27 outubro 2019

Uma grande resposta

Chile,
25 de Outubro de 2019

vídeo aqui


Daniel Jadue -Su vida política comienza al interior de organizaciones palestinas ligadas a la Organización para la Liberación de Palestina, OLP, durante la década del 80. Fue Presidente de la Unión General de Estudiantes palestinos entre 1987 y 1991 y Coordinador General de La Organización de la Juventud Palestina de América Latina y el Caribe entre 1991 y 1993
Entró a militar al Partido Comunista de Chile en 1993, un día después de la firma del Acuerdo de Oslo. Fue secretario de la Dirección de Estudiantes Comunistas y candidato a la FECH en el año 1996 y a diputado por el distrito Nº19 en el 2001 y el distrito Nº10 en 2005. Fue también candidato a alcalde por Recoleta en el año 20042008 y finalmente en el 2012 logró ganar la alcaldía. Hoy es miembro del Comité Central del Partido Comunista de Chile.
Desde el año 2003 fue Presidente del Centro de Desarrollo Social y Cultural "La Chimba", de Recoleta, que mantiene desde el año 2006preuniversitarios populares, asistencia jurídica y un sistema de operativos profesionales gratuitos para las juntas de vecino de la comuna de Recoleta. El centro "La Chimba" además desarrolla una constante labor de educación popular para la democracia, el empoderamiento de los dirigentes sociales y la sustentabilidad ambiental.
Fue durante más de 5 años panelista del programa "El termómetro" de Chilevisión y participa de un programa de análisis político todos los viernes en la Radio Nuevo Mundo junto a César Abu Eid. En televisión es panelista frecuente de análisis de política internacional en las televisoras internacionales: TeleSurRusia TodayHispanTV y NTN 24. También es columnista en El Mostrador,1​ Radio Cooperativa,2​ El Quinto Poder y el periódico español Tercera Información.
El 2012 apoyado por el pacto Por un Chile justo, que agrupa a diferentes partidos políticos y organizaciones sociales de Chile, se presentó por tercera vez a las elecciones de municipales en Recoleta logrando la victoria con un 41.68% de los votos.
Como candidato a alcalde se comprometió con un "Programa de gobierno local ciudadano y participativo"3​ adhiriéndose a la iniciativa ciudadana de VotaPrograma.,4​ programa que hoy se encuentra en desarrollo gracias a la participación de más de 5.000 vecinos y vecinas que han participado en el Plan de Desarrollo Comunal PLADECO.
Ha cobrado notoriedad nacional por la implementación de políticas públicas que, desde lo Local, han escalado a nivel nacional, entre las que destacan las Farmacias populares, las Ópticas Populares, las Escuelas Abiertas, Salud en tu Barrio y la Inmobiliaria Popular, entre otras.
Se presentó a las elecciones municipales de Chile de 2016 para continuar como alcalde de la comuna Recoleta. Fue reelecto con más del 56% de los votos entre cinco candidatos y logró integrar a cuatro comunistas en el Concejo Municipal de un total de ocho. Su periodo termina el 2020. (Wikipédia)

Eles também contribuíram

Um acto de justiça


O dr. Francisco George publicou ontem no «Público» um curto mas interessante artigo sobre a criação do Serviço Nacional de Saúde intitulado «Tópicos para a história do Serviço Nacional de Saúde». E, a dado passo, refere : «  Ao longo dos seis governos provisórios, os assuntos da saúde foram conduzidos sucessivamente por António Galhordas, Carlos Cruz Oliveira, Artur Céu Coutinho e Albino Aroso na perspetiva da recuperação do tempo perdido» ; «Nesse tempo, políticos e peritos, entre médicos, enfermeiros e administradores, envolveram-se conjuntamente no processo de mudança. Lá estavam, entre muitos outros, médicos como Orlando Leitão, António Cerveira, Manuel Souto Teixeira, António Cardoso Ferreira, Constantino Sakellarides, José Manuel Jara, Fernanda Navarro, Manuela Santos Pardal, Fernando Vasco e Lopes Dias; enfermeiras como Ione Filipe Pinto, Maria Alcina Fernandes, Rosário Horta, Marta Lima Bastos e Marília Freitas, bem como administradores, nomeadamente Coriolano Ferreira, Leonel Barreira e António Correia de Campos.».
A negro estão nomes 
de camaradas meus

Um livro indispensável

Se ainda não tem, 

é altura de comprar
(por exemplo, na Av. da Liberdade, 157, Lisboa)

5 E.

Aqui a minha apresentação desta 5ª edição no encontro-convívio de ex-presos políticos, seus familiares e amigos realizado em Peniche em 26.10.2019.

26 outubro 2019

Porque hoje é sábado ( )

Che Apalache



Não, não estou arrependido !

Há 50 anos, o dia
 em que colaborei com as
irregularidades eleitorais
do fascismo

Neste preciso dia, há 50 anos, eu era aspirante miliciano (abençoadas dioptrias) do S.A.M. (Serviço de Administração Militar) e estava colocado numa coisa pomposamente chamada Quartel-General da 3ª Divisão no Campo Militar de Santa Margarida e que, na verdade, era um triste resto de umas grandes manobras feitas salvo erro na década de 50.

Acontece que, no dia da votação das "eleições" fascistas de 1969, o Brigadeiro que comandava aquela coisa perguntou aos oficiais milicianos daquela unidade quem queria ir votar com ele e só eu respondi afirmativamente.  Escusado será dizer que disse que sim porque estava devidamente munido do boletim de voto da CDE de Santarém pois eu e outros oficiais milicianos os tínhamos ido buscar (em jipe militar !) à sede de Abrantes.

Chegados à assembleia de voto que era na Junta de Fregueisa de Santa Margarida da Coutada, o Brigadeiro votou primeiro e ficou à espera que eu votasse por causa da boleia de regresso ao Campo Militar. 

Sucede que, quando me cheguei à frente para votar, o presidente da Junta me disse : «O meu aspirante desculpe mas não está inscrito no recenseamento». E eu respondi : «desculpe, mas isso não pode ser, os oficiais milicianos são sempre inscritos oficiosamente». Ao que o sujeito retorquiu prontamente: «não há problema, meu aspirante, acrescentamos já aqui o seu nome à mão no livro». E eu respondi : «olhe lá, isso não me parece muito legal». E foi nessa altura que a conversa começou a azedar pois o Presidente da Junta resmungou já irritadamente : «não o ´tou a perceber, o meu aspirante quer ou não quer votar ?. »E, nessa altura, reparando que o Brigadeiro já não escondia o seu nervosismo,  resolvi aceitar a proposta feita e lá votei.

Naquele tempo a RTP a preto e branco começava à noite por dar números eleitorais de pequenas freguesias e estando eu numa sala de convívio da messe de oficiais ( o televisor estava na sala do bridge onde eu nunca punha os pés) ouvi claramente a voz do locutor a dizer : «Santa Margarida Coutada , 105 votos para a União Nacional e 9 votos para a CDE».

Mas, logo de seguida, também ouvi esta sensacional exclamação de um ignoto oficial do quadro que estava na tal sala de jogos : « 9 votos para a CDE ?! Temos de saber quem eles são !"

E, logo e ainda hoje, conclui que tinha valido a pena ter votado, quanto mais não fosse para ouvir esta pérola de "espírito democrático".

25 outubro 2019

É fartar vilanagem !


Patriotas até mais não !

Portugal só é superado pelo Chipre e Malta.De acordo com um estudo da Comissão Europeia, saíram do país cerca de 50 mil milhões de euros para offshores.
Estes três países também são os que mais perdem em receita fiscal por causa das transferências para os paraísos fiscais.Só Portugal terá perdido, nesses anos, 1,3 mil milhões de euros, cerca de 1% do PIB português.

23 outubro 2019

20 anos de euro

Um artigo contra a corrente


"Volvidos 20 anos do euro, o rácio entre o PIB per capita português e o PIB per capita alemão  é de cerca 50%, ou seja, deteriorou-se em 4,7 (p p) pontos percentuais entre 1998 e 2018. O nível de vida dos portugueses divergiu do dos alemães».

Ricardo Cabral e Ricardo Sousa no «Público» de hoje (aqui para quem tiver acesso»o artigo que tem o seguinte subtítulo  : «Portugal perdeu com o euro !»»

As FARC e a droga

Alguma coisa
não bate certo

«(...) o facto de haver mais cocaína na Europa hoje, por exemplo, tem uma relação directa com o aumento da  produção de cocaína na Colômbia, sobretudo depois do acordos de paz com as FARC [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]»,
-Alexis Goodsdeel, director do
 Obseratório Europeu da Droga,
em entrevista no «Público» de hoje

Lembrar-se-ão os leitores que, durante anos e anos, as FARC foram acusadas  de traficar droga. Ora, se assim fosse, os acordos de paz haveriam de significar uma menor produção de cocaína na Colômbia e consequente menor exportação para a Europa. Se, como diz este especialista, a produção de cocaína aumentou depois dos acordos de paz,  então   alguém, que não as FARC, está em cheio no negócio.