24 outubro 2020

Uma fala de treinador de bancada

J.M. Tavares e a
 ditadura do abismo


No «Público» de hoje, João Miguel Tavares a dado passo debita esta pérola:


Com este paleio típico de treinador de bancada, o que J.M. Tavares nos vem dizer é que, por causa do «abismo», é um «absurdo» e uma «encenação» que os partidos lutem pelas suas convicções, propostas e valores e procurem que o «abismo» ao menos não seja tão cavado.
É claro que J.M. Tavares não se dá ao trabalho de nos explicar o que é que deviam fazer os partidos de esquerda mas o que resulta meridianamente claro das suas palavras é que, por causa do dito «abismo», deviam assinar de cruz o Orçamento apresentado  pelo governo e então já não haveria nem «absurdo» nem «encenação».
Peço muita desculpa mas isso seria uma penosa caricatura de democracia e uma insolente mutilação da liberdade conquistada.

Porque hoje é sábado ( )

 Raye Zaragosa

22 outubro 2020

Dizem que é um país muito católico

 Polónia - 
reaccionarismo desenfreado

«A proposta de lei, que partiu de uma petição online e contou com o apoio do partido do Governo, pretende precisamente proibir o aborto nos casos de malformação do feto – permitido desde 1993 –, situação em que se verificam 98% das interrupções da gravidez no país. “O pior cenário possível tornou-se realidade. É uma sentença devastadora que destruirá a vida de muitas mulheres e famílias”, lamentou à Reuters a advogada Kamila Ferenc, que tem trabalho com organizações não-governamentais que ajudam mulheres impedidas de abortar, sublinhando que a medida “vai afectar principalmente as mulheres pobres que terão de dar à luz contra a sua vontade”.  «Público online)

21 outubro 2020

Bom sinal

 O pessoal do
«Observador» já se contenta
com uma «vitória moral»



Privados na saúde

Querem mais, muito mais

Anote-se apenas que desde a chamada carta aberta do actual e dos ex-Bastonários da Ordem dos Médicos (entretanto também chamados a Belém), há toda uma campanha repercutida por pivots de telejornais para cavalgar as dificuldades do SNS e criar fabulosas oportunidades de negócio para os grupos privados de saúde.  E anote-se e não se esqueça que, em matéria de COVID 19, os privados se baldaram escandalosamente.E, já agora, é ler Pedro Tadeu no «DN» aqui.

O significado de um crime horrível

 A capa de «Marianne»
sobre o assassinato terrorista
 de Samuel Paty



20 outubro 2020

Professores

 Até custa a acreditar !

« Pelo menos 800 professores dos que ainda estão em falta recusaram a colocação numa escola porque iriam ganhar entre 555 e 750 euros líquidos para darem entre oito e 14 horas de aulas por semana, a que se juntam todas as outras destinadas a acompanhar alunos, estar presente em reuniões e outras tarefas incluídas na chamada “componente não lectiva” e que perfazem um horário de 35 horas semanais ».

«Para muitos professores, é mais vantajoso financeiramente, e também a nível familiar, estar a trabalhar perto de casa num emprego não especializado do que aceitar uma colocação a quilómetros da sua residência, afastando-se da sua família e tendo despesas muitas vezes incomportáveis com o vencimento que auferem”, sublinham num comunicado divulgado a propósito da audiência desta terça-feira.» (Público)