde sempre, e até hoje, um delegado de um outro país, discursava no comício da 23ª Festa do Avante ! : tratou-se de um representante do FRETILIN e, por isso, talvez seja  justo dizer que esse comício foi a primeira das manifestações de massas que se realizaram em Portugal contra a repressão e pelo respeito da vontade do povo timorense. E no seu discurso, Carlos Carvalhas, Secretário-Geral do PCP afirmou o que se segue :


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Estamos nisto

Crónica de uma ligeireza
na 1ª página 
estampada

Dada a sofisticação do assunto (ai tanta!), três  notas prévias para nos entendermos; a primeira é que eu nunca uso por opção própria o termo «geringonça»; a segunda é que não faz sentido desacreditar um western  por nele não entrarem romanos; e a terceira é que uma coisa é o legitimo direito de cada um  ter os seus palpites, previsões ou pressentimentos e outra é fazer deduções a partir de factos estranhos à coisa.

Dito isto, importa constatar que o «i» no seu destaque não se limitou a proclamar «Geringonça: a crónica de uma morte anunciada», antes logo acrescentou, em nexo de causalidade, que «Costa não quer um governo com ministros do PCP e do BE».

Ou seja, quem tivesse chegado hoje a Portugal vindo de Shangri-La e tivesse lido a capa do «i» teria ficado a pensar que actualmente aqui temos um governo de coligação PS+PCP+BE e que ministros do PCP e do BE também se sentam semanalmente numa mesa de uma sala na Gomes Teixeira. Quando toda a gente sabe que por cá não existe nem uma coisa nem outra.

Aliás se existisse, não se chamaria, como outros (que não eu) chamam, de «geringonça». E pronto, creio que isto até já é molho a mais para um tão flagrante ligeireza.

Mexicanos nos EUA



Um trabalhador rural mexicano usa uma grossa cadeia para
 tentar puxar um tractor que se atolou na lama.

29 agosto 2019

Amazónia

Floresta recua,
pecuária avança



RIO - De 1985 a 2018, o Brasil perdeu 89 milhões de hectares de áreas naturais em todo seu território, algo como 20 vezes a área do Estado do Rio. Essa perda acompanhou o ritmo dos rebanhos, pois a abertura de pastos é o principal motor do desmatamento: no mesmo período, a área destinada à agropecuária teve um aumento de 86 milhões de hectares. "O Globo"


28 agosto 2019

Rui Rio e a «reforma» do sistema político


" E por que reparas tu

 no argueiro que está no
 olho do teu irmão e não 
vês a trave que está
 no teu olho?"

Há tantas décadas que ouço esta conversa mole que, agora, francamente nem sei o que dizer sobre as propostas de Rui Rio para uma «reforma» do sistema político, sem a qual segundo o tribuno laranja viria nem mais nem menos que «a ditadura». Mas, embora a muito custo e sem gastar explicações e argumentos que se devem guardar para os momentos decisivos, sempre me atrevo a dizer que é absolutamente estapafúrdia a ideia de os votos em branco também elegerem cadeiras vazias. Que a diminuição do número de deputados e a criação de círculos uninominais só pode conduzir a uma subrepresentação dos partidos mais pequenos. Que restituir ao PR poderes para demitir um governo fora da situação de não «funcionamento regular das instituições» até pode agradar a Marcelo mas não faz nenhuma falta à democracia portuguesa. E que, contra o clamor populista o digo, mesmo a limitação dos mandatos dos deputados também é uma forma de cavalgar a onda anti-parlamentar pois significaria que pessoas com comprovado talento e competência políticas se veriam impedidos de continuar a exercer a sua nobre função. Em síntese, Rui Rio julga que o mal da democracia está nas actuais leis que organizam o sistema político e não percebe que o desafecto em relação à política e aos políticos é um fenómeno bem mais complexo em que entra seguramente a espiral de promessas feitas e não cumpridas (lembre-se a campanha de Passos Coelho de 2011 e o que fez depois), a mistura com os negócios e interesses condenáveis, a politiquice mais ostensiva e o desprezo pelo interesse público.  E tenho a presunção de que o essencial que tinha para dizer sobre estas propostas de Rui Rio está no título deste post.