27 fevereiro 2025

Aniversário

 




Esta canção de Jean Baptist Clément (letra) e Antoine Renard (música) foi escrita em 1866 sendo portanto anterior à Comuna de Paris (que durou de 18 de Março a 28 de Maio de 1871) e não é um canto revolucionário, mas uma cançoneta de amor. Mas, no contexto histórico daquela epopeia revolucionária, a verdade é que «le temps des cerises» ficou para sempre como um símbolo das imensas esperanças que a Comuna de Paris tinha gerado.

26 fevereiro 2025

Marcando diferença com a apatia do Partido Democrático

 Bernie Sanders
está na luta

«Bernie Sanders está enviando uma mensagem poderosa sobre Musk e a oligarquia. O senador está na estrada explicando exatamente o que acontece quando o homem mais rico do mundo começa a comprar poder.
Bernie Sanders está numa jornada urgente pelos estados democratas dos Estados Unidos para fazer um curso intensivo sobre como um sistema corrupto de financiamento de campanha recompensa oligarcas bilionários que agora ameaçam a democracia americana. E usa como pedra de toque uma mensagem de 162 anos do primeiro presidente republicano dos Estados Unidos(The Nation)

Castigos, processos, jornalistas escolhidos a dedo: Trump ataca liberdade de imprensa (Público)

25 fevereiro 2025

Há quem ache que os EUA não beneficiam

Sondagem :
imagem da NATO
 junto dos americanos

63% dos inquiridos acha que os ERA beneficiam muito ou o que é justo enquanto 34% consideram que não muito ou nada. Mas quanto aos republicanos 51% opinam que não muito ou nada enquanto os democratas sáo 82% os que acham que beneficiam muito ou que é justo.

24 fevereiro 2025

Aos 80, sem mudar !

 Esta mulher
não desarma !

"Jane Fonda incita à resistência
a Trump na cerimónia do
Sindicato dos Actores"

«O elogio do sindicalismo e o impulso à resistência contra “o que aí vem” ao agradecer um prémio de carreira» («Público»)


Não fui eu que disse

Em 2020 era
o «Público» que o dizia



Copiado do mural de Alfredo Barroso no Facebook

o ARTIGO DO «PÚBLICO» 
PODE SER LIDO AQUI

22 fevereiro 2025

Uma América muito dividida

 Como vai a opinião
 pública norte-americana

54% têm uma opinião desfavorável de Musk e 42% uma opinião favorável. 67% tem uma opinião desfavorável de Zuckerberg e 25% uma opinião favorável.
41% acha que Trump fará um governo melhor mas 42% acha que fará um pior. 28% acha que o governo de Trump fará acções melhores do que esperavam e 35% piores.

Porque hoje é sábado ( )

Sam Fender

21 fevereiro 2025

Milhares de prejudicados

A última de Milei
para embaraço da IL


«Usando as suas redes sociais, Milei promoveu uma criptomoeda que afirmava que ia ajudar a fazer a Argentina crescer. Mas afinal tratava-se de um alegado esquema e Milei vê-se assim envolvido no maior escândalo desde que assumiu a presidência em dezembro de 2023, estando mesmo a ser investigado pela justiça argentina. A oposição pede a sua destituição.» («Sábado»)


19 fevereiro 2025

Contra o tsunami do militarismo

"Guerra e paz"

Manuel Loff no «Público» de 19/2

«(,,,) A discussão sobre a necessidade de nos armarmos até aos dentes vai muito para lá do velho argumento da guerra como “política por outros meios” (von Clausewitz, 1832) e de todo o argumentário que, consoante as gerações e os contextos, justificou a corrida ao armamento com a ameaça soviética, depois a iraquiana, a norte-coreana, a islamista, agora a russa – e estamos à espera de que se justifique com a ameaça norte-americana a territórios UE como a Gronelândia, já agora. A securitização é, em si mesma, uma forma de regime (político, económico, social), baseado na velha tese autoritária de que nenhuma forma de liberdade e nenhum direito (individual, social) podem ser usufruídos sem que primeiro se garanta a segurança – isto é, nunca. É fundamentalmente o modelo israelita de sociedade. A ordem social e política securitária alimenta-se não apenas da sucessão de “ameaças” externas, mas também da identificação obsessiva de inimigos internos (a contestação social e política descrita como subversão e crime, os movimentos sociais e as greves como “desordem”, as minorias étnicas e religiosas como ameaças ao “nosso modo de vida”, os migrantes como “invasores”, a diversidade de modelos de vida como “ataque à família”).
Por uma via ou pela outra, o securitarismo reforça sempre este impulso autoritário que, como bem se vê desde o 11 de Setembro de 2001, tem avançado pelo planeta inteiro, mas muito particularmente pelo Ocidente, que tão arrogantemente justifica tudo quanto faz como defesa da democracia mas em cujas maiores potências se instala um autoritarismo e uma hipervigilância que associa imbricadamente Estado, as Big Tech e o complexo militar-industrial. (,,,) »

Como é sabido, ganhamos mais que os espanhois

 Escandaloso !


manchete do "JN"

18 fevereiro 2025

O frenesim da dupla Trump-Musk


Despedimentos
em massa nos EUA



Trump e Musk despediram trabalhadores que guardam armas nucleares... e voltaram atrás

«A Administração de Donald Trump despediu cerca de 300 funcionários da agência federal responsável pela segurança e desenvolvimento das armas nucleares norte-americanas, provavelmente sem compreender qual o seu papel, e viu-se forçada a readmiti-los logo a seguir. Mas está a ser complicado recuperar as pessoas despedidas, porque os telefones e endereços de correio electrónico foram desactivados imediatamente, alguns ainda mesmo antes de as pessoas terem sido dispensadas – logo, a agência não consegue contactar com elas.

Os processos de rescisão em massa na função pública federal norte-americana, desencadeados pela análise da equipa do milionário Elon Musk, estão a processar-se a uma velocidade relâmpago, e atingem pessoal altamente qualificado. Estão a tornar-se uma razia entre jovens investigadores, decapitando toda uma geração de líderes e cientistas da saúde pública, diz o New York Times.

Só na área da saúde pública, durante todo o fim-de-semana passado, os avisos de despedimento choveram nos e-mails dos cientistas, médicos e outros profissionais ligados aos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) e aos Centros de Controlo e Prevenção das Doenças dos Estados Unidos (CDC), no Departamento de Saúde e na Agência de Controlo dos Alimentos e Medicamentos (FDA), relata o New York Times.
Só nos NIH, a maior instituição financiadora de investigação de biomedicina do mundo, pelo menos 1200 pessoas foram despedidas. (...)» (Público)

14 fevereiro 2025

Claro, a França tem um deficit de 6%

 Macron
acordou tardíssimo !

Dans le "Financial Times", Macron juge "caduque" la sacro-sainte règle de l'Union européenne du déficit à 3 %
(em Marianne)

No «Financial Times», Macron
 considera «caduca» a sacrossanta
 re
gra da União Europeia do deficit de 3%

A este respeito, só lembrar que jamais os responsáveis da UE ou os seus altos funcionários foram capazes de explicar o porquê da escolha dos 3%.

Aqui há gato !

O que querem esconder ?

«PSD quer alerta automático
para políticos saberem
quem consulta o seu património»

Alterações prevêem também que políticos e altos cargos públicos passem a dar ou não autorização para que os seus dados sejam automaticamente confirmados no fisco e notariado.»

(Público)

13 fevereiro 2025

Memória do general sem medo

 Há 60 anos
 a PIDE assassinava
Humberto Delgado

Os cinco leitores eventualmente interessados podem ler aqui o artigo que publiquei em 2015 assinalando o 50º aniversário dp assassinato dp general.

12 fevereiro 2025

O livro aberto do privatizador governo da AD


Crescente apoio a negociações

Guerra na Ucrânia :
 a opinião pública
europeia está a mudar

« Negociações de paz na Ucrânia são o desfecho mais provável para os europeus
Os europeus acreditam, na sua grande maioria, que a guerra na Ucrânia irá terminar em negociações de paz e já poucos esperam uma vitória ucraniana, segundo uma sondagem do European Council on Foreign Relations (ECFR). No entanto, não é claro de que forma devem decorrer essas negociações.
Com a invasão russa da Ucrânia prestes a cumprir três anos, e com a pressão crescente do Presidente norte-americano, Donald Trump, para acabar com o conflito, os europeus parecem concordar que o momento para negociações de paz está próximo. Esta é a opinião que prevalece em todos os 14 países (Alemanha, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estónia, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido, Roménia, Suíça e Ucrânia) que participaram no inquérito do ECFR realizado entre Novembro e Dezembro.
Mesmo na Ucrânia já são mais aqueles que acreditam que um acordo será o desfecho mais provável comparado com uma vitória militar do seu país (47% face a 34%). Os resultados da sondagem mostram uma evolução acelerada da opinião pública europeia ao longo do último ano na direcção do acordo diplomático. Na Estónia, por exemplo, um dos países que mais se destaca pelo apoio dado a Kiev, a fatia da população que acreditava numa vitória ucraniana passou de 38% para 15% entre Maio e Novembro.» («Público»)


10 fevereiro 2025

«Soluções problemáticas» ? que delicadeza no dizer !

 Loucura
e descaramento
T

Trump descreve Gaza como
um “grande terreno imobiliário”
que os EUA querem “comprar»


«Presidente dos EUA continua a defender soluções problemáticas para o enclave palestiniano afectado pela guerra e convida países do Médio Oriente para a reconstrução. Netanyahu elogia “visão criativa”. (Público)


09 fevereiro 2025

JAZZ PARA O SEU DOMINGO

 Wayne Escoffery

Acontecimento !

Novidade !
 No «Público» de ontem
escreveu um não atlantista


Qual o custo/benefício da participação na NATO?

É evidente que um tal objectivo só seria possível com subtracções dramáticas nos gastos orçamentais, entre outros, na saúde, na educação e na segurança social. E é igualmente evidente que mais de 20% de tal despesa se destinaria a importações de equipamentos militares, sobretudo dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

Tudo isto mereceria múltiplas considerações, mas atrevo-me a levantar uma questão primordial (e talvez iconoclasta) a montante, a saber: tem Portugal interesse em permanecer membro da NATO?

Tal questão não invalida a necessidade de o país se dotar de meios de defesa apropriados e proporcionais às suas capacidades, mas parece-me que, num momento em que o Estado-membro dominante da NATO, os Estados Unidos, vocaliza ambições expansionistas e patrocina agressões genocidas no Médio Oriente, é legítimo, se não mesmo oportuno, organizar esse debate e avaliar os custos e benefícios de nos mantermos obrigados, nos termos do tratado fundador da NATO, a socorrer este ou aquele membro aventureiro face a uma eventual resposta retaliatória de um terceiro que o dito “aliado” agrida.

O Sr. almirante Melo, ex-chefe do Estado-Maior da Armada, entende que os portugueses devem estar dispostos a ir morrer lá longe, se, por absurdo exemplo, uma das ilhas finlandesas Aland for ocupada pelos russos. É uma opinião. Que eu saiba, nunca a Rússia atacou ou planeia atacar qualquer país da NATO, embora o chamado Ocidente tenha violado todos os compromissos assumidos com a Rússia de não-alargamento da NATO aos países do Leste europeu. Dirão alguns que a participação portuguesa na NATO nos protege, todavia, de uma possível agressão, seja da Rússia, seja de um outro terceiro. Ora, a meu ver, a história ensina-nos que os nossos ditos aliados só nos ajudarão militarmente se isso corresponder aos seus respectivos interesses estratégicos ou económicos, pelo que o alegado mecanismo automático de defesa colectiva obedece a outras considerações mais pragmáticas.

Sejamos realistas: alguém imagina que os russos achem necessário iniciar um conflito atacando Portugal? O Sr. Rutte admite que sim, pois avisou-nos de que andam por aí uns

barcos russos a rondar as nossas costas, porventura a prepararem um desembarque em Peniche, pelo que deveríamos triplicar a nossa frota de tanques e reforçar o stock de mísseis, mesmo que isso implicasse encerrar uns tantos hospitais e escolas.

Assinalo, enfim, que países europeus como a Irlanda ou a Suíça não são membros da NATO e, ao que consta, não vêem vantagem em entrarem no clube. E relembro que, para todos os efeitos, o Tratado de Lisboa, que rege a União Europeia, já prevê no n.º 7 do seu artigo 42.° um mecanismo de defesa colectiva (“Se um Estado-membro vier a ser alvo de agressão armada no seu território, os outros Estados-membros devem prestar-lhe auxílio e assistência por todos os meios ao seu alcance…”).

Não deixa de ser irónico que, depois de o Sr. Dijsselbloem ter cá vindo, no tempo da troika, impor políticas restritivas sobre uma população que no seu entender se comprazia em gastar o que não devia em vinho e mulheres, seja agora um seu compatriota a desembarcar na capital para nos exigir mais metralhadoras e submarinos. É para nos salvar, diz, pelo menos enquanto não adoecermos ou embrutecermos ou definharmos. Obrigadinho! Ou, se preferir um carinho: Dank je, mijn liefste!»

*Ex-membro do Serviço Jurídico da Comissão Europeia

Adenda

Por mim só acrescentaria que o nº 2 do artº 7º da Constituição da República estabelece que  « Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares, bem como o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

06 fevereiro 2025

Dois cartoons

Trump e Gaza

 


-Benvindos ao novo resort Trump GAZA
LAGO - a Riviera do Médio Oriente

É gente do «Deus, Pátria, Família»

 Mais um caso para o Chega

Prostituição de menor. “Foi
 uma coisa que aconteceu”,
 diz dirigente do Chega acusado
(Público)

05 fevereiro 2025

Notícias do processo histórico (essa coisa tão esquecida)

 Viagem aos arquivos

4.2.2013
Palavras insuspeitas de há
69 anos
( melhor dizendo de
 há 81 anos ) só para envergonhar
os neoliberais de hoje


A edição do orgão da Democracia Cristã de 25 de Abril de 1945
Lendo a fascinante Storia dell'Italia Partigiana (1943-1945), de Giorgio Bocca, encontro 19 linhas que foram publicadas no Popolo clandestino de 23 de Agosto de 1944, isto é quando grande parte da Itália ainda estava ocupada por nazis e fascistas e quando a resistência antifascista armada pagava um alto preço em vidas e sangue. Ponto importante e por demais esclarecedor é que essas palavras não foram escritas nem pelo PCI (Partido Comunista Italiano) nem pelo PSI (Partido Socialista Italiano) mas pela direcção da Democracia Cristã no norte(*) de Itália e diziam o seguinte para suprema vergonha das forças e personalidades neoliberais dos dias de hoje:

 (ler o resto aqui)

04 fevereiro 2025

Na sua morte

 Maria Teresa Horta,
uma voz indomável

Velório entre as 18 e as 22 hs, quarta-feira. na Basílica da Estrela.

03 fevereiro 2025

A extrema direita económica e social

 O bom símbolo para
 a Iniciativa Liberal


«A euforia que se viu este fim-de-semana, na convenção da Iniciativa Liberal, em torno da figura de Javier Milei, pode significar que estamos num momento de transição do partido que deixará o pensamento liberal para se juntar à direita populista de Milei.

Como se sabe, o presidente argentino é fã de Elon Musk e Donald Trump (que deu a Milei a honra de o receber logo a seguir à tomada de posse) e de Giorgia Meloni, que recentemente ofereceu a Javier Milei a nacionalidade italiana.
Até aqui, a Iniciativa Liberal tinha guardado uma prudente distância de Milei, apesar do entusiasmo com que o antigo candidato presidencial da IL, Tiago Mayan Gonçalves, recebeu a notícia da vitória do presidente argentino.

 

Mas agora parece que as comportas que separavam a Iniciativa Liberal de Javier Milei cederam. Enquanto na Argentina milhares de pessoas se manifestavam contra as declarações homofóbicas e antifeministas de Milei no Fórum de Davos, em Loures um partido elevava Milei aos céus.

Mais do que o presidente reeeleito Rui Rocha, é preciso ver o que o potencial futuro líder da IL, Bernardo Blanco, diz na moção que levou à convenção e que foi aprovada. Blanco quer transpor para Portugal as políticas de Milei e quer uma Iniciativa Liberal que vá beber “no movimento cultural (…) protagonizado pelo presidente argentino Javier Milei”. O título dessa moção de Blanco (ele assinou várias) tem a curiosidade de usar um slogan de Milei – “Afuera, menos Estado, mais liberdade”.» (...)

Indispensável !

 "Ainda estou aqui" -
um filme a náo perder !