... e a coisa fica mais feia
28 fevereiro 2025
27 fevereiro 2025
Aniversário
Esta canção de Jean Baptist Clément (letra) e Antoine Renard (música) foi escrita em 1866 sendo portanto anterior à Comuna de Paris (que durou de 18 de Março a 28 de Maio de 1871) e não é um canto revolucionário, mas uma cançoneta de amor. Mas, no contexto histórico daquela epopeia revolucionária, a verdade é que «le temps des cerises» ficou para sempre como um símbolo das imensas esperanças que a Comuna de Paris tinha gerado.
26 fevereiro 2025
Marcando diferença com a apatia do Partido Democrático
Bernie Sanders
está na luta
25 fevereiro 2025
Há quem ache que os EUA não beneficiam
Sondagem :
imagem da NATO
junto dos americanos
24 fevereiro 2025
Aos 80, sem mudar !
Esta mulher
não desarma !
«O elogio do sindicalismo e o impulso à resistência contra “o que aí vem” ao agradecer um prémio de carreira» («Público»)
23 fevereiro 2025
22 fevereiro 2025
Uma América muito dividida
Como vai a opinião
pública norte-americana
21 fevereiro 2025
Milhares de prejudicados
A última de Milei
para embaraço da IL
19 fevereiro 2025
Contra o tsunami do militarismo
"Guerra e paz"
18 fevereiro 2025
O frenesim da dupla Trump-Musk
Despedimentos
em massa nos EUA
Trump e Musk despediram trabalhadores que guardam armas nucleares... e voltaram atrás
16 fevereiro 2025
15 fevereiro 2025
14 fevereiro 2025
Claro, a França tem um deficit de 6%
Macron
acordou tardíssimo !
Dans le "Financial Times", Macron juge "caduque" la sacro-sainte règle de l'Union européenne du déficit à 3 %
(em Marianne)
No «Financial Times», Macron
considera «caduca» a sacrossanta
regra da União Europeia do deficit de 3%
A este respeito, só lembrar que jamais os responsáveis da UE ou os seus altos funcionários foram capazes de explicar o porquê da escolha dos 3%.
Aqui há gato !
O que querem esconder ?
«PSD quer alerta automático
para políticos saberem
quem consulta o seu património»
Alterações prevêem também que políticos e altos cargos públicos passem a dar ou não autorização para que os seus dados sejam automaticamente confirmados no fisco e notariado.»
(Público)
13 fevereiro 2025
Memória do general sem medo
Há 60 anos
a PIDE assassinava
Humberto Delgado
12 fevereiro 2025
Crescente apoio a negociações
Guerra na Ucrânia :
a opinião pública
europeia está a mudar
11 fevereiro 2025
10 fevereiro 2025
«Soluções problemáticas» ? que delicadeza no dizer !
Loucura
e descaramento
T
Trump descreve Gaza como
um “grande terreno imobiliário”
que os EUA querem “comprar»
«Presidente dos EUA continua a defender soluções problemáticas para o enclave palestiniano afectado pela guerra e convida países do Médio Oriente para a reconstrução. Netanyahu elogia “visão criativa”. (Público)
09 fevereiro 2025
Acontecimento !
No «Público» de ontem
escreveu um não atlantista
Qual o custo/benefício da participação na NATO?
- Público - Edição Lisboa
- Francisco Sousa Fialho*«Lisboa recebeu há dias a visita do Sr. Mark Rutte, actual secretário-geral da NATO, que veio pressionar o Governo português para aumentar significativamente as despesas militares. Se é certo que em Julho de 2023 os membros da NATO acordaram aumentar até 2% do PIB nacional essas despesas, tendo Portugal previsto atingir esse valor em 2029, o Sr. Rutte considera que é insuficiente e, fazendo eco das pretensões do Sr. Donald Trump, aponta para a meta dos 5%, o que no caso português implicaria um montante anual superior a 15 mil milhões de euros, a alcançar o mais rapidamente possível. Entretanto, para abrir o apetite, a próxima cimeira da NATO, prevista para Junho, prepara-se para determinar um imediato aumento para 3%.
É evidente que um tal objectivo só seria possível com subtracções dramáticas nos gastos orçamentais, entre outros, na saúde, na educação e na segurança social. E é igualmente evidente que mais de 20% de tal despesa se destinaria a importações de equipamentos militares, sobretudo dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.
Tudo isto mereceria múltiplas considerações, mas atrevo-me a levantar uma questão primordial (e talvez iconoclasta) a montante, a saber: tem Portugal interesse em permanecer membro da NATO?
Tal questão não invalida a necessidade de o país se dotar de meios de defesa apropriados e proporcionais às suas capacidades, mas parece-me que, num momento em que o Estado-membro dominante da NATO, os Estados Unidos, vocaliza ambições expansionistas e patrocina agressões genocidas no Médio Oriente, é legítimo, se não mesmo oportuno, organizar esse debate e avaliar os custos e benefícios de nos mantermos obrigados, nos termos do tratado fundador da NATO, a socorrer este ou aquele membro aventureiro face a uma eventual resposta retaliatória de um terceiro que o dito “aliado” agrida.
O Sr. almirante Melo, ex-chefe do Estado-Maior da Armada, entende que os portugueses devem estar dispostos a ir morrer lá longe, se, por absurdo exemplo, uma das ilhas finlandesas Aland for ocupada pelos russos. É uma opinião. Que eu saiba, nunca a Rússia atacou ou planeia atacar qualquer país da NATO, embora o chamado Ocidente tenha violado todos os compromissos assumidos com a Rússia de não-alargamento da NATO aos países do Leste europeu. Dirão alguns que a participação portuguesa na NATO nos protege, todavia, de uma possível agressão, seja da Rússia, seja de um outro terceiro. Ora, a meu ver, a história ensina-nos que os nossos ditos aliados só nos ajudarão militarmente se isso corresponder aos seus respectivos interesses estratégicos ou económicos, pelo que o alegado mecanismo automático de defesa colectiva obedece a outras considerações mais pragmáticas.
Sejamos realistas: alguém imagina que os russos achem necessário iniciar um conflito atacando Portugal? O Sr. Rutte admite que sim, pois avisou-nos de que andam por aí uns
barcos russos a rondar as nossas costas, porventura a prepararem um desembarque em Peniche, pelo que deveríamos triplicar a nossa frota de tanques e reforçar o stock de mísseis, mesmo que isso implicasse encerrar uns tantos hospitais e escolas.
Assinalo, enfim, que países europeus como a Irlanda ou a Suíça não são membros da NATO e, ao que consta, não vêem vantagem em entrarem no clube. E relembro que, para todos os efeitos, o Tratado de Lisboa, que rege a União Europeia, já prevê no n.º 7 do seu artigo 42.° um mecanismo de defesa colectiva (“Se um Estado-membro vier a ser alvo de agressão armada no seu território, os outros Estados-membros devem prestar-lhe auxílio e assistência por todos os meios ao seu alcance…”).
Não deixa de ser irónico que, depois de o Sr. Dijsselbloem ter cá vindo, no tempo da troika, impor políticas restritivas sobre uma população que no seu entender se comprazia em gastar o que não devia em vinho e mulheres, seja agora um seu compatriota a desembarcar na capital para nos exigir mais metralhadoras e submarinos. É para nos salvar, diz, pelo menos enquanto não adoecermos ou embrutecermos ou definharmos. Obrigadinho! Ou, se preferir um carinho: Dank je, mijn liefste!»
*Ex-membro do Serviço Jurídico da Comissão Europeia
Adenda
08 fevereiro 2025
06 fevereiro 2025
É gente do «Deus, Pátria, Família»
uma coisa que aconteceu”,
diz dirigente do Chega acusado
(Público)
05 fevereiro 2025
Notícias do processo histórico (essa coisa tão esquecida)
Viagem aos arquivos
69 anos ( melhor dizendo de
há 81 anos ) só para envergonhar
(ler o resto aqui)
04 fevereiro 2025
Na sua morte
Maria Teresa Horta,
uma voz indomável
03 fevereiro 2025
A extrema direita económica e social
O bom símbolo para
a Iniciativa Liberal
«A euforia que se viu este fim-de-semana, na convenção da Iniciativa Liberal, em torno da figura de Javier Milei, pode significar que estamos num momento de transição do partido que deixará o pensamento liberal para se juntar à direita populista de Milei.
Como se sabe, o presidente argentino é fã de Elon Musk e Donald Trump (que deu a Milei a honra de o receber logo a seguir à tomada de posse) e de Giorgia Meloni, que recentemente ofereceu a Javier Milei a nacionalidade italiana.
Até aqui, a Iniciativa Liberal tinha guardado uma prudente distância de Milei, apesar do entusiasmo com que o antigo candidato presidencial da IL, Tiago Mayan Gonçalves, recebeu a notícia da vitória do presidente argentino.
Mais do que o presidente reeeleito Rui Rocha, é preciso ver o que o potencial futuro líder da IL, Bernardo Blanco, diz na moção que levou à convenção e que foi aprovada. Blanco quer transpor para Portugal as políticas de Milei e quer uma Iniciativa Liberal que vá beber “no movimento cultural (…) protagonizado pelo presidente argentino Javier Milei”. O título dessa moção de Blanco (ele assinou várias) tem a curiosidade de usar um slogan de Milei – “Afuera, menos Estado, mais liberdade”.» (...)