21 abril 2017

Não adianta assobiar para o lado

Não, não é um
economista comunista



«(...) Por conseguinte, dado esse contexto e essa estratégia apresentada aos portugueses, parece ser um lapso o Programa de Estabilidade 2017-2021 apresentado a 13 de Abril pelo Governo.
Isto porque o Programa de Estabilidade 2017-2021 abandona a estratégia inicial e vai muito para além do exigível pelo Tratado Orçamental, apresentando uma trajectória de consolidação orçamental ambiciosa, com o saldo orçamental global e primário (antes da despesa com juros) a atingir 1,3% e 4,9% do PIB em 2021, respectivamente.

Por um lado, o objectivo de médio prazo definido pela Comissão Europeia (CE) em 2015 para o período até 2018, de um saldo orçamental de +0,25% do produto potencial é discricionário, questionável, não mensurável e, curiosamente, o segundo valor mais elevado imposto a qualquer país membro da zona euro (não era conhecido o objectivo para a Grécia). Afigura-se, por isso, que não faz sentido que o Governo defina objectivos tão ambiciosos para o saldo orçamental em 2019, 2020 e 2021 uma vez que a CE fará a revisão dos objectivos de médio prazo em 2018.

Por outro lado, considerando que a execução orçamental de outros países membros é muito pior do que a portuguesa e considerando ainda os processos eleitorais em curso em vários países membros, o objectivo definido para o saldo orçamental pela CE até 2019 dificilmente será respeitado por todos, pelo que seria razoável que o Governo apresentasse uma proposta de base o mais afastada possível da posição da Comissão Europeia para que, do processo negocial, resultassem objectivos para a consolidação orçamental menos ambiciosos, na continuação da estratégia orçamental adoptada pelo Governo nas negociações do OE2016.
Acresce que a melhoria do saldo estrutural em 2018, 2019 e 2020 de 0,6 ou 0,5 pontos percentuais do PIB, apresentadas no Programa de Estabilidade 2017-2021 é superior à proposta no Orçamento de 2017 e às registadas em 2016 e 2015.
Por último, o Programa de Estabilidade 2017-2021 inclui uma simulação a 20 anos da trajetória da dívida pública com base no saldo primário que se projecta para 2021 (+4,9% do PIB) dando a entender que seria essa a estratégia do Governo após 2021. Se assim fosse, o Governo português iria muito para além do que poderia ser a interpretação mais restritiva das regras do Tratado Orçamental.
Ou seja, o Governo presta-se a ser acusado, como o Governo anterior, de querer ser um “bom aluno” e de querer ir muito além da troika.
O Programa de Estabilidade 2017-2021 não aproveita a folga que existe, em larga medida determinada por condições externas extraordinariamente favoráveis, para inverter a estagnação que se arrasta há já quase duas décadas. A procura interna somente em 2016 atingiu o nível de 1999, em termos reais! Toda uma geração alterou as suas expectativas, acomodando-se a baixas expectativas, aceitando pensar que um salário de 1000 euros é o melhor a que pode aspirar na vida; que os seus filhos terão sorte se viverem tão bem como os pais, porque o mais provável é viverem pior.
Os portugueses mereciam, por conseguinte, que o (Governo) PS mantivesse a promessa que fez, enquanto o PS era oposição, de uma política orçamental (e de um Programa de Estabilidade) mais ambicioso e visionário.»

Quem tiver acesso, pode ler aqui
a crónica integral no Público

Tempo de palavra

Filhos e enteados 
nas presidenciais francesas
 

 

 

20 abril 2017

Piada cordial a um ilustre poeta

Última hora: o Papa já não
vem a Fátima a 13 de Maio !


O estimado e valioso poeta Nuno Júdice escreve hoje no Público, numa peça sobre o «Portugal futurista», que «a juntar a isto, tinham-se dado as primeiras aparições de Fátima, em Outubro de 1917, coincidindo com a Revolução de Outubro na Rússia »

17 abril 2017

16 abril 2017

Bem vistas as coisas

48,8% - um extraordinário
resultado do «não» numa Turquia amordaçada e intimidada

 
Sim, sim e sim: 48,8% de «nãos» num país com milhares de presos políticos. dezenas e dezenas de órgãos comunicação fechados e com o seu consequente ambiente geral de medo e intimidação é obra e diz muito.

15 abril 2017

13 abril 2017

Uma inestimável contribuição para a verdade



ler entrevista aqui

Banca, banca, banca !

Por este caminho,
estamos feitos ao bife


A este respeito, é oportuno lembrar que, durante décadas, os bancos pagaram uma taxa de IRC inferior à taxa de IRS paga pela maioria dos contribuintes. Enfim, estamos a viver um novo, esplendoroso e empolgante desígnio nacional: tudo pela banca, nada contra a banca.

12 abril 2017

Em defesa de Trump

Um homem, mesmo
Presidente dos States,
não pode saber tudo !

Definitivamente, hoje não venho para aqui gozar com o homem quer em novo tinha o cabelo castanho que depois, coisa rara, evoluiu para cor de laranja por ele, na sua casa, perdão. na Fox News, ter confundido a Síria com o Iraque.
De facto, Trump merece neste caso todas as indulgências. Começa que ele vive num país onde os conhecimentos de geografia nunca foram os normais pois, aqui há uns bons anos, até havia inquéritos que mostravam que mais de metade dos jovens americanos nem sequer eram capazes de apontar o seu país num globo terrestre.
Depois, deixem-se lá de coisas, aquilo é mesmo uma "ganda confusão: Síria, Iraque, Irão (Trump deve chamar-lhe Pérsia por causa daquele jogo «Prince of Persia»), Arménia, Tetchénia, Crimeia, Ucrânia and so on.
Compreende-se pois que Trump dispare primeiro e só depois pergunte sobre que país foi porque ele sabe que o complexo militar-industrial nunca  nunca colocará nas armas que fabrica um mecanismo de boomerang.




11 abril 2017

Armas químicas na Siria

Outros factos e outras
opiniões que questionam
as "verdades" oficiais
(...) (2) Extremists were responsible for the August 2013 Chemical Weapon attack in Damascus.  
Western supporters of the armed opposition were quick to blame the Syrian government for the chemical attack in Ghouta on 21 August 2013. However, subsequent investigations by the most credible investigative journalists and researchers concluded the Syrian government was probably NOT responsible.
Seymour Hersh and Robert Parry concluded the attack was most likely carried out by militants with support from Turkey. The in depth examination titled WhoGhouta concluded “The only plausible scenario that fits the evidence is an attack by opposition forces.” An MIT study made a detailed trajectory analysis, concluded that the missile could not have been fired from government territory and warned “Faulty intelligence could have led to an unjustified US military action.”

Armed Opposition Groups have a history of Staging Incidents
From the start, the Syrian conflict has included an information war. Hillary Clinton boasted of “training for more than a thousand activists, students and independent journalists.”  In December 2012, NBC journalist Richard Engel was reportedly kidnapped and abused by “shabiha” supporters of the Syrian government. Engel and his film crew were “liberated” by Free Syrian Army rebels after a gunfight with the Assad supporting kidnappers. In reality, the entire episode from kidnapping to rescue was a hoax designed to demonize Assad supporters and glorify the “rebels”. The true story emerged years later after the actual events were leaked. When it was going to be made public, Engel finally admitted the truth.

(4) Supporters of the armed opposition have a history of fabricating stories which demonize the Syrian Government.
In February 2014, it was announced that a defecting Syrian military photographer, who was anonymous but code named “Caesar”, had 55 thousand photos showing the torture and murder of 11 thousand innocent Syrian civilians.  This news received sensational media attention with live interviews on CNN and front page coverage throughout the western world. The news relied on the judgment of legal prosecutors who “verified” the story and produced a “Caesar Report”. This was released the day before the start of Geneva negotiations. It effectively disrupted the talks and facilitated the “rebels” refusal to negotiate and walk away. In reality, the “verification” and report was commissioned by the government of Qatar which has been a major funder of the armed opposition. Since then it has been discovered that nearly half the 55 thousand photos show the opposite of what was claimed: they show dead Syrian soldiers and victims of explosions NOT tortured civilians. That is just one of the findings confirming the fraud involved in this sensational story. A concise expose of “Caesar” is here.

How the Public has been Misinformed on Syria

Historian and journalist Stephen Kinzer has said, Coverage of the Syrian war will be remembered as one of the most shameful episodes in the history of the American press.” (...)

Texto completo 

(8 páginas) aqui