09 setembro 2015

Há três anos

Uma medida que foi
derrotada 
mas que deve ficar
como um 
exemplo maior
do que esta gente é capaz

Passos Coelho na sua comunicação ao país
 em 7 de Setembro de 2012

«A redução da TSU - a contribuição das empresas para a Segurança Social - em 5,75 por cento, passando para 18 por cento, foi anunciada pelo próprio primeiro-ministro a 07 de setembro de 2012, numa comunicação ao país a partir da residência oficial de São Bento.
Em contrapartida, o Governo pretendia aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social para 18 por cento, ou seja, uma subida de sete pontos percentuais. A medida deveria ser aplicada quer aos trabalhadores do setor privado, quer aos funcionários públicos.»

07 setembro 2015

Estamos fartos de ver este filme

As «grossas», as «finas»
e os «parasitas» segundo
Correia de Campos
Em artigo hoje no Público, Correia de Campos classifica o PCP e o BE de seram «partidos parasitas do PS» e acusa-os de terem «críticas grossas»» para o PS e «finas» para a direita.

Ora é manifesto que o dr. Correia de Campos tem os olhos vendados pelo sectarismo. De facto quanto aos «parasitas», a avaliar pelo que já está acontecer e vai aumentar com a estafada milonga do apelo do PS ao  mal-chamado «voto útil», bem se pode dizer que é o PS que quer parasitar o PCP e o BE.

Quanto às «grossas» e às «finas», Correia de Campos, esquece-se que PCP e BE apoiaram, nos últimos quatro anos, as grandes manifestações contra o governo da direita e a sua política e o PS não apoiou nenhuma.

E, entre tantas outras coisas, Correia de Campos também já está esquecido das famosas «abstenções violentas» do PS.

Tudo isto se aplica, sem mudança de uma vírgula, a estas declarações de António Costa,


a quem convém não perceber que o PCP admite perfeitamente assumir responsabilidades governativas desde que seja para uma mudança real de política e não para servir de adorno de esquerda ao PS.

Esta noite em link para «The Nation»




ouvir mais aqui

Labor Day (dia do trabalho) é um feriado
 nacional
 norte-americano celebrado
 na primeira segunda-feira de Setembro

Comício da Festa do Avante!

Zero, nicles, nada, nadica
de nada nas 1ªs páginas






Aqui chegado, vem-me o sobressalto autocrítico de este ser um post filho de rabugice e proselitismo. Em boa verdade, têm razão os responsáveis editoriais destes jornais. É que comícios como o da Festa do Avante! é coisa que há todas as semanas em Portugal.

06 setembro 2015

Comício da Festa

A melhor esperança é a que

assenta nos ideais, nas convicções

e na luta

«(...)Preocupados em garantir a continuidade da política de direita é vê-los a amedrontar o povo com sondagens, com fabricados empates técnicos, com falsas disputas entre putativos primeiros-ministros.
Não há sondagens que salvem PSD e CDS da derrota. Bem pelo contrário, o que mesmo as sondagens revelam é que PSD e CDS sofrerão uma das suas mais pesadas derrotas.
Em 4 de Outubro o que se decide é a eleição de 230 deputados.
O que se decide é a escolha de deputados comprometidos com as aspirações do povo e a construção de uma política alternativa como os da CDU ou deixar ir para São Bento deputados do PS, do PSD e do CDS que outra coisa não farão que continuar a decidir contra os trabalhadores e o povo.
Sim, as verdadeiras opções no próximo dia 4 de Outubro não são escolher entre Passos e Costa, mas escolher entre a continuação da mesma política ou optar pela ruptura e pela mudança, votando na CDU!
Não venha agora PS pôr-se em bicos de pés a agitar o papão do PSD e CDS. Onde esteve o PS durante estes quatro anos? A assistir comodamente à destruição do País, a colaborar com o governo e os partidos que o suportam, em muitas das suas decisões.
Em 4 de Outubro cada voto a mais na CDU, cada deputado a mais eleito pela CDU é um voto a menos e um deputado a menos naqueles partidos que são responsáveis por esta política que nos últimos 39 anos tem roubado direitos e rendimentos.
Em 4 de Outubro os deputados confiados à CDU contam sempre para retirar deputados ao PSD/CDS, contam sempre para derrotar este governo e a sua coligação. Mas contam também para impedir que a política de desastre nacional que PS, PSD e CDS prosseguem há décadas seja agora prosseguida pela mão do PS.
Não, os trabalhadores e o povo não trocarão o certo pelo incerto, a segurança e confiança que a CDU lhes dá por apoios e votos em outros que em nome da derrota de PSD e CDS venham a utilizá-los para prosseguir a política de direita. Por mais propaganda e manobras uma coisa é clara: não é com os que atiraram Portugal para o fundo que o País pode encontrar solução!
Há quem se apresse a dizer que não há alternativa à política de exploração e empobrecimento, que não há como fugir às imposições da União Europeia, que o País não tem dinheiro nem recursos capazes de sustentar outra política.
Conhecemos bem quem o elabora este discurso e os interesses que serve.
É a própria realidade que coloca como imperativo nacional a ruptura com a política de direita. Uma ruptura que não se fica por esta ou aquela medida decorativa, mas antes assume, um projecto de desenvolvimento para o País, colocando no centro da sua acção, os interesses e necessidades do nosso povo e da nossa pátria. Uma política que sabemos que é necessária, que é possível e realizável.(...) ».

- Jerónimo de Sousa
 no comício da Festa hoje

(na íntegra aqui)

É o caso da última do «Expresso»

Perguntas em sondagem que são uma
violência sobre muitos inquiridos


Eu não me atrevo a escrever que esta  campanha eleitoral decorre, no âmbito das generalidade dos media, com a mais desavergonhada  e ilegítima pressão «bipolarizadora» ( entre PS e direita) de sempre,  pela simples razão de que, tendo tido responsabilidades em 35 campanhas eleitorais do PCP, me é impossível reconstituir com forte nitidez as características de cada uma neste ponto.

Se mais não houvesse, e há às carradas, bastaria considerar a última sondagem Expresso - Eurosondagem  . De facto, para além das habituais perguntas sobre intenções de voto e apreciação da actuação dos líderes partidários, está sondagem inclui ainda duas perguntas que são um caso escandaloso de violência sobre muitos inquiridos, ao serviço da já referida «bipolarização. Se não, vejamos essas perguntas (desculpem não ter de momento a imagem real):

«Quem tem tido melhor prestação eleitoral ? 

A Coligação PSD-CDS - 42,5%
O PS  - 41,6%
Não sabe/não responde - 15,9%

Que propostas eleitorais lhe merecem mais confiança ?

As da Coligação PSD-CDS - 43,1%
As do PS - 37,7%
Não sabe /Não responde - 19,2%

Como devia ser evidente, o inenarrável absurdo está em que , apenas com estas opções de resposta,todos os inquiridos que sejam ou simpatizantes ou potenciais eleitores da  CDU e de outras forças não têm a mínima possibilidade de expressarem a sua real opinião, sendo quando muito empurrados para um mentiroso «não sabe/não responde».

Não que isso garantisse todo o pluralismo de resposta, mas deve ficar gravado na pedra que,  nas opções de respostas oferecidas pelo Expresso-Eurosondagem, pelo menos faltou mais uma que rezasse assim:

"Nem uma nem outro"
"Nem umas nem outras"

Em resumo, é de facto uma pena que nas farmácias próximas de alguns órgãos de comunicação social não se vendam pastilhas de cultura democrática.

Festa do Avante !

E hoje a nossa modesta e
insignificante «Universidade de Verão»
('tá bem assim ?)



05 setembro 2015

Porque hoje é sábado ( )

Steep Canyon Rangers

A sugestão musical deste sábado vai para a
banda norte-americana
Steep Canyon Rangers.