09 setembro 2015

O meu único comentário

As palavras proibidas ou
diz-me 
do que não falas, 
dir-te-ei o que queres fazer !


Quanto ao mais, para os anais da palermice nacional, ficam as farfalhudas tiradas sobre o carácter «decisivo» e «histórico» do debate. Só faltou mesmo que alguém dissesse que Costa tinha uma ruga na camisa. Se não fosse o 4 de Outubro, ia-me mesmo embora para Pasárgada.

Nenhum debate a quatro ou...



Consequência principal (dado que o PSD recusou o debate a quatro de 22 de Setembro): não serão ditas algumas verdades muito incómodas para os dois felizardos mas muito importantes para o esclarecimento, informação e livres opções de voto dos eleitores.

Há três anos

Uma medida que foi
derrotada 
mas que deve ficar
como um 
exemplo maior
do que esta gente é capaz

Passos Coelho na sua comunicação ao país
 em 7 de Setembro de 2012

«A redução da TSU - a contribuição das empresas para a Segurança Social - em 5,75 por cento, passando para 18 por cento, foi anunciada pelo próprio primeiro-ministro a 07 de setembro de 2012, numa comunicação ao país a partir da residência oficial de São Bento.
Em contrapartida, o Governo pretendia aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social para 18 por cento, ou seja, uma subida de sete pontos percentuais. A medida deveria ser aplicada quer aos trabalhadores do setor privado, quer aos funcionários públicos.»

07 setembro 2015

Estamos fartos de ver este filme

As «grossas», as «finas»
e os «parasitas» segundo
Correia de Campos
Em artigo hoje no Público, Correia de Campos classifica o PCP e o BE de seram «partidos parasitas do PS» e acusa-os de terem «críticas grossas»» para o PS e «finas» para a direita.

Ora é manifesto que o dr. Correia de Campos tem os olhos vendados pelo sectarismo. De facto quanto aos «parasitas», a avaliar pelo que já está acontecer e vai aumentar com a estafada milonga do apelo do PS ao  mal-chamado «voto útil», bem se pode dizer que é o PS que quer parasitar o PCP e o BE.

Quanto às «grossas» e às «finas», Correia de Campos, esquece-se que PCP e BE apoiaram, nos últimos quatro anos, as grandes manifestações contra o governo da direita e a sua política e o PS não apoiou nenhuma.

E, entre tantas outras coisas, Correia de Campos também já está esquecido das famosas «abstenções violentas» do PS.

Tudo isto se aplica, sem mudança de uma vírgula, a estas declarações de António Costa,


a quem convém não perceber que o PCP admite perfeitamente assumir responsabilidades governativas desde que seja para uma mudança real de política e não para servir de adorno de esquerda ao PS.

Esta noite em link para «The Nation»




ouvir mais aqui

Labor Day (dia do trabalho) é um feriado
 nacional
 norte-americano celebrado
 na primeira segunda-feira de Setembro

Comício da Festa do Avante!

Zero, nicles, nada, nadica
de nada nas 1ªs páginas






Aqui chegado, vem-me o sobressalto autocrítico de este ser um post filho de rabugice e proselitismo. Em boa verdade, têm razão os responsáveis editoriais destes jornais. É que comícios como o da Festa do Avante! é coisa que há todas as semanas em Portugal.

06 setembro 2015

Comício da Festa

A melhor esperança é a que

assenta nos ideais, nas convicções

e na luta

«(...)Preocupados em garantir a continuidade da política de direita é vê-los a amedrontar o povo com sondagens, com fabricados empates técnicos, com falsas disputas entre putativos primeiros-ministros.
Não há sondagens que salvem PSD e CDS da derrota. Bem pelo contrário, o que mesmo as sondagens revelam é que PSD e CDS sofrerão uma das suas mais pesadas derrotas.
Em 4 de Outubro o que se decide é a eleição de 230 deputados.
O que se decide é a escolha de deputados comprometidos com as aspirações do povo e a construção de uma política alternativa como os da CDU ou deixar ir para São Bento deputados do PS, do PSD e do CDS que outra coisa não farão que continuar a decidir contra os trabalhadores e o povo.
Sim, as verdadeiras opções no próximo dia 4 de Outubro não são escolher entre Passos e Costa, mas escolher entre a continuação da mesma política ou optar pela ruptura e pela mudança, votando na CDU!
Não venha agora PS pôr-se em bicos de pés a agitar o papão do PSD e CDS. Onde esteve o PS durante estes quatro anos? A assistir comodamente à destruição do País, a colaborar com o governo e os partidos que o suportam, em muitas das suas decisões.
Em 4 de Outubro cada voto a mais na CDU, cada deputado a mais eleito pela CDU é um voto a menos e um deputado a menos naqueles partidos que são responsáveis por esta política que nos últimos 39 anos tem roubado direitos e rendimentos.
Em 4 de Outubro os deputados confiados à CDU contam sempre para retirar deputados ao PSD/CDS, contam sempre para derrotar este governo e a sua coligação. Mas contam também para impedir que a política de desastre nacional que PS, PSD e CDS prosseguem há décadas seja agora prosseguida pela mão do PS.
Não, os trabalhadores e o povo não trocarão o certo pelo incerto, a segurança e confiança que a CDU lhes dá por apoios e votos em outros que em nome da derrota de PSD e CDS venham a utilizá-los para prosseguir a política de direita. Por mais propaganda e manobras uma coisa é clara: não é com os que atiraram Portugal para o fundo que o País pode encontrar solução!
Há quem se apresse a dizer que não há alternativa à política de exploração e empobrecimento, que não há como fugir às imposições da União Europeia, que o País não tem dinheiro nem recursos capazes de sustentar outra política.
Conhecemos bem quem o elabora este discurso e os interesses que serve.
É a própria realidade que coloca como imperativo nacional a ruptura com a política de direita. Uma ruptura que não se fica por esta ou aquela medida decorativa, mas antes assume, um projecto de desenvolvimento para o País, colocando no centro da sua acção, os interesses e necessidades do nosso povo e da nossa pátria. Uma política que sabemos que é necessária, que é possível e realizável.(...) ».

- Jerónimo de Sousa
 no comício da Festa hoje

(na íntegra aqui)