07 fevereiro 2016

Um livro estrangeiro por semana ( )

Le rappel à l'ordre
Reedição em 2016 pela Seuil,  11.80 E.
«Dans le débat intellectuel français, les essais sortent par grappes sur un même sujet, se suivent et souvent se ressemblent. Parfois l’un d’eux connaît un destin singulier, pour de bonnes comme de mauvaises raisons, devient phénomène éditorial et médiatique, au point que chacun se sent obligé de se positionner par rapport à son propos. C’est le cas du Rappel à l’ordre, sous-titré Enquête sur les nouveaux réactionnaires, que Daniel Lindenberg publie au Seuil en novembre 2002, dans la collection La République des idées de Pierre Rosanvallon, quelques mois après l’accession du candidat du Front national Jean-Marie Le Pen au second tour de l’élection présidentielle.»
La thèse de ce professeur en sciences politiques, spécialiste de l’histoire des idées, est qu’un certain nombre d’intellectuels ou d’artistes qui ont démarré leur carrière à gauche et par la critique du totalitarisme ont progressivement dérivé vers l’«illibéralisme», c’est à dire la critique de la société démocratique et du pack qui vient avec: culture populaire de masse, liberté de mœurs, multiculturalisme, libéralisme économique et, bien entendu, système démocratique lui-même censé traiter les citoyens en égaux. »
 Ler artigo aqui.


06 fevereiro 2016

Porque hoje é sábado ( )

Marcus Miller

A sugestão musical deste sábado é dedicada
 ao guitarrista norte-americano Marcus Miller.



Páginas de história

Há 82 anos,
a revolta fascista em Paris






«Paris, Cours de Vincennes, Le 12 février, manifestation où socialistes et communistes défilent ensemble. “Nous convions les travailleurs à une démonstration de leur puissance. Nous leur demandons de prouver à la France entière qu’il y a autre chose dans Paris que les sections d’assaut royalistes et fascistes. L’unité prolétarienne se refera”, écrit, prémonitoire, Léon Blum.» .


 Ler esta evocação de "Marianne"
 aqui em «Os Papéis de Alexandria»

Muitíssimo oportuno

Um artigo de
Fernando Correia

Ler o resto aqui no Avante!

05 fevereiro 2016

Cardoso Pires e Orlando da Costa

Dois felizes reencontros...



... graças às edições em 2014, pela  editora A Bela e o Monstro,  fac-similadas e plastificadas da edição original (1952) de «Histórias de Amor», de José Cardoso Pires, com capa de Victor Palla, e da edição original do romance de Orlando Costa «Podem Chamar-me Euridice...», com capa de Sabastião Rodrigues.

Estas oportunas reedições são ainda valorizadas pelo facto de incluírem também os fac-similes  dos despachos da Censura proibindo estas duas obras que, à falta de melhor, reproduzo desta maneira:

Despacho:
Em 26 / 6 /1952
Distribuido para leitura em 25/8/952
Recebido em 26 / 8 /952
Relatório nº 4822
Autor : José Cardoso Pires
Tradutor:
Editor: Editorial Gleba - Lisboa
Proveniência: Requisitado pela Censura à Editorial Gleba

HISTÓRIAS DE AMOR
Imoral.
Contos de misérias sociais e em que o aspecto sexual se revelaindecorosamente.
De proibir.
O SUBDIRECTOR
a) José da Silva Dias
Cap.

Despacho:
Em 13 /2 /1965
Distribuido para leitura em 13/2/1965
Recebido em 12/ 2 / 1965
Relatório nº ____
Autor : Orlando da Costa
Tradutor:
Editor:Arcádia - Lisboa
Proveniência: Adquirido

“PODEM CHAMAR-ME EURIDÍCE…”

Trata-se de um romance de amor entre estudantes universitários, cuja acção se situa num ambiente subversivo e com alguma imoralidade, em que o A. manifesta o propósito de exteriorizar o seu espírito de facção.
Vão assinaladas as passagens das páginas  3º6 a 38, 50, 51, 71 a 76, 100, 103, 109,115, 129, 130, 139 a 141,  153, 174, 175 e 204 até à última página.
É pois de proibir a circulação deste livro dada a sua índole acentuadamente revolucionária e o despudor que o caracterizam.

O leitor :
José de Sousa Chaves

Maj.

Passos Coelho

Continua em
estad0 de negação


«Admito que, à força de não querer falhar, possa ter levado mais longe do que seria necessário a imagem de determinação que ficou associada à fase de austeridade. Mas, se nem todos os portugueses me perdoaram ainda essa dureza, é minha convicção que foram em maior número os que redobraram a sua confiança na minha determinação", completou, assinalando que a coligação PSD/CDS-PP foi a força mais votada nas legislativas.» - Passos Coelho no lançamento da sua candidatura à liderença do PSD.

E agora só venho lembrar que o «foram em maior número os que redobraram a sua confiança» na determinação dele tem absoluta e indiscutível confirmação no facto de a coligação PSD-CDS, em 4 de Outubro, ter perdido



04 fevereiro 2016

O papel e os cenários aguentam tudo

Já há muito tempo
que não me ria tanto


E já repararam que, tirando os dedos em V, o desenho tem alguma coisa de «soviético» ?

02 fevereiro 2016

Pela boca morre o peixe

O homem que tanto se indignou
na TVI com o «engraçadinha»
disse isto em 17 de Janeiro



 « fê-lo sem sermões e piscar de olhos
para nenhuma confissão religiosa»

comprovação aqui

E o PCP não fez nenhum escarcéu e todos os muito indignados com o «um candidato ou candidata engraçadinha» nem piaram.


P.S.: Vá lá, Alexandra Lucas Coelho, escreva agora um artigo sobre isto.