na TVI com o «engraçadinha»
disse isto em 17 de Janeiro
E o PCP não fez nenhum escarcéu e todos os muito indignados com o «um candidato ou candidata engraçadinha» nem piaram.
P.S.: Vá lá, Alexandra Lucas Coelho, escreva agora um artigo sobre isto.
Dentro do BE existem diversas correntes, algumas delas são anticomunistas, outras são anti-PCP, outras ainda não se sabe bem o que são, para além de frases "metafísicas" sobre a Europa, o Capital e demais alimárias. E existem pessoas boas e que com elas podemos contar para as lutas que estão e virão!
ResponderEliminarJerónimo de Sousa errou ao afirmar o que afirmou, não porque não seja verdade, mas porque TEMOS que deixar de ser ingénuos, sabendo que qualquer frase que digamos é escalpelizada pelo arsenal de "intelectuais" que se prezam de serem bons analistas naquilo que lhes dê jeito a atacar quem é consequente na sua luta contra o Capital! De facto, nas eleições presidenciais houve demasiada demagogia, pouquíssima afirmação de projecto e valores. Naqueles que fizeram a diferença, estavam Henrique Neto e Edgar Silva. Não lhes ouvi uma única declaração trauliteira, demagógica, populista (admito não ter ouvido tudo o que disseram!). Quanto aos outros, para além dos que nada disseram, ficam aqueles que falaram sobre temas que sabiam "à priori" serem caros aos ouvintes, mas falaram de uma forma nada séria, escondendo posições, falsificando posições. Por exemplo, Marisa Matias ocultou o facto de ter votado favoravelmente a Resolução sobre a Líbia, a tal que permitiu a invasão desse País pela NATO. É verdade que votaram vencidos contra o artigo específico (Miguel Portas e Marisa Matias), mas na Resolução Final onde ele constava, votaram a favor! E quanto ao Tribunal Constitucional e à sua deliberação sobre as subvenções vitalícias, esteve do mesmo lado da barricada dos que atacam o TC pelas suas posições quando contrárias aos seus desejos. Ora, o TC o que tem que julgar é da constitucionalidade ou não da Lei, cabe à AR elaboração das mesmas. Ora, se somos contra a declaração de constitucionalidade de cortes e "cortinhos", temos que nos entender. Sejamos sim contra a Lei, aprovada pelo Centrão, o que aliás já nem sequer faz sentido, pois acabaram esses privilégios em 2005. E quanto a eles, não tenho uma posição absoluta, pois existem casos e casos. É que nem todos os deputados são advogados e professores universitários, que quando saem da AR regressam a maior parte das vezes em melhor posição aos seus trabalhos. Há que ser capaz de elevar SEMPRE o debate, ser capaz de nunca perder de vista que se tem que ser SEMPRE intelectualmente HONESTO. O que nada tem a ver com resultados eleitorais, onde candidaturas são apresentadas como mum qualquer detergente e, como muito bem sabemos, nem sempre o mais comprado é o que lava melhor, tão somente o de embalagem mais bonita, mais vistosa, com mais "glutões" que limpam o lixo, as nódoas. Quando se vai ver o resultado, os que sabem que o trabalho é a única certeza que existe para criar riqueza, lembram-se do sabão azul, das barrelas e de por a roupa a corar. E que o resultado final era sempre um branco mesmo branco!