17 agosto 2015
No «DN»
Um artigo de Octávio Teixeira
«(...) Acresce a exigência que o Tratado Orçamental nos faz de redução da dívida pública para 60% do PIB num prazo de 20 anos, e que não é suscetível de quaisquer leituras ditas inteligentes. Sem uma diminuição do montante da dívida e das taxas de juro, e mesmo na perspetiva otimista do governo no programa de estabilidade 2015--2019, isso obrigaria à obtenção de saldos orçamentais primários positivos da ordem dos 3,7% anuais durante esse longo período. Algo que seria inédito entre os países da UE e é uma missão impossível. Se fosse tentada, arrastaria a economia para uma prolongada depressão e promoveria o empobrecimento perene da população, a manutenção do desemprego a níveis elevadíssimos, a emigração permanente, a privatização de tudo que público seja, incluindo a saúde e a educação.
E os bloqueios resultantes da dívida incidem
igualmente sobre a democracia política e a soberania nacional. Porque a
sua subsistência conduziria a que não pudesse haver alternativa à
política austeritária. O que significaria a negação da democracia
política e do poder soberano do povo de optar por outras vias.
A
não reestruturação significativa da dívida pública impede,
objetivamente, quaisquer estratégias e políticas diferentes das atuais.
Independentemente da cor partidária que estiver no governo. As
alterações possíveis circunscrevem-se ao grau. E o melhor a que uma
política de austeridade mais moderada poderá aspirar é a uma austeridade
mais moderada, mas mantendo--nos num quadro de austeridade perpétua. (...)»
na íntegra aqui
Desafio à coligação PSD-CDS
Olha lá, então isto não
tem direito a um outdor ?
tem direito a um outdor ?
DN de ontem
Desconfio que a pergunta acima não será levada a sério apesar de um aumento de 73,6% ser uma coisa espectacular. Do que já não desconfio porque tenho a certeza, e já o vi e ouvi muitas vezes, é que se perguntarem a Passos Coelho, a Paulo Portas, a Pires de Lima ou mesmo aos presidentes das confederações patronais se defendem um modelo económico baseado nos baixos salários, todos vão responder que «não, nem pensar !».
E, por fim, reparem só e comparem com a notícia de 27 de Fevereiro deste ano do DN.
E, por fim, reparem só e comparem com a notícia de 27 de Fevereiro deste ano do DN.
16 agosto 2015
Guantánamo é em Cuba !
Uma mentira
muito conveniente
muito conveniente
Sim, não é verdade este título do JN de ontem. A bandeira dos EUA está hasteada em Guantánamo (em Cuba) desde 1903 e, portanto, nos últimos 50 anos.
15 agosto 2015
O «acordo» com a Grécia
L'accord
auquel sont parvenus la Grèce et ses créanciers le 11 aout dernier est
un "mauvais accord", qui "humilie son gouvernement" selon l'économiste
Jacques Sapir, qui ne voit là qu'une vengeance politique.
Porque hoje é sábado ( )
Leyla McCalla
A sugestão musical deste sábado vai para
a contrabaixista e cantora norte-americana,
de origem haitiana, Leyla McCalla.
a contrabaixista e cantora norte-americana,
de origem haitiana, Leyla McCalla.
«Both of McCalla's parents were born in Haiti.[5] Her father Jocelyn McCalla[7] was the Executive Director of the New York-based National Coalition for Haitian Rights[8] from 1988 to 2006[9] and is credited as translator on Vari-Colored Songs.[10] Her mother Régine Dupuy arrived in the United States at age 5, is the daughter of Ben Dupuy who ran Haiti Progrès, a New York based Haitian socialist newspaper.[8] McCalla's mother went on to found Dwa Fanm, an anti-domestic violence human rights organization.[8]
McCalla was born in New York City and raised in New Jersey.[11] She lived in Accra, Ghana for two years as a teen. After a year at Smith College, she transferred to New York University to study cello performance and chamber music. She then moved to New Orleans where she played music on the streets.[11]
First album
Her critically acclaimed album Vari-Colored Songs is a tribute to Langston Hughes which includes adaptations of his poems, Haitian folk songs sung in Haitian Creole[3] and original compositions.[5] McCalla says the first song she wrote for the album was Heart of Gold because it provided "a window into Hughes' thinking".[12] McCalla chose to dedicate this work to Hughes because she says "reading his work made me want to be an artist."[5] McCalla started working on the album 5 years prior to its release.[5] Commentators have noted the influence of Louisiana musical traditions such as old Cajun fiddle melodies and trad-jazz banjo on the album.[4] Members of the Carolina Chocolate Drops appear on the album.[4] The album was financed at least in part through a crowdfunding campaign on Kickstarter which exceeded its goal of $5,000 to raise $20,000.»(Wikipedia)
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