de senhor mas é uma grande besta !
Entre 1982 (ano em que foi apresentado o primeiro projecto do PCP sobre despenalização do aborto) e 1998 (ano em que, por via de referendo, foi consagrada a decente legislação que hoje temos), sempre sustentei, designadamente com base nos exemplos de Itália e de França, que as forças de direita mesmo que voltassem ao governo não teriam nem coragem nem condições para voltar a fazer marcha atrás em tal matéria. Felizmente, até agora, assim tem sido em Portugal mas aí está a Espanha a derrotar a minha «tese» com uma perigosa tentativa que não nos deve ser indiferente de de promover o que um editorial de El País chama de «retrocesso intolerável»:
«Nadie en el Gobierno ni en el partido que le sustenta ha explicado con argumentos sólidos la necesidad de cambiar la ley de plazos sobre el aborto. Porque no los hay. La norma, en vigor desde julio de 2010, reconoció el derecho de las mujeres a decidir libremente sobre su maternidad dentro de un límite general que permite interrumpir el embarazo durante las primeras 14 semanas de gestación. Se trata de una ley que se ajusta a los estándares legales de los países de nuestro entorno, que se aplica sin problemas sociales, que no ha disparado el número de abortos —en contra de lo que algunos auguraron— y que goza del apoyo de la mayoría de españoles, según las encuestas de opinión. Pocas dudas caben, pues, de que la reforma que promueve el partido conservador responde a razones más inconfesables que las esgrimidas y avanza con firmeza impulsada por el chantaje a que, en este asunto, somete al Ejecutivo y al PP la cúpula de la Iglesia católica con el cardenal Rouco Varela a la cabeza. (ler o resto aqui )
«Nadie en el Gobierno ni en el partido que le sustenta ha explicado con argumentos sólidos la necesidad de cambiar la ley de plazos sobre el aborto. Porque no los hay. La norma, en vigor desde julio de 2010, reconoció el derecho de las mujeres a decidir libremente sobre su maternidad dentro de un límite general que permite interrumpir el embarazo durante las primeras 14 semanas de gestación. Se trata de una ley que se ajusta a los estándares legales de los países de nuestro entorno, que se aplica sin problemas sociales, que no ha disparado el número de abortos —en contra de lo que algunos auguraron— y que goza del apoyo de la mayoría de españoles, según las encuestas de opinión. Pocas dudas caben, pues, de que la reforma que promueve el partido conservador responde a razones más inconfesables que las esgrimidas y avanza con firmeza impulsada por el chantaje a que, en este asunto, somete al Ejecutivo y al PP la cúpula de la Iglesia católica con el cardenal Rouco Varela a la cabeza. (ler o resto aqui )
Tantas Conquistas que julgávamos irreversíveis e que se vão perdendo!!!! Temos que as recuperar e evitar que nos roubem outras.
ResponderEliminarUm beijo.
Os anos passam, e muita coisa fica esquecida, é verdade, mas o Vitor Dias repete uma versão que não é exacta.
ResponderEliminarO PRIMEIRO projecto para a DESPENALIZÇÂO do Aborto, foi apresentado na Primeira Legislatura em 1980, por Mário Tomé deputado da UDP, basta consultar o projecto lei 500/1 de 1980.
Primeiro projecto de Lei para a Despenalização do Aborto, foi apresentado por Mário Tomé deputado da UDP, em 1980 na Primeira Legislatura.
ResponderEliminarProjecto 500/1 de 1980
ResponderEliminarHabitual Augusto:
Eu escrevi «ano em que foi apresentado o PRIMEIRO PROJECTO DO PCP sobre despenalização do aborto».
"PRIMEIRO PROJECTO DO PCP",ESTÁ A LER ? EU NÃO ESCREVI "PRIMEIRO PROJECTO APRESENTADO NA AR".
DE QUALQUER FORMA, JULGO QUE O PRIMEIRO PROJECTO A IR A VOTAÇÃO FOI DE FACTO O DO PCP.
O Augusto é uma espécie de touro da blogoesfera: de cada vez que vê vermelho à frente tem tendência para marrar. Para quem goste de espetáculos tauromáquicos até pode ter o seu interesse, mas por regra é triste ver as figuras que faz.
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