Sacar, sacar e sacar antes
que o barco afundasse´
(publicamente)
que o barco afundasse´
(publicamente)
«A
maior fatia do bolo de 29 milhões que foi pago entre 2008 e 2014 foi
para Manuel Fernando Espírito Santo, um dostrês membros da família que integram o rol de 25 acusados neste
caso que ocupou diversos lugares na administração das holdings do
grupo. A acusação diz que recebeu mais de seis milhões de euros.
Segue-se António Ricciardi que foi presidente do conselho de
administração do BES até Fevereiro de 2008, ano em que se reformou
aos 89 anos, mas continuou a aparecer como administrador em muitas
das sociedades do grupo. Terá embolsado 5,7 milhões. Só depois
surge Ricardo Salgado, a quem, segundo o MP, foram pagos perto de 5,6
milhões de euros pelo GES.
“Ricardo
Salgado, José Manuel Espírito Santo, Manuel Fernando Espírito
Santo e José Maria Ricciardi omitiram a existência destes
pagamentos aos órgãos de governo interno do BES”, dizem os
procuradores, “bem como a auditores externos e à supervisão.”
Tal é considerado particularmente relevante pelo Ministério
Público, porque estes responsáveis “decidiam, em conflito de
interesse, o envolvimento do GES financeiro e seus clientes com
unidades da área não financeira”.» aqui