14 janeiro 2015

Imperdoável !

O «indignado» Labrincha esqueceu-se do Terramoto de 1755, do afundamento do
Titanic e do golpe de 28 de Maio de 1926



No «cinco dias», João Labrincha (ver um antecedente aqui), pelo meio de ajuste de contas com Joana Amaral Dias e Nuno Ramos de Almeida a respeito de projectos políticos em que andaram ou andam associados, resolveu meter-se com o PCP em termos que mais do que comentário sério merecem divulgação acompanhada de um solene desprezo perante tanta dose de infâmia.  Afirma designadamente o conhecido «indignado»:
Face a isto, eu poderia interrogar-me sobre esse mágico poder de o PCP «asfixiar» tudo e estranhar que os outros deixem (mas deve ser a falta que lhes fazem os «carregadores de pianos»!). Poderia invocar que este post de Labrincha é tão desonesto que o link que faz para a aliança do PCP com o PS é para para um curto (e altamente deturpador das afirmações de Álvaro Cunhal) resumo noticioso de um debate com Mário Soares realizado em 1997 salvo erro no Instituto de Defesa Nacional de que sou testemunha presencial. Poderia também informar que o link que Labrincha faz para Eanes diz respeito essencialmente ao apoio do PCP nas presidenciais de 80 em que Eanes era hostilizado pelo PSD e CDS e por Mário Soares e poderia mesmo perguntar ao «indignado» de serviço se lhe conviria mais a eleição de Soares Carneiro. Podia fazer isto e muito mais mas Labrincha não merece mais do que o seguinte comentário rasteiro e personalizado: «porra, se o PCP também pertence à casta eu, que fui dele funcionário 29 anos e dirigente durante 26 anos, exigo a revisão imediata do valor da minha reforma !».

Francisco Assis ou...

... como a inteligência não resolve tudo


(...)

Ou por ressaca das festividades de fim de ano ou por causa dos estilhaços de Charlie, deixei injustamente passar em claro este artigo de Francisco Assis no Público de passado dia 8 que considero um exemplo soberbo do que se diz no título deste post.
Atenção, aviso e juro que as citações acima transcritas não têm nenhuma dose de manipulação minha. Na verdade, foi Francisco Assis que expressamente escolheu o caso do aumento do salário mínimo na Alemanha para fazer a demonstração das alegadas vantagens que a sua cabeça vê nas «grandes coligações ao centro».
Ora, sobre este caso, importará anotar três coisas bastante simples mas que terão escapado à notória e reconhecida inteligência de Francisco Assis:

A primeira é que ele não se deve ter dado conta do reflexo nacional que é escolher um exemplo de uma «grande coligação ao centro» em que a CDU de Merkel ocupa a posição dominante e o SPD a posição menor para não dizer «subalterna».

A segunda é que Francisco Assis escolheu o aumento do salário mínimo como principal exemplo das vantagens das coligações «ao centro» por que suspira e esqueceu-se de nos contar alguma coisa sobre os sapos que gostosamente o SPD terá em contrapartida engolido sobretudo em matéria de política europeia com graves reflexos, como é sabido, nos países da periferia, como é o caso de Portugal.

A terceira é que, em projecção para Portugal, dificilmente poderia haver exemplo mais disparatado do que este do aumento do salário mínimo porque, para ele, um PS hipoteticamente governo nem precisará de coligações.

10 janeiro 2015

09 janeiro 2015

Mas nunca vão aprender !

E, depois, as armas, azar do destino,
ficaram nas mãos do pessoal do Califado



aqui

E se, por acaso ou bambúrrio, pelo número de série, se viesse a apurar que as armas que semearam o sangue a morte na redacção do Charlie Hebdo pertenciam aos lotes fornecidos pela França aos «rebeldes» sírios,
então talvez ecoasse em França a exigência 
"Hollande, demission !"

08 janeiro 2015