31 julho 2017

Venezuela

Apenas uma
pergunta crucial

Estas palavras e esta imagem de afluência às urnas nas eleições de ontem na venezuela foram obviamente publicadas por um órgão de informação comprometido e solidário com o processo bolivariano e que não o esconde - o «vermelho.org. » do P.C. do Brasil.

Deixando propositamente de lado o que cada um pensar sobre a situação na Venezuela e independentemente  disso, só quero deixar uma pergunta referente designadamente a Portugal e à Europa:

Alguém, com recta intenção e com amor da verdade, é capaz de dizer  que as eleições de ontem tiveram o mesmo tratamento mediático (atenção, por parte de órgãos de informação que se proclamam independentes e isentos) que o «referendo» particular há pouco realizado pelos opositores de Maduro e do P.S.U.V, ?

para algo diferente, please,
ler também isto e isto
no publico.es

3 comentários:

  1. As notícias e imagens tendenciosas e unilaterais já enojam e os números da votação de ontem são dados com outros da oposição com o mesmo destaque. Não houve observadores internacionais?
    Vê-se uma imagem de polícias em motocicleta a ser atingidos por um estrondo e chamas mas os mortos continuam a ser contados como se fossem todos mártires da oposição.
    No entanto do lado de Maduro também as coisas não estão nada bem. Quando ele aparece é só a gritar palavras de ordem e a culpar Trump, não se ouve um discurso calmo, analítico e explicativo das óbvias dificuldades em que a Venezuela se encontra económica e politicamente, nem de medidas tomadas para enfrentá-las.
    Nem dele nem de órgãos de informação nem de outras personalidades, nem mesmo até de blogues nacionais. Do proprio pcp só se ouve de vez em quando solidariedade com a venezuela (mas não com Maduro).

    ResponderEliminar
  2. Ninguém pode ignorar a deriva autoritária de Maduro, e a repressão dos opositores políticos. Agora ninguém que tenha vivido em ditadura, pode dizer que um pais que tem televisões e jornais privadas opostos a Maduro, é já uma ditadura.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Falta-lhe uma Constituição à medida mas já está a tratar disso.

      Eliminar