11 dezembro 2020

A cornucópia

Ainda se vão arrepender

Esta é, salvo erro, a terceira espectacular manchete que o «Público» dedica aos milhões da Europa. Mas ou muito me engano ou mais à frente, em pleno agudizar da crise social e económica, ainda se vão arrepender de terem instalado a ideia popular de que afinal há dinheiro para tudo.

10 dezembro 2020

Candidatura de João Ferreira

 Já está !

«O candidato apoiado pelo PCP entregou hoje no tribunal constitucional a candidatura à Presidência da República.João Ferreira diz que as 15 mil assinaturas manifestam confiança e esperança do povo português, numa candidatura que pode fazer a diferença.»

Camarate

O assunto já passou
mas ainda é tempo
 de repor a verdade

«Assente, por unanimidade, desde a V Comissão Parlamentar de Inquérito, em 1995, que na origem do acidente esteve a deflagração de um engenho explosivo». 

- notícia no «Público»

Tudo visto, importa esclarecer que o PCP não votou favoravelmente a alinea do relatório da V Comissão de Inquérito que concluia pela tese do atentado.

09 dezembro 2020

Sobre um crime monstruoso

 Atrasada nove meses !



Uma estranha "ditadura"

E continuam a dizer 
que na Venezuela não
há imprensa livre !

«El actual diputado a la Asamblea Nacional y reelecto parlamentario para el período 2021-2025, Oscar Ronderos, insistió en que la abstención promovida por un sector de la oposición venezolana se convirtió en un gran favor para el oficialismo en las elecciones del pasado domingo 6 de diciembre. »


Se "El Universal" fosse afecto ao regime de Maduro certamente não estamparia esta foto de Guaidó na manchete
A «consulta popular é uma iniciativa paralela de Guaido


Porque é que a UE gosta
 mais de Guaidó do que
 de Capriles ?


Capriles Radonski é um opositar do regime de Maduro e foi duas vezes candidato à presidência da República. O «governo interino» a que se refere é o de Guaidó..
(ler notícia aqui )

07 dezembro 2020

Sem isso provavelmente não teria chegado lá

 20 anos, semana a 
semana, na televisão

Coerência precisa-se

 Em que ficamos ?

Só uma pergunta: mas não foi Ana Gomes que na apresentação da sua candidatura e em entrevistas seguintes faz um «balanço positivo» do  mandato de Marcelo Rebelo de Sousa ?

06 dezembro 2020

O mau leilão de bens públicos

Quando os arquivos falam


E, de repente, num domingo sombrio, deu-me para fazer uma viagem aos arquivos à procura de outra coisa e saltou-me este artigo de há 16 anos sobre a privatização da GALP. É certo que agora já não há muito para privatizar mas talvez não faça mal lembrar uma pequena parte de uma grande história criminosa de assalto aos bens públicos.

Roubo - uma palavra com cinco letras

«A direcção do Independente, que não é certamente suspeita de ser inimiga das privatizações, até resolveu dar honras de chamada de primeira página ao assunto, mas o que se seguiu foi um silêncio sepulcral que talvez fale exuberantemente sobre as acomodações existentes e os interesses instalados.
Essa chamada de primeira página informava que «Citigroup e Finantia avaliaram há um ano a área do petróleo da Galp em 3,7 e 3,3 mil milhões de euros» e que «o negócio fez-se por 2,1 mil milhões».
Por sua vez, a respectiva notícia, inserida no caderno «Economia» daquele semanário, arrancava com a afirmação peremptória de que «o Estado perdeu pelo menos 650 milhões de euros ao vender os 40,79% do capital da Galp à Petrocer por um valor cerca de 50% abaixo das avaliações realizadas pelo banco Finantia e pelo Citigroup, as duas instituições a que a Galp encomendou há um ano relatórios de avaliação». A notícia explicava de seguida que o negócio acabou por se fazer na base do valor de 2,1 mil milhões de euros indicado como preço de referência pelo «adviser» técnico-financeiro do Governo, a Goldman Sachs e esclarecia ainda que este valor era muito inferior ao valor mínimo apontado quer pelo Finantia (2,7 mil milhões) quer pelo Citigroup (2,9). Para já não falar dos valores máximos apontados por aquelas empresas (4 mil milhões e 4,7 mil milhões).
Já calculamos que sobre isto alguns dirão que o mais provável é que esta notícia seja inspirada pela ciumeira de algum grupo concorrente à privatização da Galp que tenha sido preterido, que a avaliação de empresas e ramos de negócio não é uma ciência exacta e que o preço era apenas um dos 13 critérios fixados para a análise comparativa das propostas.
A tudo isso só diremos «pois, pois», acrescentando que todos os ignominiosos antecedentes dos processos de privatização em geral e da Galp em particular (em que têm estado entusiasticamente envolvidos tanto Governos do PS como do PSD) legitimam perfeitamente a fundada suspeita de que alguém fez o Estado e o interesse público perderem pelo menos 130 milhões de contos e que alguém os fez entrar ilegitimamente no património de grupos privados.
E se, em vez de 130 milhões, fossem apenas 10 milhões de contos, seria ainda com as mesmas cinco letras – as que compõem a palavra «roubo» – que descreveríamos este «negócio» que nunca levará ninguém à cadeia e, daqui por três anos de nojo legal, bem poderá levar algum ministro ao conselho de administração do grupo privado que comprou a posição do Estado na Galp.»
in «Avante!» de 4.11.2004

Um estudo de Eugénio Rosa

 Dados que falam
 como um livro aberto


(clicar para aumentar)
ler aqui