... quando a palavra «reembolso» não cabe no título
Além de achar francamente alta esta média, o que se esconde por detrás de um título destes é que, em média,pagaram a mais 809 euros em 2014 e, por isso, estão agora a ver devolvido ou reembolsado de parte do que já lhe tinha saído dos bolsos.
Primeiras páginas que não gostam de povo na rua a apoiar a CDU secção dos zeros:
Secção dos qualquer coisinha :
Esta prosa de delírio é do jornalista Nuno Ribeiro no Público que, pelos vistos, ou não sabe ou resolveu esquecer-se que a Marcha da CDU foi convocada antes da Convenção do PS.
Adenda: entretanto um leitor deu-se ao trabalho que eu não quis ter . Aqui fica, arrumando em definitivo a questão do «timing» (por causa das moscas, lembro que «timing» tem que ver com «time» e não com conteúdos)
(…) a Marcha já estava marcada muito antes
de o PS anunciar o dia 6 de Junho para apresentar o seu programa.
Uma dinâmica poderosa ao serviço da esperança e da mudança real
«(...) Hoje, aqueles que afundaram o País com as políticas dos seus
governos, com os PEC e com os Pactos humilhantes que fizeram entre si e
com FMI, UE e quejandos, vêm prometer, mais uma vez, um amanhã radioso,
outra vez a solução dos problemas que nunca resolveram, antes agravaram!
Nestes últimos tempos e à medida que fica cada vez mais perto o dia
das eleições legislativas, aí os temos a evoluir na arte do descaramento
e da dissimulação, subindo a parada do ilusionismo político na
tentativa de disfarçarem os seus reais propósitos e projectos para o
futuro.
Todos em conjunto – PS, PSD e CDS – a tentar mostrar diferente o que é
igual. A esconder por trás de diferenças secundárias o mesmo projecto
vinculado às orientações do grande capital nacional e transnacional, -
privatizações, novas alterações da legislação laboral, desvalorização do
trabalho e dos trabalhadores, precariedade, amputação da segurança
social, ataque às pensões de reforma e aos reformados, afastamento do
Estado das tarefas do desenvolvimento económico e social. O mesmo apego
aos instrumentos de dominação dos povos – Tratado Orçamental, Governação
Económica, Programa de Estabilidade!
Todos em uníssono a anunciar altas taxas de crescimento e de emprego, sem mudar o essencial das suas políticas!
Todos em comum a tentar salvar a política de direita e o sistema do
rotativismo da alternância sem alternativa que os interesses dominantes
querem eternizar.
Todos a tentar vender gato por lebre. O PS a anunciar mudanças que
são uma evolução na continuidade, porque dizem que não querem levar com a
porta na cara dos mandantes!
O PSD e o CDS-PP a tentar transformar quatro anos trágicos de
destruição e dramas do seu governo em anos de grandes sucessos e quanto
mais certa têm a sua derrota, mais se aprumam na empáfia e no
triunfalismo!
Tomam-se por salvadores da pátria, essa mesma pátria que alienaram
sem escrúpulos às mãos do estrangeiro e prometem agora “segurança,
estabilidade, previsibilidade”. Eles que desestabilizaram a vida a
tantos portugueses! (...) -Jerónimo de Sousa, hoje nos Restauradores
Jennifer Louise Moylan, 14 ans, près de Darwin, Territoire du Nord | «Ma
mère fait partie des générations volées. Je me souviens d'elle devant
les informations lorsque le Premier ministre s'est exprimé. Je n'ai pas
compris pourquoi ensuite à l'école les élèves se sont mis à dire des
choses horribles sur ma mère et moi. [...] J'ai pleuré quand je suis
rentrée à la maison.»
Esta manchete do «Sol» é de uma extraordinária perversidade, procura impor um terreno de discussão viciado entre antigos sócios na política de direita e pretende, como é costume, martelar e formatar as consciências no sentido de que as eleições se resumem a uma disputa entre PSD+CDS e PS.
Mas de uma coisa pode o «Sol» ter a certeza: os milhares de democratas que amanhã desfilarão entre o Marquês e os Restauradoresnão efectuarão nenhuma marcha do medo,antes marcharão com convicções e ideais ancorados em muitos e muitos anos de uma luta inigualável e antes marcharão com coragem , confiança e esperançapara um assinalável reforço eleitoral da CDU que é uma alavanca fundamental para a mudança de que imperativamente o povo e o país precisam.