Apesar de tudo, um sinal
de esperança no Brasil
Folha de S. Paulo
Esqueceram-se
de dizer «se nada for feito»
«A próxima década vai trazer uma quebra abrupta na capacidade que as pensões de velhice portuguesas têm de substituir os rendimentos de trabalho. De mais de quatro quintos do salário anterior, as reformas nacionais passarão a representar nesse período já pouco mais de metade dos rendimentos de trabalho, segundo novas projeções da Comissão Europeia». (DN)
Se estas previsões tiverem alguma base cientifica então ainda mais patente se torna a necessidade, há muito sublinhada pelo PCP, da diversificação das fontes de financiamento da segurança social, designadamente que grandes empresas com poucos trabalhadores mas elevados lucros passem a contribuir para a segurança social em função de uma taxa sobre o valor acrescentado.
Para além de Odemira
“O novo Alentejo irrigado pelo Alqueva”, escrevia Filipe Nunes em 2014, “parece cada vez mais um regresso ao velho Alentejo: o latifundiário, senhor dos olivais intensivos, e o trabalhador rural, imigrante precário e nas malhas da escravatura moderna” ("Escravatura nos campos do sul”, mapa. Jornal de informação crítica, 26.2.2014). Incluído o regresso da praça da jorna: “O trabalho é, em primeiro lugar, a contratação, de manhã entre 6 e as 8 horas, na praça de El Ejido”, um município andaluz que é o arquétipo deste modelo de produção. “Os trabalhadores agrícolas esperam, em grupos, sobre os passeios e sobre a linha da calçada, sobre o lancil. Automóveis de empresários que chegam, pick-ups, Land-Rovers. (...) O patrão vem, escolhe, leva uma pessoa e, se gosta, volta a chamá-la no dia seguinte...” E, claro, “a submissão ao empregador, a aceitação silenciosa e total da exploração económica são imperativos se se quer obter uma regularização” (Victor Á. Lluch, Le Monde Diplomatique, março 2000).»~
. Manuel Loff no «Público» de hoje
Museu do Aljube:
duas exposições a não perder
Aberto de Terça-feira a Domingo das
10h00 às 18h00. Última entrada às 17h30.
Encerra segundas-feiras e nos feriados de
1 de janeiro, de 1 de maio e de 25 de dezembro.
No Ipsilon do«Público» uma interessante
entrevista à directora do Museu Rita Rato
Pois, pois, a começar
pelos Tribunais Plenários.