27 julho 2020

Uma bela confissão

A auto-crítica
de António Barreto



Lendo estas linhas de António Barreto no seu artigo no «Público» de ontem, o meu primeiro impulso foi o de assinalar o absurdo     e o mau gosto de enfileirar a revolução de Abril numa lista de desgraças como a ditadura, as duas  guerras     mundiais, a guerra civil de Espanha e a guerra colonial. Mas depois vi que naquelas linhas havia algo mais importante. É que aquelas linhas também nos dizem que  «a contra-revolução dos anos seguintes» à revolução de Abril teve «seguramente      consequências gravíssimas e provocou muitos danos».
É uma confissão importantíssima sabendo-se  que António Barreto foi uma protagonista destacado dessa contra-revolução.

2 comentários:

  1. Sobre essa coisa viscosa de lingua bifurcada ver a entrada de "tó birrento" em https://referenciasemmais.blogspot.com/2017/08/os-coisos-que-dizem-coisas.html

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  2. Muito bem dito.
    Resta saber o que foi feita dessa entrevista (publicada em revista do público ou DN) em que o mesmo António Barreto confessa ter matado galinhas com flechas e fumado haxixe. Para além de outros disparates em que o mesmo dizia ter muitas vezes ido dormir com fome.

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