23 novembro 2019

Prisioneiros da mentira mil vezes repetida

Há 19 anos à espera
 
de dois passos em frente

Em artigo hoje publicado no «Público» e exclusivamente dedicado a zurzir no PS por apenas 7 dos seus deputados terem votado a favor da resolução proposta pelo CDS para celebrar o 25 de Novembro, Francisco Assis, entre os «antecedentes» daquela confrontação, volta a citar o que também chama de «cerco a Constituinte».

E eu, que já abordei, creio que consistentemente, o assunto há 19 anos, só venho dizer que sei muito bem que é uma batalha perdida mas se houver um só cidadão abaixo dos 60 anos que fique esclarecido com a minha insistencia já valeu a pena.

Por isso, a todos os que usam a expressão «cerco da Constituinte», aqui renovo o velho desafio contido nestas passagens:
«(...)
Não se trata obviamente  de negar nem a inserção da manifestação na aguda confrontação social e política da época nem muito menos de ignorar que, na decorrência deste conflito entre trabalhadores e política do Governo, por efeito do radicalismo e da imponderação, quer o Primeiro-Ministro quer os deputados à Constituinte ficaram na prática impossibilitados de sair do Palácio de S. Bento, facto de que o PCP discordou (cf. comunicado de 13.11.75).



Mas esse facto real não pode transformar aquela concentração de trabalhadores nem num suposto “cerco à Constituinte” nem numa acção deliberadamente dirigida contra os trabalhos a que aquela Assembleia estava vinculada por mandato popular, ou seja elaborar uma Constituição para o Portugal libertado do fascismo.

E se não é assim, então que dêem um passo em frente todos os que, com recurso à ampliação das fotografias da concentração, forem capazes de provar que no mar de cartazes e panos, em vez de reivindicações socio-laborais ou de política geral, se encontra sim um oceano de invectivas contra a Assembleia Constituinte e de gritos de ódio contra a elaboração da Constituição.

Que dêem um passo em frente todos quantos forem capazes de contar (só inventando) quais foram então as tenebrosas reivindicações políticas que os manifestantes tenham dirigido aos deputados à Constituinte  ou ao seu Presidente. (...) »

E na altura deste post escreveu na sua caixa de comentários o dr. José António Barreiros:

«Na altura eu era Secretário do Conselho de Ministros, sendo primeiro-Ministro o almirante Pinheiro de Azevedo. Fiquei «cercado».É uma história longa, dará um «post» em qualquer ocasião. Assisti ao ir e vir da comissão negociadora, vi a betoneira que vedada a saída pela Rua da Imprensa, testemunhei por isso, que o alvo era o Governo não a Assembleia, a questão sindical não constitucional. Mais, quando da descida do helicóptero, devemos aos que ainda controlavam o «cerco» do lado dos manifestantes, terem conseguido suster o que poderia ter sido uma tragédia.
Tem pois razão o Vítor Dias. Esta é a verdade. »

22 novembro 2019

Uma análise política mas também técnica

Los hechos no muestran nada sospechoso
en la reelección de Evo Morales
MARK WEISBROT (MARKETWATCH)


«Este gráfico muestra que la ventaja que sacaba el presidente Morales (puntos azul claro) y su partido en las elecciones parlamentarias (puntos azul oscuro) aumentó a un ritmo constante durante la mayor parte del recuento. No se produjo ningún incremento repentino al final para que se superara el umbral del 10%.
Un vistazo a estos datos demuestra que el cambio en la ventaja de Morales fue en realidad paulatino y continuo, y comenzó a producirse muchas horas antes de que se detuvieran las actualizaciones del recuento preliminar. Eso se puede apreciar en la gráfica de los resultados.
Es la geografía 
¿Por qué sucedió esto? La respuesta es sencilla y no tan inusual: la gente que vive en las zonas que más se tardaron en contar eran más favorables al MAS (el partido de Morales, Movimiento al Socialismo) que la gente que habita en las zonas que se contaron antes. De ahí el aumento gradual y continuo en la ventaja de Morales, gracias al cual los votos después de la interrupción le situaron por encima del umbral.
La OEA publicó dos comunicados de prensa, un informe preliminar y una auditoría preliminar sobre las elecciones. ¿Cuántos de estos comunicados menospreciaban los resultados electorales como quedaba implícito en la cita anterior sobre “profunda preocupación y sorpresa”? Tres. ¿Cuántos incluían algo sobre la diferencia entre el porcentaje de votantes de Morales/MAS en las zonas cuyo recuento se hizo más tarde y los resultados anteriores? Ninguno. 
Al final resulta que la interrupción en el recuento rápido tampoco fue una señal de juego sucio. »

21 novembro 2019

Ventura sem pingo de vergonha !

Fica a lição : 
não basta lamentar,
é preciso impedir !


Deputado do PCP esteve lá e
 não se apoderou do microfone da organização. 

20 novembro 2019

Uma «democracia» de espantar !


El pasado día 10, Evo Morales anunció su renuncia forzada a la presidencia del país después de que el Ejército le “sugiriera” que se marchase. Posteriormente el golpe de Estado se consumó y Morales tuvo que exiliarse a México mientas que la senadora opositora Jeanine Áñez se autoproclamó presidenta en una sesión del Parlamento sin quorum. El jefe del Ejército Williams Kaliman, se encargó de colocarle la banda presidencial.
Mientras asistimos a las dificultades de la prensa para llamar “golpe de Estado” (no así Bernie Sanders) a una situación producida obviamente con la intervención del Ejército, vemos entrevistas de Áñez en las que la ‘presidenta interina’ justifica haber entrado al Palacio de Gobierno enarbolando una Biblia gigantesca por ser “un acto de fe” (ante la cara de incredulidad del presentador de la BBC),
Ahora en las redes han recordado otro ‘pequeño’ detalle. La autoproclamada presidenta pertenece al partido Movimiento Demócrata Social un partido que en las últimas elecciones tuvo en torno al 4% de los votos, con 4 diputados de 130 y 1 senador de 36. Una circunstancia que recuerda a la de Venezuela, donde el también autoproclamado presidente de este país, Juan Guaidó, cuyo partido (Voluntad Popular) tiene 20 diputados de 167 en la Asamblea Nacional.»


19 novembro 2019

Até me assustei com o título do «Público»

Informo a redacção do
 «Público» que o casamento
 de uma rapariga de
16 ou 17  anos não é
 um «casamento infantil»


«Actualmente, pode casar-se em Portugal com 16 anos, desde que se tenha autorização dos pais. A ONU recomendou o aumento da idade mínima do casamento para os 18 anos, mas a lei mantém-se igual – e não faz parte dos planos dos principais partidos alterá-la.» ( Público online)

Ele via longe

Logo que apareceram
 os telemóveis, o UmbertoEco avisou que ia ser assim



1942-2019

Adeus
a José Mário Branco

Um enorme talento e um sólido
 compromisso social



Aos 21.52, talvez a primeira actuação de José Mário Branco após o seu regresso a Portugal, em 6 de Maio de 1974 no Porto




aos 31.42 com Sérgio Godinho


18 novembro 2019

Sugestão aos novembristas

Qual sessão solene, qual carapuça, façam mas é uma grandiosa manifestação !


Em editorial no «i» um tal de Vítor Rainho, além de dar corda a uma proposta do Chega (que certamente PSD e CDS apoiarão), debita sobre o 25 de Novembro as estafadas «verdades dos vencedores». Mas como precisaa de ser original nalguma coisa ai mesmo ao ponto de, dando crédito a um conhecido paranóico, referir que «Otelo Saraiva de Carvalho, um dos obreiros do 25 de Abril, recupera agora a teoria de que o 25 de Novembro não passou de uma farsa, já que Cunhal esteve por detrás de tudo, tendo combinado o “golpe” com Melo Antunes, o líder do Grupo dos Nove, numa espécie de aliança entre Moscovo e Washington.»
Tudo visto, o que eu venho dizer a todos os nobembristas é que se deixem de editoriais, barretadas, saraivadas  e sessões solenes e antes aproveitem estes sete dias que faltam para convocar uma manifestação de homenagem ao 25 de Novembro ali para um lugar jeitoso como é a Avenida da Liberdade, em Lisboa.
É que nos últimos 43 anos isso nunca aconteceu enquanto, desde pelo menos 1979, todos os anos há uma, de dimensão grandiosa, de celebração do 25 de Abril.
Mãos à obra, rapaziada !

Os media nacionais não pesquisam


«El Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (CELAG), una institución dedicada a la investigación, estudio y análisis de los fenómenos políticos, económicos y sociales de América Latina, ha publicado un artículo en el que denuncia que la Organización de Estados Americanos (OEA) fabricó el informe que denunciaba el fraude electoral en Bolivia. Ese informe sirvió de base y de coartada a los opositores al expresidente Evo Morales que perpetraron el Golpe en Bolivia. 
"Los hallazgos del análisis nos permiten afirmar que el informe preliminar de la OEA no aporta prueba alguna que pudiera resultar definitiva para demostrar el supuesto fraude al que aludió el secretario general", se puede leer en el artículo de CELAG. CELAG asegura en otro momento: "La OEA elaboró un informe cuestionable para inducir en la opinión pública una deducción falsa: que el incremento de la brecha a favor de Evo Morales en el tramo final del conteo fuera ampliándose por causas fraudulentas y no por las características sociopolíticas y las dinámicas de comportamiento electoral que se dan entre el mundo rural y el urbano en Bolivia". 
"Resulta muy llamativo que el informe haga escasas y escuetas alusiones al cómputo oficial sin ningún tipo de sustento técnico que avale las afirmaciones que realiza", añade el CELAG un poco más adelante. El CELAG también afirma que la OEA denuncia una supuesta falsificación de actas basándose "en una muestra no representativa" del total de las mismas.
Estas ​y otras afirmaciones cuestionables "nos permiten afirmar que el informe preliminar de la OEA no aporta prueba alguna que pudiera resultar definitiva para demostrar el supuesto fraude".» ( in www.publico.es)

Extracto do relatório do CELAG
  • Por último, tal y como nos recuerda el informe del CEPR, es necesario remarcar que existen en el sistema electoral boliviano otros mecanismos plenamente vigentes que actuaron durante todo el proceso para garantizar la transparencia de las elecciones:
      • 207.322 ciudadanos bolivianos participaron como jurados de votación en esta elección, a razón de seis por cada mesa electoral. Todos los jurados de votación deben firmar las actas de escrutinio al finalizar el mismo.
      • Los delegados de los partidos políticos participan del escrutinio y avalan el cómputo realizado en cada una de las 34.555 mesas electorales.
      • Finalmente: las imágenes de las actas de conteo están disponibles en línea para cualquier persona que desee confirmar que la información en las hojas de conteo físico coincide con la información ingresada en el sistema del cómputo oficial.