12 outubro 2012

Jerónimo de Sousa hoje na A.R.

Ora tomem lá !

Passos Coelho no Pontal

37 segundos apenas há 58 dias !


Ver entre os 11.00 m. e os 11.37 m.

agora é só comparar com estas medidas
 e com os seus efeitos 
recessivos na economia










e, por fim, só uma pergunta:



Estados Unidos ou

Lutas que não chegam cá




ler o resto aqui na revista
In These Times


Em França sobre o


Tratado Orçamental - o tal
que foi votado em Portugal 
por PS, PSD e CDS

Dans L'Humanité ce vendredi : le cri d'alarme des économistes contre le traité européen:  Ils sont 120 à avoir lancé un appel contre le traité budgétaire européen. Dans leur diversité, ils affirment que "l'avenir de l'Europe mérite un débat démocratique sur les solutions". Ils soulignent le besoin d'une réorientation de la BCE. Dans un entretien avec l'Humanité, André Orléan, directeur de recherche au CNRS, considère, que, pour sortie de la crise, la lutte contre la finance est "une nécessité". Extraits. 


11 outubro 2012

É já no sábado, dia 13

Acolhamos calorosa e massivamente
a Marcha contra o Desemprego









Artigo no «Público»

Seguro e os retoques
no que barbaramente sofremos


Como é natural e minha elementar obrigação política, dei-me ao trabalho de ler no Público de hoje o artigo de António José Seguro intitulado «A alternativa responsável» /«o PS e a crise».

E começo desde logo por dizer que até se pode admitir  que com este artigo A. J. Seguro visasse um objectivo limitado e específico mas não é possível deixar de sentir que, face à onda de indignação, revolta e raiva que assalta a sociedade portuguesa, este artigo é uma espécie de embalagem de Xanax XR oferecida aos portugueses.

Anoto designadamente que neste artigo:

- são omitidas todas as convergências em matérias estruturantes e estruturais do PS com a direita, desde o memorando com a troika, ao último Orçamento de Estado, passando ainda, entre outras coisas pela criminosa revisão da legislação laboral e pela aprovação dese infame garrote chamado Tratado Orçamental;

- não há uma única palavra sobre o avassalador vendaval de agressão e retrocesso nos direitos dos trabalhadores;

- consta a defesa da reposição do IVA reduzido na restauração como se essa medida não estivesse incluída no Orçamento para 2012 a que o PS não se opôs;

-não inclui nenhuma prestação de contas sobre o percurso e resultados do chamado «acto adicional» a favor do crescimento económico e do emprego que o PS, para maquilhar o Tratado Orçamental, tanto defendeu para a escala europeia;

- embora de forma sibilina,  volta a evidenciar do alinhamento do PS pela estuporada e mentirosa milonga da compatibilização entre austeridade e equilibro orçamental com crescimento exocómico e criação de emprego.

E, assim sendo e mesmo sem ir mais longe, a mim resta-me concluir que, no título do artigo,  aquele adjectivo «responsável» nem fazia falta nenhuma porque está reportado a uma «alternativa» que é pura fantasia ou areia nos olhos dos portugueses.

A propósito do IMI

Se em 2006 escrevi isto,
o que não terei de escrever
se o novo saque fôr para a frente




(...) Em terceiro lugar, porque o governo criou dois regimes de tributação diferenciados para os prédios urbanos, estabelecendo um enquadramento mais penalizador e desfavorável para os prédios antigos. Essa penalização resulta não tanto das diferentes taxas aplicáveis (aos antigos de 0,5 a 0,8% e aos novos ou que são objecto de novas transacções até 0,4%), mas sim dos coeficientes de correcção monetária para actualização do valor patrimonial e que vão de 44,21 para prédios inscritos até 1970 até 1,00 para os inscritos em 2002. 

E se me parece avisado não sobrecarregar designadamente os jovens casais que são empurrados (é o termo) para a compra de casa própria, também penso que o governo PSD-CDS não devia ter ignorado que, há uma, duas ou três décadas, muitos cidadãos compraram casas antigas exactamente por não poderem suportar os elevados encargos bancários com a aquisição de casas novas; que são os prédios mais antigos que têm mais despesas de conservação; e que boa parte deles são propriedade de idosos com baixos rendimentos. E, além disso, os referidos coeficientes de actualização patrimonial não fazem qualquer distinção entre prédios de rendimento e prédios para habitação própria e nem sequer consideram as diferenças objectivas dos próprios prédios, como por exemplo a área bruta construída.
Poderá haver exemplos e situações mais graves, mas um caso concreto e absolutamente verdadeiro pode ajudar a exemplificar a origem ou causa da irritação e indignação de que falei no início deste artigo.

Nos arredores de Lisboa, num município gerido pelo PS que aplica a taxa máxima de 0,8%, uma fracção (com três assoalhadas) em regime de propriedade horizontal de um prédio reconstruído em 1950 viu o seu valor patrimonial actualizado em 2004 para cerca de 50.000 euros. Em 2003, relativamente ao ano anterior, o seu proprietário pagara de contribuição autárquica 28,42 euros; em 2004, já com o novo regime, pagou 88,42 euros (+ 211%); em 2005 pagou 163,41 euros (+ 82,4%); em 2006 vai pagar 253,42 euros (+ 55%); em 2007 deverá pagar 358,42 euros e, em 2008, pode contar com um aviso para liquidar 478,42 euros, ou seja, em moeda antiga cerca de 96 contos. Resumindo, não houve “cláusula de salvaguarda” que impedisse este cidadão de ver o seu imposto aumentar 790% entre 2002 e 2006, sendo bom explicar aos que consideram que as percentagens podem ser ilusórias que é uma dura realidade que este contribuinte viu o seu imposto aumentar 225 euros ou 45 contos em quatro anos e que, no conjunto dos próximos dois anos, poderá contar com um agravamento no IMI do mesmo valor. (...) [ no "Público " de 19 de Maio de 2006]

10 outubro 2012

Tratado Orçamental votado em França ou...

... a traição do costume, 
os truques de Hollande e a 
direita a gozar que nem uma perdida




Declaração de André Chastaigne,
deputado do PCF

09 outubro 2012

Não tem importância nenhuma mas aqui fica

A minha versão 
sobre a autoria do slogan


No Expresso online, a propósito da biografia de Jorge Sampaio escrita por José Pedro Castanheira, escreve-se a dado passo que, entre «32 factos que não conhecia sobre Jorge Sampaio», inclui-se o seguinte: «25 de abril, sempre. Lembra-se deste slogan do período pós revolucionário? Sabe quem o criou? Pois, foi Sampaio em 1977, no primeiro aniversário da Constituição».

Embora, muito tempo depois, para surpresa minha, Carlos Brito me tenha manifestado este seu idêntico convencimento, a minha versão da história e autoria deste slogan é diferente.

Do que me recordo perfeitamente é que, uns dias antes de uma reunião unitária cuja finalidade não consigo determinar com exactidão, Carlos Brito, como era normal num partido como o PCP, pediu-me que  alinhasse um conjunto de sugestões de slogans (a escolhida a ser plasmada depois em cartaz) para ele levar à reunião em que estaria também mas não só Jorge Sampaio.

E recordo-me perfeitamente de ter pegado numa folha de cartolina, salvo erro azul clara mas de formato almaço, e aí ter desenhado oito ou nove rectângulos de cartaz e escrito à mão oito ou nove sugestões de slogans.

Manda a verdade que se diga que nenhuma delas era pura e  simplesmente «25 de Abril sempre» mas numa delas  escrevi sem margem para dúvidas «25 de Abril sempre» seguida de mais umas palavras que não recordo bem mas  podem ter sido algo do género «no nosso coração». Nestes termos, o mérito e  a contribuição de Jorge Sampaio para o célebre slogan foi ter parado no «25 de Abril sempre»  que eu escrevera e proposto que se cortassem as minhas palavras  a seguir (o que vim a achar uma excelente solução). Seria então um caso de meia-autoria.

Aqueles que me conhecem melhor certamente não acreditam que, sobre isto, eu fosse capaz de inventar uma história tão minuciosa só para dar lustro ao meu ego.

(esboço de reconstituição)

Todos os dias, mais e mais

Os insaciáveis






(Adaptação de um cartaz 
de um filme sobre vampiros)