Função pública: enorme
manifestação em Lisboa
12 novembro 2011
É preciso interditá-los já !
Pura barbárie à solta !
A notícia de que o governo pretende abolir os descontos de 50% nos pases sociais para jovens e idosos confirma que as hordas de Átila invadiram e tomaram conta dos ministérios e do governo do país. Assaltadas e roubadas já de todas as formas e feitios, a generalidade das familias portugueses com filhos a estudar veria assim os seus orçamentos familiares sofrerem um assinálavel acréscimo de despesas. E se pensarmos na maioria dos idosos portugueses, a maior parte dos quais já a roçar os limiares da mais patente pobreza, a medida é verdadeiramente cruel e desumana. Basta pensar no caso de um idoso com mais de 65 anos que actualmente compra um L1 (um dos mais baratos) por cerca de 23 Euros e que passaria a pagar por ele cerca de 46 euros. Doze meses vezes 23 Euros é igual a 276 Euros anuais de acréscimo de despesa, ou seja, mensalmente muito mais de metade de quem receber uma pensão social, metade de uma reforma mensal de 550 Euros e 40% de uma reforma mensal de 680 Euros.
Desculpem a brutalidade da afirmação, mas dir-se- ia que este pessoal que nos agride e desgoverna o país quotidianamente, tirando os que lhes são próximos, deve ter uma sonho escondido: o de que, de repente e qual abençoada praga, a esperança de vida passe para os 65 anos.
Porque hoje é sábado (313)
The Quebe Sisters Band
A sugestão nusical de hoje destaca
o conjunto de western music e folk
norte-americano
norte-americano
The Quebe Sisters Band.
Georgia in My Mind
Georgia in My Mind
11 novembro 2011
Bernardino Soares sobre o OE 2012
As palavras certas no dia de hoje
Para o Ministro da Economia carregar no factor trabalho é a única política económica que conhece. Quanto ao resto, nada diz.
Custos da electricidade a alimentar os 609 milhões de euros de lucros da EDP no primeiro semestre e a penalizar fortemente as empresas? Desconhece.
Preços dos combustíveis à medida dos 209 milhões de euros da Galp no primeiro semestre e a afundar sectores inteiros da nossa economia? Nunca ouviu falar.
Crédito inexistente ou com taxas de juro agiotas? Não é nada com ele.
Práticas monopolistas da grande distribuição (200 milhões de euros de lucros no primeiro semestre) que destroem as pequenas e médias empresas e muitos sectores produtivos? Não sabe, nem quer saber.
O Ministro da Economia é a prova de que o Governo não quer mais competitividade; quer apenas mais exploração dos trabalhadores e a destruição de milhares de pequenas e médias empresas! É a política dos “Chicago Boys” à portuguesa.
Quanto ao PS, em abono da verdade deve dizer-se que a sua posição tem coerência e que até talvez tivesse ainda mais coerência o voto a favor. É que o PS é o primeiro subscritor do pacto de agressão e naturalmente não pode enjeitar a política incluída neste orçamento.
«(...) Mais meia hora de trabalho por dia, diminuição para metade do valor das horas extraordinárias, facilitação e corte nas indemnizações de despedimento, e agora a retirada de quatro dias feriados, são tudo receitas para um mesmo resultado: pôr os trabalhadores a trabalhar mais ganhando menos.
Para o Ministro da Economia carregar no factor trabalho é a única política económica que conhece. Quanto ao resto, nada diz.
Custos da electricidade a alimentar os 609 milhões de euros de lucros da EDP no primeiro semestre e a penalizar fortemente as empresas? Desconhece.
Preços dos combustíveis à medida dos 209 milhões de euros da Galp no primeiro semestre e a afundar sectores inteiros da nossa economia? Nunca ouviu falar.
Crédito inexistente ou com taxas de juro agiotas? Não é nada com ele.
Práticas monopolistas da grande distribuição (200 milhões de euros de lucros no primeiro semestre) que destroem as pequenas e médias empresas e muitos sectores produtivos? Não sabe, nem quer saber.
O Ministro da Economia é a prova de que o Governo não quer mais competitividade; quer apenas mais exploração dos trabalhadores e a destruição de milhares de pequenas e médias empresas! É a política dos “Chicago Boys” à portuguesa.
Quanto ao PS, em abono da verdade deve dizer-se que a sua posição tem coerência e que até talvez tivesse ainda mais coerência o voto a favor. É que o PS é o primeiro subscritor do pacto de agressão e naturalmente não pode enjeitar a política incluída neste orçamento.
E não vale a pena o PS, procurando disfarçar a sua total e completa submissão à política de direita, vir mais uma vez com a estafada conversa de que o problema foi ter sido chumbado o PEC IV. Mas então se o PEC IV propunha a privatização das empresas públicas (Correios, CP, ANA, etc.), o congelamento do salário mínimo e das pensões e reformas, um corte na saúde e nas prestações sociais, o encerramento de muitas escolas, o aumento dos impostos sobre o trabalho, o aumento do IVA sobre os bens essenciais, o corte no subsídio de desemprego, entre tantas outras medidas profundamente negativas, então quem devia aprová-lo? O PCP ou a direita que aprovou o PEC I, o PEC II, o PEC III, o Orçamento para 2010 e o Orçamento para 2011 e que só por hipocrisia e cálculo político e eleitoral não aprovou o PEC IV? (...)» (texto integral aqui).
10 novembro 2011
09 novembro 2011
Como alguns não vão ao médico ...
... está bem assim ?
Tendo em conta os suspiros ou reclamações que aqui se dirigiram ao PCP, pelo manifesto interesse público e relevância da questão e como prova nada desprezível da minha abertura de espírito e capacidade de acolher exigências alheias, informo que acabo de deixar na respectiva caixa o seguinte comentário :
«Fulminado por esta ideia das «desautorizações» por parte do PCP a pessoas que, sob nome verdadeiro ou falso, escrevem nas caixas de comentários dos blogues, informo que já escrevi à Direcção do PCP a propôr o seguinte:
- que o Avante!, semanalmente e de preferência longe da rubrica «obituário», crie uma rubrica intitulada «desautorizações» com o teor que aqui exemplifico:
« A direcção do PCP entende informar os militantes do Partido e a opinião pública em geral que, na semana transacta, desautoriza as seguintes opiniões emitidas em caixas de comentários de blogues por cidadãos que se apresentaram como comunistas:
- «Chico da Foice» no «Vias de Facto»;
- «António do Martelo» no «Cinco Dias»
- «Álvaro Guevara» no «Spectrum»
(etc., etc.)
- e ,finalmente, como exigência organizativa decorrente do ponto anterior, que o PCP crie uma linha telefónica gratuita para receber informações ou sugestões sobre comentários em caixas de blogs de que se deva demarcar.»
- que o Avante!, semanalmente e de preferência longe da rubrica «obituário», crie uma rubrica intitulada «desautorizações» com o teor que aqui exemplifico:
« A direcção do PCP entende informar os militantes do Partido e a opinião pública em geral que, na semana transacta, desautoriza as seguintes opiniões emitidas em caixas de comentários de blogues por cidadãos que se apresentaram como comunistas:
- «Chico da Foice» no «Vias de Facto»;
- «António do Martelo» no «Cinco Dias»
- «Álvaro Guevara» no «Spectrum»
(etc., etc.)
- e ,finalmente, como exigência organizativa decorrente do ponto anterior, que o PCP crie uma linha telefónica gratuita para receber informações ou sugestões sobre comentários em caixas de blogs de que se deva demarcar.»
Na altura não me lembrei mas agora acrescento uma terceira sugestão à Direcção do PCP relativamente a este momentoso problema:
«- que os organismos executivos do Comité Central do PCP, após o estabelecimento de uma lista dos 50 blogues mais importantes a acompanhar, os distribua pelos seus membros para acompanhamento diário e com caracter prioritário em relação a todas as outras tarefas que lhes estão atribuidas».
08 novembro 2011
Em dia de greve nos transportes
Uma sugestão para jornalistas
No dia da justa e combativa greve dos transportes públicos, o secretáriode Estado da área e outros quadros do PSD e do CDS passaram o dia a falar do fabuloso défice das empresas públicas de transportes, alguns reconhecendo até agora algo que o PCP denuncia «há séculos», ou seja os vultuosos investimentos que deviam ser encargo governamental e que foram transferidos para essas empresas públicas, empurrando-as (coisa que o PCP também denunciou já desde tempos muito longínquos) para o endividamento interno e externo.
No meio disto tudo, não quero que este dia acabe sem lançar um apelo à comunicação social para que me explique algo que PSD e CDS deixaram na sombra todo o santo dia de hoje, a saber, que partidos estiveram nos sucessivos governos que definiram as políticas e adoptaram as decisões que conduziram ao tal arrepiante défice.
Em troca, eu pago este favor da comunicação social dando-lhe uma sugestão inocente e construtiva: se querem perceber bem esta história das empresas públicas de transportes, tirem-se das vossas tamanquinhas ou «zona de conforto» e mergulhem nos comunicados dos últimos 15 anos dos sindicatos e comissões e trabalhadores das empresas do sector; aí encontrarão dezenas e dezenas de denúncias e críticas desde ruinosas opções de gestão até gastos suptuários de legiões de administradores e seus afilhados passando pela insuficiênciadas indemnizações compensatórias e o atraso no seu pagamento, em regra debaixo sempre de um grande fio condutor - afundar, afundar até mais não para depois mais facilmente privatizar.
Pérolas dos anos 60
Finalmente, Smile
dos Beach Boys, 45 anos depois
Smile, o trabalho (deixado incompleto)
os Beach Boys deviam ter editado em 1966
dos Beach Boys, 45 anos depois
Smile, o trabalho (deixado incompleto)
os Beach Boys deviam ter editado em 1966
07 novembro 2011
Eleições de 20 de Novembro
Espanha: um remake
de qualquer coisa que já vimos
de qualquer coisa que já vimos
Na noite em que se realiza em Espanha o debate televisivo («teletienda de los recortadores», chamou-lhe Cayo Lara, da Esquerda Unida) entre Alfredo Perez Rubalcaba e Mariano Rajoy ( e em que, a meu ver, resta a Rubalcaba minorar a anunciada hecatombe eleitoral do PSOE e tentar travar a deslocação de votos para a sua esquerda), volto à sondagem divulgada em 4 de Novembro (18 mil inquiridos) pelo Centro de Investigações Sociológicas não tanto para colocar a enfâse nos seus resultados quanto a intenções de voto (que aí ficam) mas sobretudo para pôr em evidência os aparentes absurdos ou ambivalências que, para mim sem surpresa, hoje em dia se desvendam no jogo entre opiniões políticas e opções de voto. Resumindo, o ponto é este: a diferença registada entre intenções de voto no PP e no PSOE não tem o correspondente suporte nas apreciações manifestadas em respostas a outras perguntas, onde em regra o PP também se sai bastante mal.
Acredita que o PP se estivesse estado
no Governo, teria feito...
no Governo, teria feito...
Como avalia a governação do PSOE
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