13 dezembro 2019

Derrota trabalhista sem dúvida

Depois de hora e horas
a falarem só de deputados 
eleitos, eu venho divulgar
 os votos e percentagens


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Boris J0hnson obtém 43,% dos
votos
mas ganha 56% dos deputados.
É o resultado dos círculos
uninominais a uma volta.


Num círculo nacional com um
 método proporcional puro, Boris não
 teria a maioria absoluta pois chegaria
 apenas aos 284 deputados.


Os Conservadores beneficiam de uma
 vontade muito vasta de despachar
 o Brexit de qualquer maneira, o que toca
 uma parte importante do eleitorado
 trabalhista, e beneficiam também da
 desistência do partido do Brexit
em 317 círculos.


Conservadores não sobem
 grande coisa em % como
 se pode ver pelos resultados de 2017

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2 comentários:

  1. O sistema eleitoral é injusto e antiquado.
    As mesas eleitorais abrem num dia de semana (quinta-feira) e obrigam todos aqueles que delas fazem parte, a trabalhar 13 horas.
    As mesas fecham às 22h. A abstenção foi novamente alta, já que estão registado 47587 milhões para votar.
    Outro dado: a comunicação social e modo como os dois líderes votaram. Se por um lado, Boris Johnson levou o cãozinho (nunca foi visto com ele) e no final pediram uma fotografia com Boris agarrado ao cãozinho; houve problemas com a polícia na altura em que Jeremy Corbyn votou. Uma mulher vestida de «Elmo» (personagem da «Rua Sésamo») foi empurrada pela polícia e maltratada. Uma situação que era para ser divertida, tornou-se difícil, graças à polícia britânica.
    Não me venham agora dizer que a polícia fez o seu trabalho. Se fez, foi para criar problemas e, assim, deixar o candidato trabalhista mal visto.
    No final, esta campanha foi muito parcial, com a comunicação social a torcer sempre por Boris Johnson.
    Vamos estar atentos às desgraças que vêm a seguir, pois Boris Johnson já mostrou não ser capaz de governar a Grã-Bretanha e se continua no poder, é simplesmente graças às televisões e jornais ingleses.

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  2. Mais derrota Trabalhista do que vitória Conservadora

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