03 fevereiro 2022

Ao que ele chegou

 Carvalho pede «diálogo»
 com a extrema-direita

O director do «Público» que há bem pouco tempo festejou deslumbrado o fim da «geringonça» acaba de escrever que «Tanto como reaprender a lidar com um governo maioritário, os deputados desta oposição traumatizada terão de aprender a dialogar com a extrema-direita».

Fica escrito e repetido para que se saiba o que certos contentamentos têm por detrás.

1 comentário:

  1. O trabalho de alguns repórteres ou ditos jornalistas da nossa comunicação social é verdadeiramente irresponsável, senão mesmo perigoso.
    Veja-se a capa da revista «Sábado», hoje, se aquilo é (ou não é) propaganda indireta ao «Chega»? Quantas vezes o fizeram, ao longo do tempo em que André Ventura foi deputado na AR?
    Veja-se também os pequenos apontamentos de reportagem da obscura Cândida Pinto, na Ucrânia, sem nunca mencionar uma vez que seja a brigada «Azov» nazi, uma das responsáveis dos 14 mil mortos civis no Donbass, desde o princípio da guerra, em 2014. Presta-se a pequenas entrevistas banais para dar a ideia que aquilo que ela transmite é a verdade. Recordemo-nos do modo como quis cobrir as notícias no Iraque, durante a guerra, na altura em muitos iraquianos eram massacrados, fazendo ostentar o véu para a câmara, com um sorriso.
    Recordemos também a forma cobarde e cínica com que Carlos Fino recebeu os invasores americanos em Bagdade, em 2003, emprestando o seu telefone a um dos selvagens comandantes que entraram no hotel onde estava.
    Tantos exemplos de irresponsabilidade e falta de ética.


    ResponderEliminar