05 maio 2020

Pura desonestidade política

Venho só informar
que hoje no "Público"
 Paulo Rangel gasta 983
 palavras e 5.903 caracteres
 na sua enfadonha campanha
 contra o 1º de Maio da CGTP
 e não conseguiu rebater
 nem uma 
das sete pazadas
de terra que estão
aqui

Sondagem reveladora

Eles bem querem
 o que não têm
EUA : 69% dos inquiridos apoia
um sistema de saúde para todos
Segundo esta sondagem, o apoio a um serviço de saúde para todos obtém o apoio de 69% dos democratas e dos independentes e até de 46% dos republicanos; e de 91% dos afro-americanos, de 78% dos hispânicos e de 75% dos cidadãos no escalão etário 18-34 anos
«(...) Antes da pandemia, 87 milhões de pessoas estavam sem seguro ou com seguro insuficiente no nosso país, e mais de 30.000 pessoas morriam todos os anos porque não podiam ir ao médico quando precisavam ver um. Mais de meio milhão de famílias declaravam falência todos os anos por causa de dívidas médicas. Um em cada cinco americanos não podia pagar os medicamentos que os médicos lhes  prescreverames. E os nossos resultados de saúde, desde mortes maternas até à expectativa de vida passando pela mortalidade infantil, ficaram atrás da maioria das outras nações industrializadas. (...)Nas últimas cinco semanas, mais de 26 milhões de americanos perderam seus empregos e agora enfrentam uma crise única entre os países avançados: para a maioria deles, os seus cuidados de saúde estavam ligados aos seus empregos. Na América, ao contrário de qualquer outro grande país, quando você perde seu emprego, você perde a sua cobertura de saúde. Como resultado, estima-se que até 35 milhões de americanos vejam asua cobertura de saúde desaparecer no meio deste pesadelo do Covid-19. E os prêmios para aqueles que mantêm seu seguro de saúde nesta crise podem aumentar até 40%. (...)»

- Bernie Sanders aqui no Guardian
ler mais aqui

Para o Guiness do descaramento

Uma "pequena" empresa
 em aflitivas dificuldades 
chamada... Amazon !
Amazon apresenta um pedido de
 desemprego parcial, o Estado recusa

O gigante americano de comércio electrónico pediu em 30 de Abril o desemprego parcial (lay off) para seis dos seus sites cuja actividade foi suspensa depois de uma decisão da justiça. O pedido acaba de ser recusado em 4 de maio pela administração. ( aqui )

04 maio 2020

Um «Polígrafo»com palas nos olhos

O «Polígrafo» só se
esqueceu que o Presidente
da República tem 71 anos,
não está sempre em casa
e não usava máscara !

O «Polígrafo» até reconhece que a idade não é um critério «absoluto» mas depois concluiu espantosamente que era falsa a afirmação de Jerónimo de Sousa. E em nenhum ponto foi capaz de mostrar qual é regra que obriga os maiores de 70 anos a ficarem sempre em casa. E até se esqueceu que certas restrições, segundo a lei, não se aplicam aos titulares de cargos políticos.

Dar força a uns contra outros

Um diz mata ...

Público online
Chama-se a isto alinhar com uma determinada corrente de opinião sem explicar, em concreto, em que é que a celebração do 1º de Maio (manifestamente simbólica e restritiva face ao que era costume) violou qualquer regra de protecção e segurança.

...e outro diz esfola

A verdade é que ninguém tem culpa que Rui Rio e o PSD votem favoravelmente um decreto de estado de emergência que tornou legítima a deslocação inter-concelhos para o 1º de Maio (repita-se sempre até a voz doer: 16 pessoas  com máscara distanciadas em cada autocarro com distribuição de gel desinfectante).

03 maio 2020

Para o seu domingo o trompete de

Tom Harrell


Um estudo de Eugénio Rosa

Pessoas por
 detrás dos números 

«(...)Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, até 30/4/2020, as empresas (80% são microempresas) já solicitaram a colocação em “layoff” de 1.212.000 trabalhadores, mas a ministra informou que só tinham sido aprovados de 360.000, que receberiam, com atraso, os 70% da sua remuneração, ignorando se os restantes 850.000 trabalhadores teriam acesso ao seu salário de Abril. Os 360.000 a quem foi aprovado o “layoff”, a sua remuneração mensal diminuirá de 1.011€, que é a média declarada, para apenas 696€. Para os 1.212.000 trabalhadores, isto representará uma perda de remunerações estimada em 361 milhões € por mês. Para quem ganha já muito pouco, esta redução é devastadora e levará muitas famílias à miséria. A estes trabalhadores que as entidades patronais querem colocar em layoff, há ainda a adicionar os 182.500 trabalhadores independentes de “recibo verde” que pediram ajuda, e cujo apoio máximo é de 635€ (em Março foi de 438,81€) sendo este este valor multiplicado pela percentagem de quebra de faturação ( se a quebra na faturação foi de 40%, o apoio é apenas de 40% daquele valor). Os independentes que estavam no 1º ano, e que por lei estavam isentos de contribuições (e são milhares) não têm direito a qualquer apoio. Segundo o Ministério do Trabalho, os despedimentos coletivos só até 30/4/2020 atingiram 26.800 trabalhadores, e as inscrições nos Centros de Emprego aumentaram em 52.000. E isto já para não falar das dezenas de milhares de trabalhadores que perderam o emprego e que não aparecem nas estatísticas oficiais de desemprego. Segundo um inquérito feito pela Universidade Católica a uma amostra representativa do total de empregados, 4% dos trabalhadores inquiridos perderam já o emprego. Projetando esta percentagem para toda a população trabalhadora isso dá um aumento do desemprego superior a 160.000 em apenas um mês, o que devastador em termos sociais (...).»


Estudo integral aqui