10 setembro 2020

Por cá ainda escondem

O amigo espanhol do Chega
 (o VOX) não esconde nada

«Lo vimos este miércoles, cuando en el Congreso de los Diputados Santiago Abascal vino a decir que con Franco se vivía mejor que con el Gobierno de Pedro Sánchez, pero formulado con la frase: "Señor Sánchez, preside el peor Gobierno que ha tenido nuestro país en ochenta años".

09 setembro 2020

EUA

Dizem que é o país 
mais rico do mundo



Distribuição do Banco Alimentar de Nova Iorque no Centro Barclay de Brooklin em 30 de Julho de 2020.


«Cerca de uma pessoa em cada seis vítima de insegurança alimentar, dos quais 18 milhões de crianças - tais são as previsões do Feeding América, a maior rede de bancos alimentares dos Estados Unidos.»

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Uma confissão importante

Como se apanha um cínico

Os leitores que me desculpem mas entro ao pontapé: há uns totós que escrevem nos jornais e que, na sua infinita soberba, julgam que somos todos parvos ou distraidos. É o caso de João Miguel Tavares que ontem escreveu no «Público» uma crónica a decretar urbi et orbe o «fracasso» do PCP com a Festa do Avante!. De todo o seu arrazoado, mais do que a sua magnifica conclusão de que o PCP estaria sempre feito ao bife e seria preso por ter cão e por não ter, foi esta glamorosa confissão: com efeito, escreveu o sujeito que «O ponto central do Avante! nunca foi se a festa se podia realizar ou não, ou se iria ou não sair dali um surto, mas se era politicamente razoável avançar no actual contexto.» 
Sim,reparem bem os leitores que andámos todos a supor  que o que moveu dezenas e dezenas de artigos contra a Festa do Avante! tinha sido a preocupação de natureza sanitária, isto é o risco de contágios ou surtos , e afinal, diz-nos agora J.M. Tavares, esse nunca foi o «ponto central».
Ou seja, tinhamos carradas de razão todos os que achámos que uma coisa era a preocupação  compreensivel  das pessoas comuns e outra muito diferente era a campanha movida nos media por legiões de opinadores e comentadores.

06 setembro 2020

Jerónimo de Sousa na Festa

Convicções, luta e esperança

« (...)Não vale a pena uns virem agitar com ameaças de crise política. O que se impõe é aproveitar todos os instrumentos para não permitir que os trabalhadores e o povo vejam a sua vida mergulhada numa crise diária.
Como não vale a pena apressarem-se, outros, a sentenciar que o PCP não conta, que está de fora das soluções de que o País precisa.
Se há prova que o PCP já fez é que conta, conta muito e decisivamente, como nenhum outro, para assegurar avanços no interesse das classes e camadas populares.
O PCP não faltará, como nunca faltou, a nenhuma solução que dê resposta aos problemas, não desperdiçará nenhuma oportunidade para garantir direitos e melhores condições de vida.
É no concreto e não em meras palavras de intenções que tem de assentar a avaliação do que precisa ser feito.(...)»

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Jazz para o seu domingo


Dominick Farinacci...




.... e Arne Woutersax

05 setembro 2020

Pura raiva

A completa falta
 de vergonha do

E ao segundo dia da Festa do Avante!, o «Expresso» resolveu dedicar uma manchete ao seu embicanço com as contas daquele evento. Se alguém tinha dúvidas sobre se, inicialmente com pretexto  em    preocupações sanitárias, foi montada uma violentíssima campanha de ataque, desinformação e calúnias contra o PCP, este gesto do «Expresso» devia acabar com elas. 
De facto, só um ódio vesgo pode explicar que um jornal que se reclama da excelência e de ser um expoente do jornalismo tenha dedicado a sua manchete deste sábado a um asssunto que já tinha sido tratado nos dois dias anteriores pela sua delegação televisiva - a saber, a SIC e a SIC Noticias.
Delegação televisiva que aliás tanto transmitiu uma peça a atribuir a uma edição recente da Festa um lucro     fabuloso como transmitiu outra peça a atribuir a um conjunto de edições rccentes um prejuízo monumental.Além do mais, se pesquisasse na Net, o «Expresso» bem podia ter descoberto que, há séculos que há entre o PCP e a Entidade de Contas dos Partidos um longo e áspero conflito, com o PCP a acusar aquela entidade de não compreender a natureza da Festa do Avante, a criticar as suas arbitrárias interpretações da lei e a fazer exigências incompreensíveis e impossíveis de satisfazer.
Basta lembrar que há uns anos (não sei se o estuporado critério se mantêm) a Entidade de Contas pretendia que entrasse como receitas da Festa os proventos obtidos mas já não queria considerar as despesas feitas para a obtenção daqueles provento.Ou seja, o talão da venda de um prato de ensopado de borrego num pavilhão    do Alentejo   entrava como receita mas a factura do talho que vendeu o borrego já não podia entrar nas despesas. (ler Adenda)
Confio que muitos cidadãos tenham descoberto nestes dias que o que é demais também enjoa e que a caravana tem mesmo de passar. 

Adenda : Numa peça que na sua edição online o «Público» também dedica hoje ao mesmo assunto vai-se ao ponto de escrever esta pérola : «nas contas que apresenta, o PCP não refere a numeração dos bilhetes vendidos “e também não tem recibos individuais das pessoas que adquiriram os bilhetes”, o que, por pagarem em dinheiro, dificultam a identificação da origem.» Repare-se bem no despautério : a Entidade de Contas queria que o PCP apontasse os números das   EP (é EP, não é bilhete) , queria para cada comprador um recibo individual (portanto queria saber quem comprou) e não queria pagamentos de EP em dinheiro !