Na sua crónica de hoje no Público, João Miguel Tavares parece espumar de indignação com a «concessão» (nome que esconde a privatização) dos transportes colectivos do Porto (Metro e SCTP). É o que se depreende à primeira vista de afirmações como «esta concessão feita a pontapé e nas costas de toda a gente, incluindo das autarquias que aqueles transportes públicos servem diariamente, é uma pura e simples obscenidade». JMT Tavares também refere criticamente o facto de esta decisão ocorrer a poucas semanas de eleições, invocando «o pudor e o bom senso de não avançar com decisões complexas e politicamente fracturantes a um mês de eleições». De caminho, porém lá nos esclarece que é «a favor da privatização da TAP» e «a favor da concessão dos transportes públicos de Lisboa e Porto, até porque sou utente e já não aguento mais greves do metro.»
Mas onde a porca torce o rabo é que JMT logo depois sentencia que «se as autarquias estivessem de acordo, se o PS estivesse de acordo, com certeza que sim, avançar-se-ia perante o consenso geral. Mas assim ?».
Ou seja, para JMT, se o PS estivesse de acordo, a proximidade de eleições já não contava nada e, para ele, os acordos entre a direita governante e o PS transformam-se automática e mágicamente em «consenso geral».
A isto chamou eu falta de «pudor e bom senso» e «uma pura e simples obscenidade». Mas é assim a famosa «cultura democrática» de muita gente.
O JMT é o Pulido Valente talvez com menos J&B.
ResponderEliminarNa farsa há sempre um Tavares
ResponderEliminar'Já não 'aguenta mais greves' , mas, aguenta a privataria que está a deitar tudo por terra.Mas, quem é o JMT?Ah!, é um avençado por uma merceeiria para escrevinhar o q vai na sua cabecinha ilumionada de escuridão que, escusado será dizer , tem muito 'valor acrescentado'.Ah! e o papel da merceeiria é subsidiado...ou seja, não dá lucro monetário
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