Quando uma mais
que discutível "curiosidade"
vai a manchete
que discutível "curiosidade"
vai a manchete
O «Público» de hoje dedica esta manchete e uma página inteira (a 2) a uma extrapolação dos resultados das «europeias» para próximas legislativas. Mas o que é verdadeiramente extraordinário é que 80% do texto é ocupado por declarações do politólogo Pedro Magalhães a classificar este exercício de uma mera «curiosidade» e a enunciar um vasto conjunto de reservas, imprevisibilidades e improbabilidades quanto a estas conjecturas.
De tal modo que é caso para dizer que, depois de ouvirem Pedro Magalhães, bem podiam os jornalistas do «Público» ter desistido do trabalho. Mas não. A gulosice da manchete e do quadro com os putativos novos deputados mandou mais que o rigor e o bom senso.
De tal modo que é caso para dizer que, depois de ouvirem Pedro Magalhães, bem podiam os jornalistas do «Público» ter desistido do trabalho. Mas não. A gulosice da manchete e do quadro com os putativos novos deputados mandou mais que o rigor e o bom senso.