08 agosto 2014
07 agosto 2014
06 agosto 2014
Loja do Cidadão
Um testemunho pessoal sobre
o inominável escândalo das Laranjeiras
o inominável escândalo das Laranjeiras
Em 23 de Junho, o sítio «Notícias ao Minuto» publicava esta notícia mas o seu impacto ou credibilidade ficaram diminuídos porque à época foi ilustrada com a foto de uma fila imensa que se veio a verificar ser para a visita à Torre Eiffel em Paris.
Mas hoje tive oportunidade de confirmar que o essencial era verdade e que a fila formada antes da abertura dos servições às 8.30 era bem maior do que a constante da tal foto de Torre Eiffel. Com efeito, às 8,o5 hs., quando lá cheguei já havia mais de 200 pessoas à minha frente (as primeiras das quais devem ter chegado muitíssimo mais cedo do que eu). E, quando as portas abriram, calhou-me a senha nº 82 para a Segurança Social e às 9.30 hs. já tinha terminado a distribuição de senhas para o dia de hoje. Saliente-se também que, neste sector, em cerca de seis postos de trabalho ou balcões só dois estavam a funcionar e não se diga que é por ser Agosto porque em Julho já era assim. Acresce ainda que na maior parte das instalações próprias da segurança social em Lisboa actualmente só aceitam marcações pelo telefone para os dias seguintes.
Ora aqui está mais uma exuberante demonstração do respeito deste governo pelos cidadãos e do seu empenho na produtividade nacional. E também aqui está um assunto a merecer vigorosas reportagens dos jornais e televisões.
05 agosto 2014
Versos recentes
"A cobardia e a desonra" -
a letra de uma canção de
Michel Bühler por Gaza
22 juillet 2014
Gaza
Tous les matins combien de morts
Faut-il ajouter au décompte,
Combien de cadavres encore
Faut-il ajouter à la honte?
Gaza bombardée, massacrée,
Enfants ciblés, mères en pleurs...
Deux mots viennent à mes pensées:
La lâch'té et le déshonneur
C'est un peuple mis en prison
Qu'on mutile, qu'on asphyxie.
Ecoles, hôpitaux, maisons,
Rien n'échappe au feu des bandits.
Ecrasées l'échoppe et la rue,
Le marché, la chambre aux bonheurs.
Et deux mots marquent ceux qui tuent:
La lâch'té et le déshonneur
Soldat planqué dans ton blindé
Puissant comme vingt forteresses,
Dont un seul obus va briser,
Sans risque pour toi, vingt jeunesses;
Et toi pilote routinier
'vec tes missiles de l'horreur,
Vous personnifiez à jamais
La lâch'té et le déshonneur
Et toi qui ordonnes, qui penses
Et n'as, 'vec ton état-major,
Pas d'autre choix, dans ta démence,
Que de frapper encore plus fort,
Que d'aller plus loin dans le crime
Et d'infliger plus de douleurs,
Tu incarnes au degré ultime
La lâch'té et le déshonneur
Non la lutte n'est pas égale
Entre mille avions, mille chars,
Cent mille bombes infernales
Et un peuple enfermé, hagard.
Taisez-vous gens de propagande!
Porte-paroles, ambassadeurs,
Ne sont que menteurs qui défendent
La lâch'té et le déshonneur
Voleurs de vallées de collines
Votr' rêv' semble être de saigner
Tous les enfants de Palestine
De les tuer jusqu'au dernier!
Jusqu'où donc ira votre haine?
Vous vous prenez pour des seigneurs...
Mais derrière vous comme une traîne:
La lâch'té et le déshonneur
Et lui et elle et vous d'ici,
Femme ordinaire, simple passant,
Où sont votre rage et vos cris?
Le silence est assourdissant...
Et toi le premier d'entre nous
Veule, qui restes spectateur...
Voici que retombe sur nous
Ta lâch'té et ton déshonneur
Oh...
Combien de temps faudra-t-il pour
Que soient jugés les assassins?
Combien d'années, combien de jours
Pour que la paix ouvre ses mains
Combien de jours, combien d'années
Pour que vienne la fin des pleurs
Combien de temps pour oublier
La lâch'té et le déshonneur?
Michel Bühler em Le Pays qui Dort
Confiando no sentido de ironia dos leitores
«Os signatários, todos cidadãos com uma apreciável e por vezes longa intervenção na vida pública designadamente na defesa da economia de mercado e em oposição a intervenções do Estado que lesem o direito fundamental à propriedade privada, não podem deixar de manifestar a sua incredulidade e até indignação com os recentes desenvolvimentos verificados a propósito da situação do BES.
Com efeito, entre outras estranhas coisas, acabam de descobrir que o Banco de Portugal, obviamente espaldado na opinião do governo, pode impôr um Presidente para um banco, afastar gestores sem conclusão de qualquer inquériito ou processo legal, criar um novo banco e transferir para outro já existente alegados activos tóxicos, e tudo isto sem que tenha reunido qualquer Assembleia-Geral de accionistas que, à face da lei, são os legítimos e insubstituiveis titulares de direitos de propriedade sobre o BES.
Os signatários entendem recordar a este propósito que até o nefando e horrível gonçalvismo se deu ao cuidado de primeiro nacionalizar a banca e só depois adoptar as regras e procedimentos que, à época, entendeu convenientes.
Os signatários expressam por fim a sua firme convicção de que há nas decisões do Banco de Portugal e do governo matéria susceptível de eficaz impugnação jurídica com vista ao restabelecimento de principios essenciais do Estado de Direito e da confiança na economia de mercado. »
04 agosto 2014
Continuam a tratar-nos como parvos
Engenharias financeiras
e habilidades semânticas
Extracto da
comunicação de Carlos Costa:
e habilidades semânticas
Extracto da
comunicação de Carlos Costa:
Aqui chegados, é hora de reparar que o governador do Banco de Portugal nem sequer se deu ao trabalho de responder a uma pergunta que instantaneamente muitos portugueses terão feito: «tá bem, tá, mas onde vai o Estado buscar o dinheiro para emprestar ao Fundo de Resolução ?».
É o Jornal de Negócios que nem toda a gente lê que, no parágrafo final abaixo, nos deixa uma pista sobre esta insignificante questão.
Sendo quase desnecessário salientar que é o Estado português o responsável e o garante por esta linha de crédito da troika cuja utilização obviamente não sai à borla.
Por fim, eu não posso deixar de gabar os méritos de prestidigitação que o pessoal do governo e do Banco de Portugal demonstraram no sentido de que as soluções adoptadas não custam nada nem ao Estado nem aos portugueses.
Mas foi pena que não me tivessem consultado porque, neste contexto de enganar a malta, eu tinha uma ideia interessante: publicava-se um decreto-lei a determinar que, durante cinco anos, os primeiros prémios prémios das raspadinhas, da lotaria, do totobola e do totoloto (e o 2º do Euromilhões depois de acordo com a UE) iam directamente para o BES e, com idêntica desfaçatez, passava-se a declarar que isto não envolvia nenhum sacrifício para os contribuintes.
Por fim, eu não posso deixar de gabar os méritos de prestidigitação que o pessoal do governo e do Banco de Portugal demonstraram no sentido de que as soluções adoptadas não custam nada nem ao Estado nem aos portugueses.
Mas foi pena que não me tivessem consultado porque, neste contexto de enganar a malta, eu tinha uma ideia interessante: publicava-se um decreto-lei a determinar que, durante cinco anos, os primeiros prémios prémios das raspadinhas, da lotaria, do totobola e do totoloto (e o 2º do Euromilhões depois de acordo com a UE) iam directamente para o BES e, com idêntica desfaçatez, passava-se a declarar que isto não envolvia nenhum sacrifício para os contribuintes.
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