10 novembro 2016

O fetichismo das «regras»

Metade dos comentários
nas televisões  (e não só)
não se aguentava se no ecrã
estivesse esta barra




J. M. Tavares, hoje no ´Público»



* variações na diferença de votos entre H. Clinton e Trump que aqui têm sido apresentadas são naturais dado que nos EUA o apuramento definitivo dos resultados é muito demorado.

A ver se nos entendemos: longe de mim negar quantas razões e motivos de perplexidade e inquietação há nos resultados das presidenciais norte-americanas ou contestar a necessidade de detectar e compreender melhor as mudanças 
de fundo que permitiram a vitória de um candidato como Trump.

Agora permitam-me que não deixe de notar, por um lado, o tempo até que muito boas almas demoraram a reparar que Hillary tinha ganho no voto popular e, por outro lado, o tratamento de nota de rodapé que, quando muito, a isso será dado.

É que uma coisa é saber quais são as regras eleitorais (para mim, infames) vigentes nos EUA e até aceitá-las à saída das urnas e outra ,muito diferente e extremamente reveladora, é este vendaval (aqui sim) de comentários que afinal se reportam apenas aos efeitos das regras e não à real vontade dos eleitores.
E NÃO, O ASSUNTO
 NÃO É TABU NOS EUA

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