22 outubro 2020

Dizem que é um país muito católico

 Polónia - 
reaccionarismo desenfreado

«A proposta de lei, que partiu de uma petição online e contou com o apoio do partido do Governo, pretende precisamente proibir o aborto nos casos de malformação do feto – permitido desde 1993 –, situação em que se verificam 98% das interrupções da gravidez no país. “O pior cenário possível tornou-se realidade. É uma sentença devastadora que destruirá a vida de muitas mulheres e famílias”, lamentou à Reuters a advogada Kamila Ferenc, que tem trabalho com organizações não-governamentais que ajudam mulheres impedidas de abortar, sublinhando que a medida “vai afectar principalmente as mulheres pobres que terão de dar à luz contra a sua vontade”.  «Público online)

21 outubro 2020

Bom sinal

 O pessoal do
«Observador» já se contenta
com uma «vitória moral»



Privados na saúde

Querem mais, muito mais

Anote-se apenas que desde a chamada carta aberta do actual e dos ex-Bastonários da Ordem dos Médicos (entretanto também chamados a Belém), há toda uma campanha repercutida por pivots de telejornais para cavalgar as dificuldades do SNS e criar fabulosas oportunidades de negócio para os grupos privados de saúde.  E anote-se e não se esqueça que, em matéria de COVID 19, os privados se baldaram escandalosamente.E, já agora, é ler Pedro Tadeu no «DN» aqui.

O significado de um crime horrível

 A capa de «Marianne»
sobre o assassinato terrorista
 de Samuel Paty



20 outubro 2020

Professores

 Até custa a acreditar !

« Pelo menos 800 professores dos que ainda estão em falta recusaram a colocação numa escola porque iriam ganhar entre 555 e 750 euros líquidos para darem entre oito e 14 horas de aulas por semana, a que se juntam todas as outras destinadas a acompanhar alunos, estar presente em reuniões e outras tarefas incluídas na chamada “componente não lectiva” e que perfazem um horário de 35 horas semanais ».

«Para muitos professores, é mais vantajoso financeiramente, e também a nível familiar, estar a trabalhar perto de casa num emprego não especializado do que aceitar uma colocação a quilómetros da sua residência, afastando-se da sua família e tendo despesas muitas vezes incomportáveis com o vencimento que auferem”, sublinham num comunicado divulgado a propósito da audiência desta terça-feira.» (Público)



19 outubro 2020

Trump no seu melhor

 Um politico sério nem
 a brincar diria isto

Trump segue dizendo que poderia permanecer mais tempo no poder e apela à multidão para que cante »Mais 12 anos»

aqui


Povo sábio

 E as urnas derrotaram 
o golpe anterior

«Público»

Sobre a «obra» do governo
saído do golpe ler aqui

entrevista em francês
a Luis Arcc aqui

«Por detrás disso está um mineral: lítio. A Bolívia detém as maiores reservas mundiais desse mineral, cada vez mais procurado para ser utilizado nas baterias dos carros elétricos, em computadores e equipamentos industriais. A política de Evo Morales em relação ao lítio era clara: o seu controlo devia permanecer nas mãos do Estado boliviano. Por isso, em julho deste ano, Elon Musk, diretor executivo da Tesla e da Space X, respondeu assim no Twitter a um post sobre o interesse dos Estados Unidos em apeá-lo do poder: "Daremos um golpe em quem quisermos! Lidem com isso."»

João Melo no «DN»  de 17.10.2020


17 outubro 2020

Falta de memória

 A hostilidade de
 Cavaco em 2015 reabilitada
por Ana Gomes


Ana Gomes e outros que tenho visto a defender a mesma ideia esquecem-se que em Novembro de 2015 quando Cavaco Silva exigiu os papéis escritos foi em nítida ultrapassagem das suas competências, por ressabiamento pelo chumbo do novo governo de Passos Coelho no Parlamento e por ter a esperança que não fossem possíveis as «posições conjuntas*» entre PS, PCP, BE e PEV.
Acresce que toda a gente sabia (incluindo o BE) que, a seguir às últimas legislativas, uma vez quase esgotadas as reversões do pesadelo Passos Coelho/Portas, dificilmente seria possível encontrar uma base de entendimento estável à esquerda. E, mesmo que isso por milagre dos deuses tivesse sido possível, o mais certo é que esses acordos viessem a ser postos em causa pelas gravíssimas consequências sociais e económicas da posterior pandemia. E estariamos então no mesmo ponto em que estamos hoje.
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*E, por falar em «posições conjuntas» lembre-se algo que está muito esquecido: é que elas não obrigavam nenhum partido a votar favoravelmente os Orçamentos