José Vítor Malheiros, hoje no Público
16 novembro 2016
14 novembro 2016
Desculpem insistir
Seis dias passados,
os 130 mil votos de vantagem
de H. Clinton já vão em 668 mil !
os 130 mil votos de vantagem
de H. Clinton já vão em 668 mil !
Embora discorde da relativa displicência com que o autor remata o assunto («Não nos devemos queixar de um sistema eleitoral que era conhecido e é legítimo»), a crónica de Rui Tavares hoje no Público incorpora algumas informações úteis ainda na ressaca das presidenciais norte-americanas. Aí se pode ler que «Na vozearia dos últimos dias, os trumpistas e os seus acólitos pretendem disfarçar a sua maior fraqueza: não são maioritários na sociedade americana. Hillary Clinton tem neste momento quase dois milhões de votos a mais do que Donald Trump [não creio, ver imagem], que tem menos votos que o candidato republicano derrotado em 2012, Mitt Romney [ver aqui]. Uma boa estratégia geográfica e a carambola do colégio eleitoral -com uma diferença de cem mil votos em três Estados- deu a Trump a Casa Branca».
Começando por referir que deve dar muita saúde à democracia e confiança no «sistema» esta coisa de serem contados mais meio milhão de votos sem que isso altere seja análiseso que for, saliento que, por cá, passados estes sete dias, o silêncio inicial sobre os votos populares, evoluiu para o «en passant» e a nota de rodapé, continuando todas as classificações e análises como se esta diferença (a única que expressa a vontade maioritária dos eleitores) não significasse nada.
E, em boa verdade, que eu visse, não encontrei nenhum comentador que fosse capaz de, antes de começar a falar, perguntar a si próprio: «mas o que eu diria se, com mais cem mil votos dos seus seiscentos mil de vantagem, H. Clinton tivesse ganho os tais três Estados e a maioria do colégio eleitoral ?»
13 novembro 2016
12 novembro 2016
PORQUE HOJE É SÁBADO ( )
Natasha Jacobs/Thelma
A sugestão musical deste sábado vai para
a cantora norte-americana Natasha Jacobs
e a sua Banda Thelma.
11 novembro 2016
1934-2016
Goodbye and thanks,
Mr. Leonard Cohen
Mr. Leonard Cohen
Leonard Cohen em casa em Los Angeles em Setembro de 2016.
(FOTO DE GRAEME MITCHELL PARA «THE NEW YORKER»)
(FOTO DE GRAEME MITCHELL PARA «THE NEW YORKER»)
10 novembro 2016
O fetichismo das «regras»
Metade dos comentários
nas televisões (e não só)
não se aguentava se no ecrã
estivesse esta barra
A ver se nos entendemos: longe de mim negar quantas razões e motivos de perplexidade e inquietação há nos resultados das presidenciais norte-americanas ou contestar a necessidade de detectar e compreender melhor as mudanças de fundo que permitiram a vitória de um candidato como Trump.
nas televisões (e não só)
não se aguentava se no ecrã
estivesse esta barra
J. M. Tavares, hoje no ´Público»
* variações na diferença de votos entre H. Clinton e Trump que aqui têm sido apresentadas são naturais dado que nos EUA o apuramento definitivo dos resultados é muito demorado.
A ver se nos entendemos: longe de mim negar quantas razões e motivos de perplexidade e inquietação há nos resultados das presidenciais norte-americanas ou contestar a necessidade de detectar e compreender melhor as mudanças de fundo que permitiram a vitória de um candidato como Trump.
Agora permitam-me que não deixe de notar, por um lado, o tempo até que muito boas almas demoraram a reparar que Hillary tinha ganho no voto popular e, por outro lado, o tratamento de nota de rodapé que, quando muito, a isso será dado.
É que uma coisa é saber quais são as regras eleitorais (para mim, infames) vigentes nos EUA e até aceitá-las à saída das urnas e outra ,muito diferente e extremamente reveladora, é este vendaval (aqui sim) de comentários que afinal se reportam apenas aos efeitos das regras e não à real vontade dos eleitores.
E NÃO, O ASSUNTO
NÃO É TABU NOS EUA
NÃO É TABU NOS EUA
O fetichismo das «regras»
Metade dos comentários
nas televisões (e não só)
não se aguentava se no ecrã
estivesse esta barra
nas televisões (e não só)
não se aguentava se no ecrã
estivesse esta barra
J. M. Tavares, hoje no ´Público»
A ver se nos entendemos: longe de mim negar quantas razões e motivos de perplexidade e inquietação há nos resultados das presidenciais norte-americanas ou contestar a necessidade de detectar e compreender melhor as mudanças de fundo que permitiram a vitória de um candidato como Trump.
Agora permitam-me que não deixe de notar, por um lado, o tempo até que muito boas almas demoraram a reparar que Hillary tinha ganho no voto popular e, por outro lado, o tratamento de nota de rodapé que, quando muito a isso será dado.
É que uma coisa é saber quais são as regras eleitorais (para mim, infames) vigentes nos EUA e até aceitá-las à saída das urnas e outra muito diferente e extremamente reveladora é este vendaval (aqui sim) de comentários que afinal se reportam apenas aos efeitos das regras e não à real vontade dos eleitores.
E NÃO, O ASSUNTO
NÃO É TABU NOS EUA
NÃO É TABU NOS EUA
09 novembro 2016
É o NYT que o diz...
... e ninguém (ou quase) fala
que Clinton teve mais votos
que Trump ?
que Clinton teve mais votos
que Trump ?
clicar para aumentar
ver aqui
H. Clinton -59,344,398 votos
(47.7%)
D. Trump - 59,179,214 votos
(47.5%)
06 novembro 2016
Um imperdível dejecto dominical
Anos 50 - e o funcionário
do PCP disse ao casal Correia
Guedes: « Nada de casaco novo
para o Vasquinho, virem o antigo !»
do PCP disse ao casal Correia
Guedes: « Nada de casaco novo
para o Vasquinho, virem o antigo !»
Num texto abjecto publicado no Observador a propósito do centenário do nascimento de Mário Dionísio, referindo-se a reuniões que se faziam em casa de seus pais («devotos da seita», diz ele), escreve Vasco Pulido Valente :
Ora eu já tinha adiantado a hipótese de o anticomunismo visceral de VPV ter a origem traumática de umas boas palmadas no rabo que Octávio Pato contava lhe ter dado uma vez após, em visita aos Correia Guedes, o menino Vasco lhe ter afinfado umas caneladas.
Parece que agora tenho de acrescentar a terrível imposição comunista das calças curtas e dos casacos virados.
P.S: na estúpida e nojenta catilinária que resolveu perpetrar contra a memória de Mário Dionisio e referindo-se às actividades deste como «controleiro» do PCP para os intelectuais, VPV escreve a dada altura que «A partir dos doze, treze anos, comecei a ser arrastado para esta catequese e passei muitas noites – calado e quieto – a ouvir aquela gente perorar.» Ora VPV nasceu em 1941 e quando tinha 12 anos corria o ano de 1953, ou seja, já Mário Dionisio se tinha demitido do PCP há um ano! Conclusão: a mentira tem perna curta.
Parece que agora tenho de acrescentar a terrível imposição comunista das calças curtas e dos casacos virados.
P.S: na estúpida e nojenta catilinária que resolveu perpetrar contra a memória de Mário Dionisio e referindo-se às actividades deste como «controleiro» do PCP para os intelectuais, VPV escreve a dada altura que «A partir dos doze, treze anos, comecei a ser arrastado para esta catequese e passei muitas noites – calado e quieto – a ouvir aquela gente perorar.» Ora VPV nasceu em 1941 e quando tinha 12 anos corria o ano de 1953, ou seja, já Mário Dionisio se tinha demitido do PCP há um ano! Conclusão: a mentira tem perna curta.
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