12 dezembro 2015

Goste-se muito ou pouco

No centenário do
incontornável Sinatra



Vender a pele do tigre antes de o ter morto

É preciso transformar
isto numa frase fatal !




No sentido de que os eleitores de direita podem descansar e escusam de se dar à chatice de ir votar e no sentido de que os eleitores de esquerda se devem mobilizar empenhada e totalmente.

11 dezembro 2015

O ponto 6 do artº 7º da Constituição

Uma cordata correcção
a Maria de Belém
Procurando rectificar uma sua declaração anterior no sentido de que uma quebra dos compromissos europeus de Portugal podia justificar a convocação de eleições antecipadas, em entrevista hoje à SIC, Maria de Bélem precisou que se estava a referir apenas ao Tratado da União Europeia e não a outros quadros legislativos como, por exemplo , o Tratado Orçamental. E logo acrescentou que o Tratado da União Europeia tinha «respaldo constitucional», mas disse-o num sentido, partilhado por numerosos comentadores, de que esse Tratado reflexamente integraria a Constituição quando, na verdade, a ela está subordinado na ordem interna.

Ora, parece-me importante voltar a citar o artº 7 º da Constituição que reza sim algo diferente, no seu ponto 6.:

6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.

Saudades tenho eu dos tempos da «vichyssoise»

Gostaram de ter uma maioria, 
um governo e um Presidente 
mas de outros já não há «vantagem»



«Portas destacou também que o jurista Marcelo Rebelo de Sousa tem afirmado o "respeito pelo regime semipresidencial - nem poderes a mais, nem a menos"-, sendo um "defensor das opções europeias e atlânticas de Portugal, acrescentando que já existem um Presidente da Assembleia da República socialista, um primeiro-ministro socialista, um Governo socialista e um Presidente da Câmara Municipal de Lisboa socialista e "não há vantagem em acrescentar a esta lista um Presidente da República socialista"

10 dezembro 2015

Sem ilusões sobre a complexidade da questão

Ainda sobre um bico
de obra de todo o tamanho


Ao longo de 30 anos, já li carradas de artigos e não poucos ensaios de fundo sobre a questão da Frente Nacional em França. Como é natural, nos artigos, mesmo os melhores, fica sempre de fora um mar de coisas.  E os ensaios, mesmo os melhores ou mais penetrantes, não resolvem a extraordináriamente dificil e complexa questão de como transformar, e com êxito, em acção política as mais penetrantes análises.E neste blogue já foi posto aqui um link importante sobre esta matéria.

Todas estas dúvidas e ressalvas se aplicam a este artigo na slate.fr.  Mas ele tem a vantagem de relembrar algumas coisas bastante esquecidas.











E que tal também os miúdos de escola ?

Mais uma notícia sobre 
tarados norte-americanos


(clicar para aumentar)
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08 dezembro 2015

Fim de dia com o italiano

Paolo Conte





Paulo Nojo Rangel ou...

... ou o esplendor 
da mentira e da calúnia !


No Público de hoje, Paulo Rangel volta a fazer a enésima demonstração da sua visceral desonestidade política. Afirma ele que «tenho repetido muitas, em escritos e na televisão ( e ainda o fiz na semana passada): no Parlamento Europeu a extrema-esquerda e a extrema -direita votam quase sempre no mesmo sentido. (....) Sim, o Bloco de Esquerda e o PCP, no Parlamento Europeu, têm uma identidade de posições quase sistemática com a direita radical, nacionalista, proteccionista e antieuropeia».

Sobre esta infâmia, e a respeito da FN, algumas breves notas:

1. Paulo Rangel bem podia ter-nos lembrado o tempo em que Mitterrand, na ilusão de «lixar» a direita, fazia telefonemas ao presidente da televisão estatal para que Jean-Marie Le Pen fosse entrevistado.

2. Paulo Rangel bem nos podia ter lembrado quantas alianças locais e regionais a direita francesa fez, repetidas vezes, coma Frente Nacional.

3. Paulo Rangel bem nos podia ter contado o que muito sabe, a saber, que sob a direcção de Marine Le Pen, a FN empreendeu em palavras uma viragem absolutamente demagógica de cópia, em matérias sociais e outras, das posições do PCF e do Front de Gauche.

4. Paulo Rangel, se queria bater a tecla de uma inventada identidade, podia ao menos, por razões de antiguidade sentenciar antes que é a FN que tem uma identidade com o PCP ou o PCF e não o seu contrário.

5. Paulo Rangel sabe perfeitamente que em França nenhuma outra força combate com mais determinação e coragem a Frente Nacional do que o PCF. Mas, como ele nunca o contará, que se assoe a este simples guardanapo (um panfleto do PCF nas recentes eleições regionais):


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