A melhor esperança é a que
assenta nos ideais, nas convicções
e na luta
«(...)Preocupados em garantir a continuidade da política de direita é vê-los a amedrontar o povo com sondagens, com fabricados empates técnicos, com falsas disputas entre putativos primeiros-ministros.
Não há sondagens que salvem PSD e CDS da derrota. Bem pelo contrário, o que mesmo as sondagens revelam é que PSD e CDS sofrerão uma das suas mais pesadas derrotas.
Em 4 de Outubro o que se decide é a eleição de 230 deputados.
O que se decide é a escolha de deputados comprometidos com as aspirações do povo e a construção de uma política alternativa como os da CDU ou deixar ir para São Bento deputados do PS, do PSD e do CDS que outra coisa não farão que continuar a decidir contra os trabalhadores e o povo.
Sim, as verdadeiras opções no próximo dia 4 de Outubro não são escolher entre Passos e Costa, mas escolher entre a continuação da mesma política ou optar pela ruptura e pela mudança, votando na CDU!
Não venha agora PS pôr-se em bicos de pés a agitar o papão do PSD e CDS. Onde esteve o PS durante estes quatro anos? A assistir comodamente à destruição do País, a colaborar com o governo e os partidos que o suportam, em muitas das suas decisões.
Em 4 de Outubro cada voto a mais na CDU, cada deputado a mais eleito pela CDU é um voto a menos e um deputado a menos naqueles partidos que são responsáveis por esta política que nos últimos 39 anos tem roubado direitos e rendimentos.
Em 4 de Outubro os deputados confiados à CDU contam sempre para retirar deputados ao PSD/CDS, contam sempre para derrotar este governo e a sua coligação. Mas contam também para impedir que a política de desastre nacional que PS, PSD e CDS prosseguem há décadas seja agora prosseguida pela mão do PS.
Não, os trabalhadores e o povo não trocarão o certo pelo incerto, a segurança e confiança que a CDU lhes dá por apoios e votos em outros que em nome da derrota de PSD e CDS venham a utilizá-los para prosseguir a política de direita. Por mais propaganda e manobras uma coisa é clara: não é com os que atiraram Portugal para o fundo que o País pode encontrar solução!
Há quem se apresse a dizer que não há alternativa à política de exploração e empobrecimento, que não há como fugir às imposições da União Europeia, que o País não tem dinheiro nem recursos capazes de sustentar outra política.
Conhecemos bem quem o elabora este discurso e os interesses que serve.
É a própria realidade que coloca como imperativo nacional a ruptura com a política de direita. Uma ruptura que não se fica por esta ou aquela medida decorativa, mas antes assume, um projecto de desenvolvimento para o País, colocando no centro da sua acção, os interesses e necessidades do nosso povo e da nossa pátria. Uma política que sabemos que é necessária, que é possível e realizável.(...) ».
- Jerónimo de Sousa
no comício da Festa hoje