28 fevereiro 2021

27 fevereiro 2021

Aniversário da chafarica

 






Só nesta segunda vida 7228 posts

Está visto

 Ninguém escapa ao
 poder dos directos
 das televisões


No «Público» de hoje até uma pessoa sensata e responsável como o líder parlamentar do BE colocou as filas de ambulância à porta dos hospitais na sua descrição do sufoco que em termos sanitários se viveu há pouco tempo. Pouco importa pois que, a seguir a ene directos das televisões, se tenha sabido que uma imensa maioria desses casos nada tinha que ver com situações de Covid, que muitos resultavam de uma indevida escolha dos utentes (recurso a ambulâncias para ir às urgências) e que as filas logo tenham desaparecido com um novo sistema de triagem. Está realmente visto: estamos todos prisioneiros das imagens de telejornais.

O que não mudou nos Estados Unidos

 EUA poupam o mandante




Porque hoje é sábado ( )

 Julien Baker



26 fevereiro 2021

Coisas do «Público»

 A jornada de luta
 que nunca existiu

Se não me engano, folheio o PDF do «Público» de hoje e não encontro nenhuma referência à jornada nacional de luta ontem promovida pela CGTP em diversas cidades. Mas estejam os leitores descansados que, mais cedo ou mais tarde, alguém virá escrever no «Público» que o movimento sindical unitário faleceu vítima da pandemia.

Vacinação

 Um cartoon
 por uma boa causa

arregacem as mangas

24 fevereiro 2021

Por iniciativa da CDU de Beja

Salvar o Alentejo
antes que seja tarde

«A Assembleia Municipal de Beja avançou com uma iniciativa inédita no poder autárquico regional sob proposta da CDU: ordenou a elaboração de um relatório sobre o impacto das culturas intensivas no concelho. E o resultado obriga a uma reflexão.»
«(...)Prestes a completarem-se duas décadas do encerramento das comportas da barragem de Alqueva (8 de Fevereiro de 2002), a Assembleia Municipal de Beja apresentou, na sua reunião de segunda-feira à noite, o relatório Reflexões sobre a Intensificação da Agricultura – Perspectivas e Impactos” sobre o impacto do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA) na região. E as conclusões são pouco animadoras: desde os impactos no solo ao pouco retorno para as populações locais, passando pela destruição da paisagem, o actual modo produtivo na área regada está a ter uma factura muito pesada.» ( Público online)

23 fevereiro 2021

Uma carta aberta

 Uma iniciativa
muito oportuna

«Sabemos que há uma pandemia – e que o SARS-CoV-2, em vez de se deixar ficar a dizimar pessoas no chamado Terceiro Mundo, resolveu ser mais igualitário e fazer pesadas baixas em países menos habituados a essas crises sanitárias.

Sabemos que não há poções mágicas – as vacinas não se fazem à velocidade desejada e as farmacêuticas são poderosas entidades mercantis.

Sabemos que, mesmo cumprindo os cuidados tantas vezes repetidos – distância física, máscara a tapar boca e nariz, lavagem insistente das mãos, confinamento máximo –, qualquer um de nós, ou um dos nossos familiares e amigos, pode ser vítima da doença e que isso causa medo a todos, incluindo a jornalistas, fazedores de opinião e responsáveis de órgãos de informação.

Sabemos também que os média estão em crise, que sofrem a ameaça das redes sociais, a competição por audiências, as redações desfalcadas, os ritmos de trabalho acelerados impostos aos que nelas restam, a precariedade laboral de muitos jornalistas.

Mas mesmo sabendo tudo isto, assinalamos a excessiva duração dos telejornais, contraproducente em termos informativos. Não aceitamos o tom agressivo, quase inquisitorial, usado em algumas entrevistas, condicionando o pensamento e a respostas dos entrevistados. Não aceitamos a obsessão opinativa, destinada a condicionar a receção da notícia, em detrimento de uma saudável preocupação pedagógica de informar. E não podemos admitir o estilo acusatório com que vários jornalistas se insurgem contra governantes, cientistas e até o infatigável pessoal de saúde por, alegadamente, não terem sabido prever o imprevisível – doenças desconhecidas, mutações virais – nem antever medidas definitivas, soluções que nos permitissem, a nós, felizes desconhecedores das agruras do método científico, sair à rua sem máscara e sem medo, perspetivar o futuro.

Mesmo sabendo a importância da informação sobre a pandemia, não podemos aceitar o apontar incessante de culpados, os libelos acusatórios contra responsáveis do Governo e da DGS, as pseudonotícias (que só contribuem para lançar o pânico) sobre o “caos” nos hospitais, a “catástrofe”, a “rutura” sempre anunciada, com a hipotética “escolha entre quem vive e quem morre”, a sistemática invasão dos espaços hospitalares, incluindo enfermarias, a falta de respeito pela privacidade dos doentes, a ladainha dos números de infetados e mortos que acaba por os banalizar, o tempo de antena dado a falsos especialistas, as entrevistas feitas a pessoas que nada sabem do assunto, as imagens, repetidas até à náusea, de agulhas a serem espetadas em braços, ventiladores, filas de ambulâncias, médicos, enfermeiros e auxiliares em corredores e salas de hospitais. Para não falar das mesmas imagens repetidas constantemente ao longo dos telejornais do mesmo dia ou até de vários dias, ou da omnipresença de representantes das mesmas corporações profissionais, mais interessados em promoção pessoal do que em pedagogia da pandemia.

Enfim, sabemos que há uma pandemia causada pelo SARS-CoV-2, mas também sabemos que há uma diferença entre informação, especulação e espetáculo. E entre bom e mau jornalismo.

Consideramos inaceitável a agenda política dos diversos canais televisivos generalistas, sobretudo no Serviço Público de Televisão.

Como cidadãs e cidadãos, exigimos uma informação que respeite princípios éticos, sobriedade e contenção. E, sobretudo, que respeite a democracia.

Subscritores

Abílio Hernandez, Professor universitário; Alberto Melo, Dirigente associativo; Alfredo Caldeira, Jurista; Alice Vieira, Escritora; Ana Benavente, Professora universitária; Ana Maria Pereirinha, Tradutora; António Rodrigues, Médico; António Teodoro, Professor universitário; Avelino Rodrigues, Jornalista; Bárbara Bulhosa, Editora; Diana Andringa, Jornalista; Eduardo Paz Ferreira, Professor universitário; Elísio Estanque, Professor universitário; Fernando Mora Ramos, Encenador; Graça Aníbal, Professora; Graça Castanheira, Realizadora; Helder Mateus da Costa, Encenador; Helena Cabeçadas, Antropóloga; Helena Pato, Professora; Isabel do Carmo, Médica; J.-M. Nobre-Correia, Professor universitário; Jorge Silva Melo, Encenador; José Rebelo, Professor universitário; José Reis, Professor universitário; José Vítor Malheiros, Consultor de Comunicação de Ciência; Luís Farinha, Investigador; Luís Januário, Médico; Manuel Carvalho da Silva, Sociólogo; Manuela Vieira da Silva, Médica; Maria do Rosário Gama, Professora; Maria Emília Brederode Santos, Pedagoga; Maria Manuel Viana, Escritora; Maria Teresa Horta, Escritora; Mário de Carvalho, Escritor; Paula Coutinho, Médica intensivista; Pedro Campiche, Artista multidisciplinar; Rita Rato, Directora do Museu do Aljube; Rui Bebiano, Professor universitário; Rui Pato, Médico; São José Lapa, Actriz; Tiago Rodrigues, Encenador; Vasco Lourenço, Capitão de Abril

Os autores escrevem segundo o novo acor

22 fevereiro 2021

Desemprego

 Isto está feio


«No fim do mês de Janeiro de 2021, estavam registados 424.359 desempregados em Portugal. São mais 103.801 face ao mesmo mês de 2020 e mais 22.105 face a Dezembro último. O número de desempregados inscritos no IEFP atinge assim um novo máximo desde Maio de 2017, com um aumento de 5,5% no fim do primeiro mês de 2021, em que o confinamento foi retomado em Portugal.» (Público online)

20 fevereiro 2021

Ironias da história

 

Como não se pode deixar de saber , a Reforma Agrária, para além de muitas outras coisas, constituiu historicamente um processo de luta de classes (entre o proletariado rural e os latifundiários). Assim sendo, creio ser legítimo concluir que António Barreto está com saudades da Reforma Agrária. E talvez, quem sabe, do tempo em que o seu nome decorava muros e paredes do país. Nunca é tarde para uma boa embora involuntária auto-crítica.

Eles não brincam em serviço

 Maravilhas
da saúde privada



JN
Pediram-lhe 300 Euros para ser tratada no hospital privado

Porque hoje é sábado ( )

 Ada Rovatti

19 fevereiro 2021

Voto contra do PS

 Na hora da verdade
 a direita abstém-se

«O PCP, contrapondo a proposta do Governo de atribuir um apoio único no valor de um Indexante dos Apoios Sociais (IAS) — 438,81 euros — aos trabalhadores das artes afectados pela covid-19, sugeria um apoio mensal de 658,21 euros (1,5 vezes o IAS), a manter enquanto durassem as medidas excepcionais de resposta à pandemia, mas esse projecto de lei também foi chumbado. »

«Os projectos de lei do Bloco de Esquerda (BE), do PAN, do PCP e da deputada não-inscrita Cristina Rodrigues com medidas de apoio aos trabalhadores das artes e aos espaços culturais afectados pelo cenário de crise que o segundo confinamento veio agravar foram rejeitados no plenário desta quinta-feira, na Assembleia da República. O grupo parlamentar do PS votou contra todas as propostas; o projecto de lei do BE teve duas abstenções (PSD e CDS), os do PAN e do PCP três (PSD, CDS e Iniciativa Liberal) ».(«Público online»)


18 fevereiro 2021

Um artigo interessante

 Sobre o fascismo digital

«Eventualmente, dada a revolução digital, o fascismo clássico teve que se transformar em fascismo digital. Assim como o capitalismo, o fascismo não é um sistema definido de uma vez por todas. Muda com o tempo. Nem o capitalismo nem o fascismo são um fato consumado. Não são casos encerrados. O fim da história sem sentido não está à vista.

Assim como o fascismo clássico fez há cem anos, o fascismo digital usa as novas tecnologias a seu favor. Quando surgiram imagens em movimento, o fascismo italiano as usou, assim como o nazismo alemão. O fascismo clássico contava com uma nova máquina: rádio. Hoje, sua prole conta com computadores, tablets, iPads e celulares.»

em inglês aqui

17 fevereiro 2021

Um artigo de LUISA TIAGO DE OLIVEIRA

 Uma resposta bem dada


Extracto do artigo, intitulado «Uma falsa questão» de Luísa Tiago de Oliveira no Público de hoje em resposta ao artigo (título acima) de Duncan Simpson no Público de 14,2.2o21 :
«Ao querer chamar bombasticamente a atenção do leitor através de um absurdo lógico (como se alguma vez um povo pudesse ser todo ele cúmplice de uma polícia política), o autor poderia apenas estar a arranjar um título apelativo.
No entanto, a dicotomia “vítimas” e “cúmplices” é reforçada quando se opõe a minoria de opositores ao vasto “resto da população”, o que resulta em sugerir que uma grande maioria de portugueses aderiu e até manipulava a PIDE. As “vítimas” seriam os poucos que se teriam oposto ao Estado Novo; os “cúmplices” a grande maioria da população: esta é a visão de Duncan Simpson. Trata-se, no mínimo, de uma visão cor-de-rosa do Estado Novo.»

A totalidade do artigo está disponível na página do Facebook de Luísa Tiago de Oliveira. Por mim, só quero acrescentar acessoriamente que Duncan Simpson atribui relevante importância às 526 cartas que encontrou de cidadãos a fazer denúncias à PIDE cabendo-me a mim lembrar que muitos mais foram os democratas signatários de abaixos-assinados contra a ditadura, imensamente mais os 50 mil portugueses que assinaram as chamadas «listas do MUD» ou a centena de milhar que acolheu Humberto Delgado no Porto. E permito-rematar ainda que à pergunta de Dincan Simpson os portugueses responderam «Vítimas !» n0 1º de Maio de 1974 por todo o país.


A 100%

 Cronologia
de uma boa medida

em 21 de Janeiro

Hoje
Público

16 fevereiro 2021

Um imenso adeus

 Aquela voz.
Carmen Dolores
1924-2021


Da sua brilhante carreira cada um recordará momentos e passos (conformes à sua idade e experiência) desta extraordinária actriz e desta voz sublime que nos fez tanta companhia. Mas eu recordo sobretudo a magnifica mas reprimida aventura do Teatro Moderno de Lisboa e aquela palestra que, em meados dos anos 6o, a Secção Cultural da União Desportiva Vilafranquense organizou sobre a obra de José Gomes Ferreira em que leu poemas ao lado do Fernando Assis Pacheco. Apenas duas coisas que também dizem muito sobre o sólido compromisso cívico desta mulher que agora nos deixou.

O que muitos esqueceram

 A extrema direita
de Salvini voltou
ao governo de Itália

Itália: Draghi branqueia Salvini,
e os media entusiasmam-se

«Os jornais que ontem diabolizavam a Liga de Matteo Salvini saúdam hoje o governo Draghi, onde o o partido de extrema-direita contará com três ministros. Em nome de que lógica ?»


Em francês aqui

15 fevereiro 2021

Não transformar o passado em presente

 Não havia necessidade

Até porque suponho que o PR não foi ao funeral de nenhum dos militares de Abril que já faleceram durante o seu mandato e a quem devemos o que nem as mais altas condecorações pagariam.
E, para evitar interpretações erradas, esclareço que este post não é nada incompatível com o respeito que é devido ao quase milhão de jovens portugueses que foram obrigados a participar nas guerras coloniais.

13 fevereiro 2021

Um devoto de Draghi

 A alta velocidade
de Rui Tavares

Num artigo no «Público» (de dia 12) de comovente deslumbramento com a formação do novo governo de salada italiana presidido por Mário Draghi, Rui Tavares refere quase a terminar que « a administração Biden incluiu no seu portfólio de transportes o projeto de comboio “hyperloop” que permitiria fazer mais de 400 quilómetros em meia hora — imagine-se, se possível, Porto-Lisboa em 20 minutos). »

Ora diz-me o que aprendi na primária que fazer 400 Km em meia hora exige uma velocidade de 800 km. por hora, o que a este conservador, falho de ambição e não especialista em ferrovia me parece um pouco estonteante e nada urgente. E, por isso, temo que se Draghi seguir as ambições ferroviárias de Tavares acabe por se estampar.

Porque hoje é sábado ( )

 Dominique Fils-Aimé 

12 fevereiro 2021

Tudo o que não havia com um voto contra o OE 2021

 «Débeis paliativos»
ou medidas importantes
 para centenas de milhar de portugueses?

Numa peça do Público a propósito da moção que o BE vai levar à sua próxima Convenção lê-se o seguinte: «O texto prossegue em acusar “a política de débeis paliativos” do PS se estar “confortada à direita pelo apoio do Presidente da República e legitimada à esquerda pelo PCP e pelo PAN”.

Leia-se agora o resumo breve e por isso incompleto feito por João Oliveira no XXi Congresso do PCP sobre o que o PCP conquistou no OE para 2021:

«A partir da aprovação de propostas apresentadas pelo PCP, o Orçamento passou a incluir um aumento significativo das verbas destinadas ao reforço do SNS, à contratação de profissionais de saúde, ao investimento em equipamentos hospitalares e à recuperação de consultas em atraso, ao reforço dos cuidados intensivos e das equipas de saúde pública; consagrou o pagamento dos salários [lay off] por inteiro e o prolongamento do subsídio de desemprego por 6 meses; passou a garantir o subsídio de risco aos trabalhadores de todos os serviços essenciais da responsabilidade do Estado; passou a prever que as MPME tenham acesso a apoios para assegurar o pagamento de salários e sejam dispensadas do Pagamento por Conta; inscreveu a criação de um apoio ao trabalho artístico e cultural para que a actividade seja retomada em condições de segurança sanitária; inscreveu a contratação de 5000 auxiliares e técnicos para as escolas e 2500 profissionais para as forças e serviços de segurança; alargou o aumento de € 10 euros das pensões e garantiu que seja pago a partir de Janeiro.»

Tudo visto, só me resta acrescentar sobriamente que votar contra na generalidade do OE era nem sequer haver discussão na  especialidade e votar contra na votação final era deitar tudo isto e algo mais a perder e ficarmos condenados a um paupérimo e incapaz regime de duodécimos. Mas cada um saberá as coisas a que dá importância.

Uma boa notícia

 Historiadores de Coimbra
abandonam projecto
do Museu Salazar

«O Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) anunciou que vai abandonar o projeto "Rede de Centros de Interpretação e/ou Casas-Museu de História e Memória Política da Primeira República e do Estado Novo".

Este centro da Universidade de Coimbra (UC) justifica que a decisão, tomada um ano e meio depois de o projeto ter sido desencadeado, se deve a "dificuldades entretanto surgidas na manutenção da integralidade da rede" e à "falta de consenso entre os parceiros"

ler aqui

11 fevereiro 2021

2º referendo à IVG (11.2.2007)

 Há 14 anos  estivemos
 nesta batalha vitoriosa


Desconfinem os livros todos

 Uma meia verdade
insuficiente

O título do DN é este mas o que as notícias nos dizem é que o decreto do estado de emergência volta a autorizar a venda de livros nos super e hipermercados. Depreendendo-se que as livrarias teriam de continuar encerradas, o que venho considerar um absurdo e uma discriminação inaceitável. Na verdade, as livrarias não são infelizmente conhecidas por gerarem grande afluência de pessoas e, por isso, oferecem garantias de segurança sanitária bem superior aos super e hipermercados. Desconfinem-se pois os livros todos e não apenas os do Continente, do Pingo Doce e similares !

10 fevereiro 2021

08 fevereiro 2021

Uma notícia nada católica

 Ora bem.

«Para a mais jovem geração de polacos, a aliança entre o nacionalismo e a piedade - entre o PiS e a Igreja Católica - é nefasta e está a gerar uma sociedade de amarras e proibições. O aborto foi proibido, a comunidade LGBT é perseguida, os padres fazem comícios e há o lastro dos abusos sexuais.» (Público online)

06 fevereiro 2021

6.000 milhões de euros !

 Notícia sobre
 os grandes patriotas

«As controversas amnistias fiscais lançadas pelos Governos de José Sócrates e Pedro Passos Coelho permitiram a 3592 contribuintes legalizar junto do fisco 6000 milhões de euros escondidos no estrangeiro, ficando a salvo de infracções criminais e beneficiando de convidativas taxas de regularização (2,5%, 5% ou 7,5%), indica um relatório que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) entregou esta semana no Parlamento.»

«Inspeccionados pelo fisco justificaram dinheiro escondido no estrangeiro com a Revolução do 25 de Abril, heranças ou actividades no exterior. Cerca de 190 contribuintes com fortuna aderiram. Regimes permitiram escapar de infracções.» (Público)

Afinal é possível



Capa do JN

Porque hoje é sábado ( )

 Hayley Williams


A União Europeia e as vacinas

 

Vacinas: porque a UE faz menos bem
 do que os Estados Unidos e Reino Unido
em françês, aqui

05 fevereiro 2021

António Guerreiro no «Ipsilon»

 Uma crónica notável

«A quem se dispõe a ver e ouvir os principais noticiários televisivos, à noite, pelas 20h, em qualquer um dos principais canais (RTP1 — salva-se a RTP2 — SIC e TVI) é-lhe infligida uma dose superlativa e alongada de notícias e reportagens sobre o Covid-19 que são exactamente iguais às notícias e reportagens do dia anterior, quase iguais às da semana anterior e horizontalmente encadeadas, sem picos nem descontinuidades, nas do mês anterior. A única coisa que difere é o teor de dramatismo, a acentuação, a mímica dos jornalistas (categoria na qual o vencedor absoluto é o clown José Rodrigues dos Santos). Todos os dias, o empenho destes jornalistas em nos fazer imergir na peça que eles interpretam em vários andamentos (perigo, desastre, tragédia apocalipse) deixa-nos obtusos, anestesiados, irritados ou aterrorizados, conforme o nosso grau de permeabilidade e de “literacia mediática”, como se diz hoje. Sem negar a gravidade da pandemia, devemos perceber que quanto mais este jornalismo obeso e com a cegueira da enumeração se aplica a mostrar menos dá a ver, quanto mais imagens nos fornece mais visão nos confisca, quanto mais nos quer convencer de que toca a realidade e a verdade mais produz ficção e mentira. Este jornalismo da mesmice — dos mesmos factos, das mesmas pessoas e do mesmo tom — que encena pela redundância uma ilusão de totalidade (e que, por isso, precisa sempre de muito tempo, é uma espécie de roman-fleuve diário) coloca-nos perante um enigma: os jornalistas fazem-no por genuína convicção, por convicção induzida através de um mecanismo coercivo, ou sem nenhuma convicção, mas enquanto funcionários pragmáticos? Ficaríamos a saber alguma coisa de útil e mais aprofundada se eles se dispusessem a falar da sua profissão e das circunstâncias em que trabalham sem ser para cantar hinos e celebrar os sucessos da instituição que lhes dá emprego. John Maynard Keynes disse uma vez dos seus pares: “Os economistas estão ao volante da nossa sociedade, mas deviam estar no banco de trás”. É justo e razoável achar que Keynes tinha razão em 1946, quando fez essa afirmação, e continua a tê-la hoje. Vão para ele os créditos se dissermos mais ou menos o mesmo de quem vai ao volante deste jornalismo que nos é servido diariamente na televisão (não falo agora dos jornais porque aí, apesar de tudo, a paisagem é menos monótona e mais plural). (...)»

PSD Açores

 Parece
 que a fome era muita

capa do «Expresso»

04 fevereiro 2021

Apresentação hoje

 100 anos
 de luta em livro


O livro 100 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria, pela Democracia e o Socialismo é apresentado hoje às 18 horas numa sessão pública em Lisboa, com transmissão em directo nas plataformas online do PCP. A sessão conta com a participação de Jerónimo de Sousa.

A obra é constituída por 15 capítulos cronológicos, 22 capítulos temáticos e um capítulo final de síntese, onde se procura descrever, relacionar e analisar momentos, documentos e acontecimentos da vida do PCP de modo a contribuir para o conhecimento, compreensão e divulgação de elementos significativos da sua formação, organização e intervenção ao longo de 100 anos, composto por mais de 900 imagens, de documentos e cartazes a fotografias da luta, da resistência e da confiança no futuro.

De referir também o cuidado da edição, com 304 páginas a cores em papel couché mate de 170 gramas, de capa dura, num formato tipo álbum, de 24x28,5cm.

O livro estará disponível nas organizações do Partido, nos Centros de Trabalho do PCP e aqui.

O preço de venda ao público é de 25€, mas estará desde logo com uma promoção de 10%.
Também pode acompanhar a apresentação do livro «100 Anos de Luta» através dos canais do PCP na internetFacebook , YouTube , Twitter e Instagram

02 fevereiro 2021