30 maio 2013

Portugal, ano da desgraça de 2013

Quando todos os
comentários são supérfluos


Ler o resto aqui.

Setenta anos depois

Um documentário que
lembra um Programa
que muitos querem esquecer


Depuis plusieurs mois, Gilles Perret filme et recueille les témoignages des acteurs ayant participé à l’élaboration et la mise en place du programme du Conseil National de la Résistance.[ que há 70 anos reunia pela primeira vez em Paris].
Ce documentaire intitulé « Les jours heureux » veut raconter l’histoire de ces quelques hommes sans qui la sécurité sociale, les retraites par répartition, le vote des femmes, les comités d’entreprise et bien d’autres choses n’existeraient pas aujourd’hui en France.
L’occasion aussi de rencontrer des historiens, des journalistes, des analystes spécialistes de la question de la déconstruction de ce programme par quelques uns et de voir que, pour tous, le constat est unanime : le programme du Conseil National de la Résistance est d’une actualité criante et il y a urgence à le rendre visible en le remettant sur le devant de la scène.

Ce documentaire a été proposé à plusieurs chaînes de télévision. Aucune n’a souhaité « prendre le risque » de raconter une telle histoire.


29 maio 2013

Mais fogo de artifício ?

Por uma vez, dou
a palavra a Durão Barroso


Como era de prever, esta provável girândola de fogo de artifício explode hoje nas páginas da maior parte da imprensa nacional e europeia. Perante isto quero humildemente confessar a minha ambivalência: por um lado, tendo presente a imensidão deste flagelo, estou disposto a considerar que tudo o que vier à rede é peixe e melhor que nada; por outro, a minha distância em relação aos altos cumes da sabedoria económica empurra-me para não perceber como é que se combate de forma sinificativa o desemprego juvenil num quadro quase geral de estagnação ou recessão económica, a não ser que, à escala da União Europeia, se desate a criar centenas de milhar de empregos fictícios com salários pagos pelos Estados ou pela União Europeia.

Entretanto, e por uma vez, será de registar que, segundo El País, a este respeito Durão Barroso declarou ontem no Parlamento Europeu o seguinte (tradução minha):« Serei muito claro, há uma proliferação de novas iniciativas quando ainda não se puseram em marcha  as antigas. Isso tira-nos credibilidade. A Comisssão impulsionou em 2011 uma garantia para o emprego juvenil que fracassou pela rejeição de quatro países: Reino Unido, Suécia, Dinamarca e Alemanha».

Com respeito pela presunção de inocência

O meu  suspeito é...

... o Sr. Jacinto Leite Capelo Rego.

nem todo o pequeno comércio está em crise.

Já não há respeito ou...

... proponho o Sec-geral
da ONU para mediador





aqui

Entretanto, como bem se compreenderá, já encomendei um escafandro anti-chamas.

28 maio 2013

Rangel e «a fadiga do regime»

Já que ele não
escreveu, escrevo eu

Com o titulo e a entrada que acima se podem ler, o deputado do PSD no PE, Paulo Rangel, no ponto 5 e final do seu artigo de hoje no Público abre mais o jogo e, referindo-se às presidenciais de 2016, escreve o seguinte (atenção aos meus sublinhados): « Por entre a esquerda e direita, muitos são os que se perfilam e muito mais os que se organizam. Mas, até agora e tanto quanto posso antecipar, todos ou quase todos raciocinam no pressuposto de que o quinto Presidente da República eleito depois do 25 de Abril será mais um - apenas mais um - a somar aos outros quatro. Os efeitos prolongados e dolorosos da situação financeira e económica do país, o descrédito generalizado dos partidos, o enraizamento paulatino da ideia de que subsiste uma crise regime podem, porém, alterar os dados da equação com que tantos se atribulam por estes dias. Um candidato carismático, que ofereça uma solução referendária de mudança de regime, pode alterar por completo as contas que estão feitas e abrir a porta a uma transição constitucional em democracia. É uma das chaves do nosso enigma político, chave essa que tem tanto de perigoso como de atractivo».

Ora, como não ando distraído com o barulho das luzes e não gosto de brincar com coisas sérias, estas palavras do dr. Paulo Rangel suscitam-me desde já as seguintes observações:

1. Longe vá o agouro  de que futuramente uma boa parte dos portugueses transformasse em «fadiga do regime» o que só podia e devia ser uma imensa fadiga das políticas sucessiva e alternadamente  aplicadas  pelo PSD,  pelo CDS e pelo PS.

2. Também eu me preocupo, e muitíssimo, com as hipotéticas, eventuais ou prováveis repercussões sobre o regime democrático que hoje temos de uma indesejavelmente muito prolongada crise social e de um processo de devastação nacional, só que não escrevo sobre isso porque não quero assustar ninguém nem fazer de pitonisa.

3. Mas, se porventura decidisse imitar Paulo Rangel e viesse aludir a um cenário em que um «carismático candidato» presidencial viesse oferecer «uma solução referendária de mudança de regime» pode toda a gente estar certa que logo acrescentaria que essa «chave do nosso enigma» tinha tudo de «perigoso» e nada de «atractivo».

4. Mais e melhor: não deixaria de explicar pormenorizadamente, para vergonha do eminente jurista que Paulo Rangel é, que, mesmo que um candidato presidencial fizesse campanha oferecendo «uma solução referendária de mudança de regime», isso, ainda que eleito, de nada lhe valeria porque, segundo  a Constituição, o Presidente da República não tem o poder de iniciativa em matéria de referendos (mas apenas o de convocar ou não referendos aprovados na AR)  e sobretudo porque a  Constituição proibe referendos sobre si própria ou sobre matérias constitucionais..

5. E dito isto, só falta dizer que, em função do exposto, o cenário tão «neutralmente» enunciado por Paulo Rangel não sõ não constituiria «uma transição constitucional em democracia» como constituiria sim uma afrontosa ruptura com a ordem constitucional e um verdadeiro golpe de Estado antidemocrático. Ou seja, assim escrevo tudo o que Paulo Rangel não quis ou não foi capaz de escrever. Por alguma razão.

27 maio 2013

Ante-estreia a 31 de Maio

"As coisas não são feitas por acaso" - documentário sobre Eduardo Gageiro
De Tiago Cravidão, com ante-estreia na próxima sexta-feira, 31 de Maio, às 21h30, na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, em Lisboa. Entrada gratuita.

Da Comissão de Auditoria Cidadã à Dívida

Uma oportuna iniciativa



O lançamento desta petição  terá lugar numa conferência de imprensa, onde serão recolhidas as primeiras assinaturas, no próximo dia 29 de Maio, quarta-feira, pelas 18h no bar/foyer do cinema São Jorge, em Lisboa.

Bem me parecia pela factura cá de casa !

Nestas coisas, Portugal disputa
sempre os lugares da frente


Notícia no i
E, se não fôr inconveniente, indelicado ou impróprio, só uma pergunta: e quanto subiram os salários e pensões ?

Cavaco no Jamor

Ele ir lá, foi mas  não se cumpriu
um requisito que eu considerava essencial



Na verdade, para além de que, no momento da entrega da Taça de Portugal, a maior parte da assistência (os adeptos do Benfica) já tinha compreensivelmente abandonado o recinto, pelo que vi e ouvi na televisão, os altifalantes não anunciaram com sonoridade e clareza que «e agora Sua Excelência o Presidente da República, Prof. Anibal Cavaco Silva vai entregar a Taça de Portugal ao capitão do Vitória de Guimarães», o que me parece um inadmissível acto de desconsideração com o titular do cargo de Presidente da República. Portanto, não se  cumpriu o requisito que neste inventado abaixo-assinado eu tinha considerado essencial:

A não perder aqui o fino olhar de Samuel.