31 janeiro 2022

Triste noite

Alguém viu a «onda laranja»
e o «empate técnico» com
que os media nos massacraram ?



Não, ninguém viu porque o PSD teve o mesmo resultado que em 2019 (27,80 %).Mas esta campanha de susto teve os seus efeitos devastadores sobre a votação do BE e da CDU. Tirando o facto de a direita não ter a maioria, tudo nos resultados é triste e motivo de preocupação.

3 comentários:

  1. No dia em que o «DN» lançou esta primeira página - terça-feira, 25 de Janeiro - os laranjas (classe média/alta rica) da minha zona ficaram excitados e com vontade de consumir (muitas entradas e saídas na lojas para comprar, comprar...) Muita gente ao telemóvel, aos gritos e a fazer a festa. A tasca do «Chega» cheia de bárbaros a beber cerveja e bagaço (oriundos de ostrogodos, suevos e vândalos).
    Ao mesmo tempo, estas notícias alarmaram aqueles que, por ventura, votariam CDU ou BE, mas que foram a correr no domingo votar PS (voto útil).
    Perdemos 92 mil votos em relação a 2019. Já o BE perdeu 255 mil votos (alguns votantes do BE votaram «Chega»).
    No entanto, conheci muita gente que votou BE e pela primeira vez votou CDU. Por mim, os 230 mil votos na CDU valem.
    Por último, o que foi aquela maldade no Largo do Caldas, em que uns betinhos ricos do CDS pagaram a uma agência funerária para depor uma coroa de flores à entrada da sede deste partido? Tão mauzinhos que eles são uns para os outros; e o Rui Tavares do «Livre» a cantar a «Internacional». Afinal, não foi o mesmo que votou a favor do bombardeamento da NATO na Líbia?
    Será preciso ter cuidado nos próximos tempos, não só com ostrogodos de fato e gravata, mas também com oportunistas cheios de «stress», como Rui Tavares.

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  2. Vense a força do medo, os media nas mãos do capital.
    Enfim cheira a dinheiro da Europa para os abutres do costume.
    Uma noite bem triste.

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  3. Nada disso me espanta, já estamos habituados. O que me espanta é a forma como o PCP deixou Costa levar a água ao seu moinho. Deprimente também aquela decisão de se ausentar dos debates televisivos. O tempo é de profunda meditação e de nada adianta estarmos sempre a culpar os outros, É preciso reconhecer os próprios erros.

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