05 fevereiro 2022

03 fevereiro 2022

Questão de higiene

Um ex-bombista não pode
ser vice-presidente da AR

Ventura declarou que Pacheco de Amorim “tem provas dadas na sua vida, de presença democrática, no Portugal democrático, em vários partidos absolutamente democráticos”.

Até a Wikipédia conhece o passado de Pacheco de Amorim : «Pacheco de Amorim foi um antigo membro do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), e ex-assessor do antigo presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Diogo Freitas do Amaral, e antigo chefe de gabinete de Manuel Monteiro.[4]

Fez parte de movimentos estudantis integracionistas da sua época, que contestavam a descolonização e defendiam Portugal e as províncias ultramarinas como um todo. Exilou-se para Madrid para fugir do COPCON. Passou ainda por partidos como o Movimento para a Independência e Reconstrução Nacional (MIRN), do polémico general Kaúlza de Arriaga, e mais tarde pelo CDS-PP e Nova Democracia, partido de que foi ideólogo, juntamente com Manuel Monteiro.[5]»

Ao que ele chegou

 Carvalho pede «diálogo»
 com a extrema-direita

O director do «Público» que há bem pouco tempo festejou deslumbrado o fim da «geringonça» acaba de escrever que «Tanto como reaprender a lidar com um governo maioritário, os deputados desta oposição traumatizada terão de aprender a dialogar com a extrema-direita».

Fica escrito e repetido para que se saiba o que certos contentamentos têm por detrás.

1932-2022

Arrivederci Monica

31 janeiro 2022

Tudo contra-reformas

Eles não perdem tempo

Triste noite

Alguém viu a «onda laranja»
e o «empate técnico» com
que os media nos massacraram ?



Não, ninguém viu porque o PSD teve o mesmo resultado que em 2019 (27,80 %).Mas esta campanha de susto teve os seus efeitos devastadores sobre a votação do BE e da CDU. Tirando o facto de a direita não ter a maioria, tudo nos resultados é triste e motivo de preocupação.

27 janeiro 2022

As escolhas do «Público»

Caderno de encargos 

O «Público» achou que, a três dias da votação, o que estava a fazer falta era dar voz a António Saraiva, Presidente da CIP, que é claro, como acima se vê, logo aproveitou para adensar o seu caderno de encargos para a próxima legislatura.
Porém, não explicou António Saraiva se está pensar nos professores quando se sabe que até ao fim da década vai ser preciso contratar 40 mil, se está pensar nos médicos e enfermeiros, se está pensar nas forças de segurança, se está a pensar nos trabalhadores das autarquias que até vão ver reforçadas as suas competências. Não importa. Saraiva acha que o vento está de feição e isso lhe basta.
Mas no próximo domingo talvez os trabalhadores da função pública possam derrotar os anseios dos saraivas deste mundo, designadamente votando naqueles que sempre denunciaram a sua perda de poder de compra ao longo de 10 anos e sempre criticaram o aumento de 0,9% (abaixo da inflação) previsto para 2022.

25 janeiro 2022

Silêncios que falam muito

Os silêncios de Rui Rio

Rui Rio já leva 10 dias de campanha eleitoral e é muito revelador que, encenadas arruadas à parte, nada diga sobre as propostas do PSD mais marcantes e diferenciadoras.

Nada sobre o SNS deixar de ser tendencialmente gratuito e serem privatizadas as Unidades de Saúde Familiares.

Nada sobre medidas fiscais que vão a correr diminuir o IRC das empresas e deixa as baixas do IRS para as calendas gregas.

Nada sobre a privatização de parte importante da segurança social.

Nada sobre o seu intuito de na prática congelar o valor do salário mínimo nacional e das pensões de reformas.

Nada sobre tantos outros retrocessos com que o PSD, fiel ao seu legado dos tempos do «ir além da troika», promete infernizar a vida das camadas populares.

Precisamos de mudanças sim mas de mudanças para melhor como o voto na CDU garante.