05 agosto 2020

Beirute

Morte, sangue e desolação


Cartoon

Sobre o adiamento das
 eleições desejado por Trump

Ela: «Agora ele quer alterar
a data das eleições »

Ele:« Para mim está bom
já na próxima terça-feira»

Desabafo

O problema não é serem
«em tempo de pandemia»,
é existirem
!
Se os leitores permitem um desabafo a um idoso que foi estudante na Universidade de Lisboa em meados dos anos 60 do século passado, então sempre lhes digo que não é meu pequeno desgosto ter visto depois do 25 de Abril as praxes, as capas e batinas e as bençãos de pastas chegarem a Lisboa onde não tinham a mais ínfima tradição. O que anda de par, certamente não por acaso, com o facto de , salvo honrosas excepções, o movimento estudantil viver hoje a maior crise desde há 60 anos.

31 julho 2020

1920-2020

Centenário
de Mário Castrim
Nada do que era humano lhe era estranho.
Um camarada e um amigo inesquecíveis.

29 julho 2020

«Ninguém gosta de mim» - disse ele

Oxalá fosse verdade

Trump fez esta afirmação irritado com a alta populariedade do dr. Anthony Fauci comparada com a sua, Acrescente-se que o dr. Fauci, que é conselheiro sobre a pandemia, passa o tempo as corrigir as bojardas de Trump nas conferências de imprensa.

28 julho 2020

Gisele Halimi

Uma grande figura


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É fartar vilanagem

Uma história mafiosa


«O Novo Banco vendeu mais de 13 mil imóveis a um fundo anónimo sediado nas ilhas Caimão, emprestou dinheiro a quem os comprou, registou prejuízos daquele que foi o maior negócio imobiliário dos últimos anos em Portugal, e o segundo maior da Península Ibérica, e ainda recebeu compensação pelas perdas de centenas de milhões através do Fundo de Resolução. Não se sabe quem comprou os imóveis e ninguém escrutinou quem eram os compradores.» - editorial de Amilcar Correia no «Público»

Se um dia se vier a descobrir que o fundo das ilhas Caimão é afinal da própria Lone Star, então mais gente perceberá porque é que chamam à Lone Star «fundo abutre».

27 julho 2020

Uma bela confissão

A auto-crítica
de António Barreto



Lendo estas linhas de António Barreto no seu artigo no «Público» de ontem, o meu primeiro impulso foi o de assinalar o absurdo     e o mau gosto de enfileirar a revolução de Abril numa lista de desgraças como a ditadura, as duas  guerras     mundiais, a guerra civil de Espanha e a guerra colonial. Mas depois vi que naquelas linhas havia algo mais importante. É que aquelas linhas também nos dizem que  «a contra-revolução dos anos seguintes» à revolução de Abril teve «seguramente      consequências gravíssimas e provocou muitos danos».
É uma confissão importantíssima sabendo-se  que António Barreto foi uma protagonista destacado dessa contra-revolução.