07 novembro 2020

Custou mas foi







O cheque de 1.200 dolares assinado por Donald. J. Trumpdado a cada norte-americano por causa da pandemia   não chegou para lhe assegurar a vitória. Neste momento Biden já obtém mais 4 milhões de votos que Trump, É a primeira vez desde 1993 que um Presidente não é reeleito.Ainda que o trumpismo não tenha morrido hoje, ainda que o imperialismo não mude de natureza, ainda que o sistema político norte-americanocontinue marcado por muitas preversões, nada apaga a importância da derrota de Trump.

Comentário
do trumpinho caseiro...

... ou quando 74,5 milhões
de votos e 4 milhões de votos
de vantagem são «minorias» 


Viu-se !

A maldade dos arquivos

«Somos partidários
acérrimos da reforma agrária»

-Mário Soares no debate com Álvaro Cunhal na Antene 2 de França em Julho de 1975

Porque hoje é sábado ( )

 Madison Cunningham



06 novembro 2020

Saber porquê

 Razões para um voto
contra o estado de emergência

Sem um pingo de vergonha na cara

 A pastosa
comunicação de Trump

- sete, oito, nove...
- parem a contagem !
Courts = tribunais
Falando mais uma vez sob um cenário e com tribuna presidenciais (já havia feito um comício na Casa Branca), o candidato Trump perpretou ontem uma comunicação toda ela destianada a proclamar que quer que pare a contagem dos votos e que estaria a decorrer uma fraude gigantesca.

A verdade é que ninguém o pode levar a sério. Se não vejamos :
- Trump quer que pare a contagem nos Estados em que ainda não foi apurado vencedor mas esqueceu-se que há muitos Estados onde ele já ganhou em que a contagem ainda continua (mas sem influência no resultado final);
- Trump quer convencer a América e o  mundo que um candidato (ele) e o seu partido que obtiveram 68 milhões de votos não têm ninguém da sua cor nas assembleias de voto que envolvem muitos milhares de colaboradores;
- Trump esquece-se propositadamnente que em dois Estados onde quer o fim imediato da contagem os governadores e numerosos mayors são republicanos.
Conclusão: o homem está com medo, muito medo, de perder.

Não foi preciso o Chega ser mais «´moderado»

 Estava na cara.


«(...)Já quanto à exigência que tinha sido feita pelo partido de que o PSD nacional participasse no processo de revisão constitucional iniciado pelo Chega, o partido liderado por André Ventura diz ter obtido garantias para o futuro.

"Sabemos que o PSD nacional irá entregar na Assembleia da República, ainda nesta sessão legislativa, um projeto de revisão constitucional que compreenderá, não só o constante do seu programa eleitoral, como alguns aspetos que são para nós fundamentais, tendo-nos sido dadas garantias de que contemplará, entre outros aspetos, a redução do número de deputados e a vontade de fazer uma profunda reforma no sistema de Justiça", refere o partido.» (TSF)

Em 9 de Outubro aquando da decisão de Ferro Rodrigues de admitir o projecto de revisão do Chega, eu tinha escrito aqui: «O que se impõe fazer agora é que nenhum partido aproveite a boleia para apresentar projectos de revisão porque esse é mesmo o maior perigo. E que, sendo criada uma Comissão eventual de revisão, todos os partidos deixem o André Ventura a falar sózinho.»

Escrever escrevi mas não tinha nenhuma esperança que esta enorme vergonha não acontecesse.

05 novembro 2020

Por detrás dos votos

 Radiografia do 
eleitorado dos EUA

Os brancos representam 81% do eleitorado republicano e apenas 59% do eleitorado democrático.
O eleitorado republicano é mais idoso.Os jovens entre 18 e 29 anos são 19% do eleitorado democrático e apenas 13% do eleitorado republicano.

04 novembro 2020

Às 20 hs. de Portugal

 No fio da navalha


(maioria com 270)
Reparem nos números de votos populares.Mas o meu pressentimento não é bom


03 novembro 2020

Chama-se a isto desprezo pela vontade maioritária dos cidadãos

 E Rangel diz que regras
 eleitorais com 233 anos
 não são anacrónicas !

(Paulo Rangel no«Público»)
(clicar para aumentar)

Não será novidade nem motivo de espanto mas, por esta prosa, ficamos a saber :
- que a Rangel não lhe faz impressão nenhuma que, em 20 anos, só uma vez os republicanos ganharam a Presidência com mais votos populares que os seus adversários;
- que Rangel não consegue perceber que, por acordo com o principio de um Estado federativo, nada impedia que os membros do Colégio Eleitoral fossem eleitos proporcionalmente em cada Estado em vez do antidemocrático principio «the winner takes it all» (o mais votado leva tudo);
- que a Rangel não faz nenhuma impressão que milhões de americanos vejam a eficácia do seu voto desprezada e soterrada pela maior eficácia dos votos de outros.