16 outubro 2019

Afinal...

Quem ler  só este título
não percebe que...




... o que se passou foi isto


«Motoristas e patrões assinam a paz depois de meses de luta

O contrato colectivo de trabalho dos motoristas foi assinado entre a Antram e os sindicatos da Fectrans e o Sindicato das Matérias Perigosas. Exigências salariais que ditaram a greve de Agosto não foram acauteladas, mas motoristas asseguraram o aumento do trabalho tributado.
(Público  de hoje)

Para quem quiser 
informar-se ou escrever com
 propriedade sobre o
 assunto, tudo sobre o
novo contrato
aqui

13 outubro 2019

Péssimas notícias da França

Tempos modernos
 e ... amargos !

(Em vez da clivagem direita-esquerda,
múltiplas fracturas francesas

/ no seio da população
 francesa, é flagrante
a perda de referências políticas)


11 outubro 2019

Os jornalistas como uma espécie de monges beneditinos

Uma "deontologia" absurda
 e antidemocrática

Sem grande eco, sinal do estado de certas cabeças, já aqui abordei indirectamente esta questão. Volto a ela por causa desta  tomada de posição dos membros eleitos pela lista B para o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas. Para, em curto, dizer que este comunicado, ao contrário do que afirma, não respeita em nada os direitos de cidadania de todos os jornalistas, antes os trata como cidadãos atingidos por uma grotesca capitis diminutio, ou seja como desprovidos de direitos que a todos a Constituição garante. Dava uma trabalheira dos demónios, mas o que estava mesmo a fazer falta era uma antologia de textos de frete partidário publicados por jornalistas que acham que os jornalistas não podem ser membros ou candidatos de um partido.


Dizem que é um banco público

A toque de Caixa
Custo da actualização da caderneta ao balcão duplica de valor e alguns clientes vão pagar conta de serviços mínimos bancários.

ler mais aqui

Solidariedade

Combatentes curdas
cantam a Bella Ciao

09 outubro 2019

Os pontos nos is

Atalhando em relação a
uma conjectura viciosa
e envenenada

Ontem a noite, na SIC Notícias, José Miguel Júdice lavrou uma sentença que carece de ser imediatamente desmontada. Afirmou ele qualquer coisa parecida com isto: «É significativo registar que onde o Chega tem maiores votações é precisamente onde o PCP tem mais força- Évora, Beja e Portalegre».

Ora, sobre isto, impõe-se dizer o seguinte :

1. Como é sabidos os boletins de voto não são acompanhados da fotografia e nome do eleitor pelo que  tudo o que se diga sobre deslocações de voto são meros palpites ou conjecturas, com mais ou menos credibilidade do ponto de vista político e sociológico.

2. Em Évora, o conjunto PSD+CDS perde 4.807 votos o que chega e sobra para explicar os 1645 votos do Chega.

3. Em Beja, o conjunto PSD+CDS perde 4.936 votos o que chega e sobra para explicar os 1.313 votos do Chega.
4. Em Portalegre o conjunto PSD+CDS perde 3.967 votos o que chega e sobra para explicar os 1.704 votos do Chega.

5. E, por fim, para rematar só dizer que no conjunto dos distritos de Évora, Beja e Portalegre PSD+CDS perdem mais 3.484 votos dos que a CDU perdeu.

08 outubro 2019

Uma prevenção

Uma má notícia

Deixando na gaveta os punhos de renda, impõe dizer que a entrada no Parlamento de Iniciativa Liberal e do Chega são uma má notícia. Além de tudo o mais porque, como se viu com André Ventura no «Prós e Contras» de ontem, aqueles dois partidos, talvez com algumas diferenças de estilo, vão apostar em cheio na vida parlamentar nos soundbytes estrepitosos, na provocação, nos incidentes, na foleirice desbragada. E o pior é que os «media», de acordo com os seus critérios actualmente dominantes, vão achar tudo isso um maravilhoso petisco "informativo", com óbvio prejuízo para o relevo e atenção concedidos a atitudes responsáveis, solidez de propostas e coerência de intervenção. Não vai ser bom de se ver.