10 setembro 2014

Como se estraga uma «carreira»

Confesso que não vi



Pois é, é melhor não esconder que um belo soninho a horas impróprias fruto de cansaço físico acumulado fez com que não tivesse visto o debate televisivo entre os Antónios (Seguro e Costa). 

Assim,  sejam os leitores capazes de entender a gravidade desta falha: eu que vivi o 1º de Maio de 74, o 28 de Setembro, o 11 de Março, o 25 de Novembro e o seu recolher obrigatórios, o sábado do funeral de Sá Carneiro, dezenas e  dezenas de noites eleitorais and so on, acabo por perder esse sublime momento refundacional da democracia portuguesa que foi o debate televisivo entre os candidatos do PS a «candidatos a primeiro-ministro».

Sim, digam-me os leitores  como é que, depois desta gigantesca falha, nos anos que me restarem de vida, vou poder  discutir política com amigos, camaradas ou adversários políticos. Estou verdadeiramente inconsolável e por isso,  daqui por um ano, quando voltar a encontrar a Festa do Avante!, vou-lhe dizer na cara que é ela a grande culpada por este terrível handicap que passei a carregar sobre os ombros.

Em «The New Yorker»

Se perguntar não ofende...


 a ler aqui

09 setembro 2014

Adivinhem o quê

Isto e o corpo dorido fizeram-me
lembrar qualquer coisa





No Público de hoje, José Vítor Malheiros assina um interessante artigo a propósito do video acima respeitante à construção (em 10 horas!), na base de trabalho voluntário, de um grande celeiro por uma comunidade amish nos EUA.
Do artigo, destaco as seguintes passagens:

«(...) Não tenho nenhuma simpatia particular por estas comunidades religiosas, cujas crenças respeito, mas não é possível ver este celeiro a subir no céu sem sentir uma enorme vontade de estar lá, de ajudar a levantar aquelas vigas, de cravar aquelas traves, de pregar aquelas tábuas, de assentar aquele telhado e de, no fim, levantar os olhos para admirar a construção que nos saiu das mãos. Ou sem pensar se não haverá por aqui, ao pé de casa, num sítio qualquer, um celeiro que possamos ajudar a construir com as nossas mãos, ou uma escola, ou um jardim, ou outra coisa qualquer que possamos ver erguer-se diante dos nossos olhos, com a ajuda de outras pessoas como nós, que saibamos para quê e para quem vai servir e que saibamos que vai ser útil.
O trabalho moderno foi-nos afastando da matéria física de tal maneira, foi-nos alienando de tal forma da finalidade última do próprio trabalho, foi-nos especializando em detalhes de tal forma microscópicos que perdemos de vista o seu verdadeiro fim e não podemos deixar de olhar imagens como estas com nostalgia. Quantas pessoas sentem que o seu trabalho tem tanto sentido como a construção deste celeiro? (...)».

Tantos êxitos governamentais até chateiam

Mais uma «boa» notícia da
esplêndida «recuperação» em curso




Correia de Campos sobre Mário Draghi ou...

... um peão da desesperança


A manifesta sensibilidade, bom gosto e sentido da medida do socialista Correia de Campos falam por si e dispensam-me de mais comentários, a não ser a informação de que os jornais brasileiros dão hoje notícia de uns estranhos ruídos nos túmulos de Luiz Carlos Prestes e Jorge Amado.

08 setembro 2014

Comício da Festa do AVANTE!

Todas as semanas há um comício
assim em Portugal e, por isso,
bem se compreende que os principais
jornais nem uma linha lhe tenham
dedicado nas suas primeiras páginas
 


06 setembro 2014

Porque hoje é sábado (413)

Patrícia Barber

A sugestão musical deste sábado é dedicada
à cantora, compositora e pianista de
jazz norte-americana Patrícia Barber.




E hoje...

... segue a festa sem igual
que ainda vai crescer mais