Quando não se faz o
trabalho de casa dá nisto
trabalho de casa dá nisto
Em editorial sobre a nova lei da nacionalidade, o director do «Público» escreve a dado passo que «as propostas do PS colocam alguma sensatez aos excessos do Bloco, do PCP e do PAN que pretendem transformar a atribuição de nacionalidade num automatismo burocrático». E já ontem à noite, comentando na RTP/3 as primeiras páginas dos jornais, Manuel Carvalho tinha feito uma afirmação semelhante.
Ora acontece que uma desenvolvida notícia do «Público» de 11.12.2019 explicava que das três propostas (PCP, Bloco e PAN) « só o PCP exige que pelo menos um dos progenitores (mesmo que em situação ilegal) resida em Portugal».
E assim fica demonstrado que, em matéria de lei da nacionalidade, não tem o mínimo fundamento atribuir a0 PCP qualquer facilitismo ou criação de um «automatismo burocrático». Para que se saiba.