23 abril 2022

Já se esqueceram

 Em 1 de Setembro de
 201
4 o «Público» falava assim

- em peça da autoria do jornalista Alexandre Martins

4 comentários:

  1. Não é só Azov. Também são «Dnipro», «Aidar», «Donbass», «Shakhtar», «Pravy Sektor», «Centuria» e «C-14».

    Um dos comandantes Nazis e que ainda está encurralado na planta industrial de Azovstal, chama-se Denis Prokopenko (também conhecido por «Radish»). Este membro do batalhão Azov foi elevado a estatuto de herói nacional pelo governo de Zeleski.

    Para os que não conhecem Stepan Bandera (como os inocentes do BE e do Livre - hoje muito anticomunistas por causa da Rússia), este foi admirador de outro Nazi chamado Mykola Mikhnovs'kyi, um seguidor de Mussolini. Este predicava uma Ucrânia unida que se estendia desde os Cárpatos até ao Caucaso, livre de russos, ciganos, polacos, magiares, romanos e judeus.

    É curioso como membros do BE e do Livre esquecem isto e entendem que os Nazis são os russos. É ler o blog anormal «Entre as Brumas da Memória» de uma «tia» chamada Joana Lopes, hoje muito anticomunista e russófoba. Os parceiros desta senhora, nos comentários, sobre a existência de Nazis na Ucrânia falam em mentiras e meias verdades (quais?) Acreditam que as punições aos ciganos e pró-russos atados a postes e árvores estão de acordo com a lei ucraniana. Creio que isto diz tudo sobre um blog e uma senhora que até se autoproclama «de esquerda». Neste momento, no blog desta senhora o tratamento dado aos comunistas é quase igual ao que a PIDE dava antes do 25 de Abril de 1974.

    O tempo vai dar razão aos soldados que estão a «desnazificar» a Ucrânia. A estes soldados fica a minha dívida de gratidão.

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  2. Apenas uma ligeira correcção em relação à peça jornalística de Alexandre Martins publicada no jornal Público intitulada " Azov, o batalhão neonazi que vai defender Mariupol", ela não é do dia 1 de Setembro mas sim do dia seguinte, dia 2 de Setembro de 2014 e vem publicada na pág. 19. É um artigo interessante que em que citando uma reportagem efectuada pelo correspondente do Jornal Telegraph com alguns homens deste Batalhão Azov é dito a propósito da ideologia deste Batalhão " A missão histórica da nossa nação neste momento crucial é liderar as raças brancas do mundo numa cruzada final pela sua sobrevivência. Uma cruzada contra os sub-humanos liderados por semitas".
    Esta tudo dito.

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  3. A partir do testemunho de um soldado ucraniano feito prisioneiro, a situação em Azovstal é caótica, ao ponto de efetuarem as intervenções cirúrgicas no chão.
    Em Mariupol, o exército russo juntamente com o exército da República de Donetsk estão a encontrar muitos indícios e provas do nazismo do batalhão Azov, como ligações ao passado nazi alemão.
    Confrontados com estes aspetos, alguns membros do BE e Livre reivindicam o nazismo na Rússia e que Putin está a ajudar nazis na Europa. Em relação à verdade, tanto BE, Livre e PS funcionam como meios de desinformação e divisão. Quanto mais baralhados e confusos melhor, parece ser o lema desta gente.

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  4. É pena que vozes, como à do Augusto, não esteja aqui para comentar esta realidade na Ucrânia - o facto de existir Nazismo que chega a idolatrar os Nazis alemães responsáveis pela carnificina e massacres contra o povo da ex-União Soviética.
    O próprio sentido de «desnazificar» ganha sentido se pensarmos na cultura russa e nas comemorações do dia da vitória (9 de Maio), com o desfile daqueles que estão vivos segurando os retratos de todos aqueles que morreram e combateram na guerra patriótica.
    Quando se trata de verdadeiros Nazis, as vozes da propaganda calam-se ou, então como no caso de Augusto e afins, desatam em impropérios contra Putin e como este apoia a extrema direita na Europa. Infelizmente, estes Augustos e afins têm vistas curtas, pois o que faz Putin com Nicolás Maduro ou com Miguel Días-Canel? Será que o presidente da Venezuela também é de extrema-direita? O que faz Putin com o secretário do Partido Comunista da Rússia? Será que o PCR também é de extrema-direita?
    Os Augustos e afins, bem como bloquistas, ditos livres, entre outros, sofrem de enorme desorientação, consoante o volume ou ritmo da desinformação.

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