27 setembro 2019

Ainda Tancos

Rui Rio é livre de afinal
também  alinhar em
«julgamentos de tabacaria»,
escusa é de falsificar a posição
do PCP (primeiro inquérito
 judicial e só depois inquérito parlamentar)




 ouvir com atenção tudo o que o deputado
 Jorge Machado do PCP disse há um ano



E se Rui Rio acha que as comissões parlamentares de inquérito têm a mesma função e meios da Justiça, então estamos conversados sobre a sua ignorância e sobre o que pensa sobre a Justiça.

Um atrevimento

Aprendizes
 com farda  e à civil ? 

Peço desculpa pelo atrevimento mas o antigo e fracassado estudante de direito que sou, lendo este título tem as maiores dúvidas de que um despacho de acusação tenha de incluir considerações que são obviamente políticas.

Esta observação não é em nada contraditória com o facto de reconhecer que naturalmente o Exército e o governo tinham todo o interesse em que as armas roubadas fossem recuperadas.

Mas, se assim era, o que já me parece espantoso é que alguém tenha pensado que a simples recuperação das armas matava o caso «assalto aos paióis de Tancos». Ou seja, que achadas as armas ninguém perguntaria como tinham sido achadas, quem afinal as tinha roubado e onde estavam e o que tinha acontecido aos ladrões.

Peço desculpa outra vez  mas não consigo fugir à sensação de  haver na conduta de diversos intervenientes uma infantilidade e uma ligeireza de bradar aos céus que o famoso «espírito de corpo» e «sentidos de honra» do Exército (que naturalmente teria contagiado o Ministro da Defesa) não me parece bastarem para justificar. Siga a dança.

26 setembro 2019

O «caso Trump-.Biden»

Mas lá que disse, disse !

 A transcrição incompleta é devastadora.
Como pode Trump não saber disso ?



Pode-se conjecturar que, atentos os valores e as características sociológicas da base de apoio de Trump, pode não vir a fazer grande mossa a tentativa de impeachement desencadeada pelos democratas.
Pode-se, e bem, situar os negócios dos Biden na Ucránia no contexto do apoio norte-americano ao precedente golpe de Estado naquele país.
Mas não se pode ignorar, por força da própria transcrição, que Trump pediu a Zelenski para que fosse acelerada a investigação ao filho de um provável candidato concorrente às presidenciais do ano que vem.

P.S.: estão equivocados os que estranham que as conversas do Presidente dos EUA com líderes estrangeiros sejam gravadas  e divulgada a sua transcrição (parcial). A verdade é que, com limites, essas são regras norte-americanas e que, sem elas, nem teria havido o Watergate e a  consequente demissão de Nixon.

Senhoras e senhores, é a campanha eleitoral do CDS !

Quando o desprezo
e o pedido de votos se
 juntam na mesma frase




25 setembro 2019

No «JN» de Hoje

Quando uma manchete...

... põe em evidência a justeza da
 proposta central da CDU
 de criar uma rede nacional
creches públicas e gratuitas

23 setembro 2019

Quando a fome se junta à vontade de comer

Parece que vão
 coligar-se com a «desilusão»

«Na apresentação do programa de governo do CDS-Madeira para as próximas eleições regionais de 22 de setembro, o líder do partido, Rui Barreto, destacou que o CDS é “uma alternativa a um PSD, que é uma desilusão, e uma alternativa ao PS, que é uma ilusão”.»

Hoje de manhã

A que (des)propósito é
que veio, já dentro da campanha oficial, este debate Costa-Rio ?

Desiludam-se: ainda não
chegámos aos Açores !

22 setembro 2019

No espaço de dois anos

Os insondáveis mistérios
do mundo dos negócios


ou quando dever ao fisco e à
segurança social é sinal de boa
saúde financeira.

21 setembro 2019

Espanha : estilhaços em todas as direcções


La confluencia de izquierda, de la verdadera izquierda-porque en eso, convendremos que el PSOE gusta mucho de coger el violín con la izquierda pero tocar con la derecha- es imprescindible para hacerse con el poder. Eso es innegable, pero, ¿acaso una diferencia tan crucial cómo la mantenida entre Iglesias y Garzón no dificulta en sumo grado el normal desarrollo de esa confluencia? Mientras el primero únicamente quería un gobierno de coalición, el segundo era mucho más partidario de un acuerdo programático sin entrar en el gobierno. La primer opción sabemos a qué nos ha conducido: a unas elecciones a las que la derecha  y ultraderecha llega mucho más fuerte y unida que el pasado 28 de abril.(...)»

Trocando por miúdos

O que está por

detrás do «sem empecilhos»
«(...) Dê-se de barato em tal declaração a usurpadora pretensão do PS de se apoderar em exclusividade dos avanços de recuperação de direitos e rendimentos conseguidos nesta legislatura, mas é significativo e não pode passar em branco sem questionamento por todos aqueles que viram as suas vidas dar um passo em frente, por mais pequeno que seja, essa sua pretensão a “governar sem empecilhos”, porque ela é reveladora dos seus planos para frente.
Sim, camaradas, porque é que aspiram a “governar sem empecilhos”? Nós respondemos: - porque não queriam e ainda aceitam mal e resistem à reposição de direitos e rendimentos, porque não queriam e aceitam mal e resistem à valorização dos salários e das reformas, porque não queriam e aceitam mal e resistem em dar prioridade ao investimento para melhorar os serviços que o povo precisa, porque no centro das suas opções estão interesses dos grandes grupos económicos e não na vida das pessoas e do País. Estão os compromissos assumidos com Bruxelas de dar prioridade ao défice e aos acelerados ritmos de pagamento da dívida, mesmo que isso signifique continuar a andar para trás na vida das pessoas.
É por isso que o voto na CDU é tão importante e decisivo. Não para ser empecilho, mas sim o voto que conta para não deixar o PS de mãos livres para praticar a velha política, com ou sem PSD e CDS, o voto que decide a sério de uma outra política.(...)»
- Jerónimo de Sousa, no comicio de ontem na «Voz do Operário»