15 fevereiro 2013
14 fevereiro 2013
E no fim deste dia
Aimee Mann em Sign of Love...
... e Jessica Lea Mayfield em
I'll Be The One You Want Someday
13 fevereiro 2013
Contra a banalização desta desgraça
Uma tragédia do presente,
um crime contra o futuro
Sabemos todos que os números reais são bastante superiores e devíamos saber e nunca esquecer que grande parte destes portugueses desempregados nem sequer tem direito a qualquer subsídio. Sabemos todos que mesmo entre os responsáveis pelas políticas que a isto conduziram nunca faltam palavras condoídas sobre o drama colectivo e individual que este números representam. E também sabemos muitos que até as mais inspiradas palavras são pobres para retratar com rigor e densidade todos os dramas, pensamentos desesperados e raivas surdas que a vivência atomizada do desemprego faz nascer amargurando as vidas de quase um terço da população activa. E se razões, para mim prioritárias e bastantes, de natureza humanista não chegarem para sacudir algumas consciências neoliberais, então ao menos que percebessem que isto, a prosseguir esta evolução, não é apenas uma tragédia do presente mas um crime contra o futuro do país pelo que representa de desaproveitamente actual e futuro (sim, por muito que custe dizê-lo, a continuarmos assim, boa parte deste milhão de desempregados não voltará a encontrar trabalho) de capacidades e competências profissionais. Tudo visto, é preciso que no sentimento colectivo os números do desemprego não entrem na banalização até porque na consciência e vida quotidiana dos desempregados de banal nada têm.
na edição de hoje
Nada de admirar
Um pouco mais ou
um pouco menos que a do Zico
um pouco menos que a do Zico
Sim, nada de admirar porque é fácil, é barato e dá dezenas milhares de assinaturas que é coisa que, como temos visto, nos tempos que correm, faz parte de fenómenos que bem podem incluir os 189918 votos (4,5%) do Coelho nas últimas presidenciais. Uma pessoa explica dez ou vinte vezes que sobre esta matéria se dizem coisas que, quando muito se aplicam ao dois maiores grupos parlamentares - os do PSD e do CDS - e que não é justo aplicá-las aos grupos parlamentares menos numerosos. Uma pessoa explica que as reduções do número de deputados, como se viu estrondosamente no passado, não atingem proporcionalmente todos os partidos antes, por causa do método de Hondt e dos círculos distritais, afectam mais agravadamente o número de eleitos pela CDU, pelo BE e pelo CDS, afectando ainda a representação geográfica. Uma pessoa explica que o mais provável é que alguns partidos tenham deputados a mais para o fraco trabalho que realizam e que outros terão de menos para o muito trabalho que fazem mas que essa é uma questão que só os eleitores podem resolver. Uma pessoa explica, explica, explica mas os defensores da redução do número de deputados não querem ouvir porque a sua cobardia em descortinar as reais causas dos problemas sempre os puxam para os atalhos erróneos e demagógicos.
Já quanto ao inefável Medina Carreira e à sua opinião de que «se saíssem 100, nada se perderia» só me apetece retorquir que se dos media saissem 20 comentadores da sua estirpe, aí é que não se perderia nada.
12 fevereiro 2013
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