Boa malha !
27 novembro 2013
26 novembro 2013
Ainda Raquel Varela, o PCP e o 25 de Novembro
... e por isto me fico porque
basta para se ver o tipo de
truques usados pela historiadora
basta para se ver o tipo de
truques usados pela historiadora
No «cinco dias», Raquel Varela resolveu disponibilizar o capítulo do seu livro «O PCP na Revolução dos Cravos» referente ao 25 de Novembro. Por falta de tempo e de alguns materiais de consulta imediata, não é este o momento para demonstrar que esse texto de Raquel Varela está ensopado em truques indecentes que vão desde citações que propositadamente se ignoram, até outras que são propositadamente salteadas para criar inferências abusivas passando por linhas em que as palavras e caracterizações são da historiadora mas um leitor que não esteja vigilante às aspas ou à falta delas fica a pensar que são do PCP, e isto para já não falar nas constantes deduções que a autora debita sem qualquer apoio fundamentado.
Bastam duas afirmações de Raquel Varela para que muitos leitores percebam como é difícil e penoso discutir com pessoas que usam semelhantes métodos.
Em concreto, afirma Raquel Varela, invocando um editorial do Avante! de 30/11, que «neste texto, a direcção do partido dará inicio àquilo que será um volte-face perante a esquerda militar. O partido deixará de gerir a relação com este sector de forma cautelosa para passar a combatê-lo de forma pública e aberta [*]. Começa por acusar a esquerda militar de «irresponsabilidade»; "As sublevações espontâneas dos paraquedistas mostram a profundidade dos sentimentos de indignação contra métodos administrativos da direita. Ao mesmo tempo que manifesta a sua solidariedade para com os militares revolucionários e progressistas que lutaram e lutam ao lado do povo trabalhador, em defesa da revolução, o PCP atribui graves responsabilidades nos acontecimentos a certos partidos, grupos e sectores esquerdistas irresponsáveis que, julgando poder brincar-se as insurreições e à tomada do poder, comprometeram uma solução política pela qual o PCP se tem batido insistentemente e conduziram ao desastre alguns sectores militares». [não vá alguém fazer confusão, chamo a atenção para todo o texto com fundo branco é retirado das pags. 347 e 348 do livro de R.V.].
E, aqui chegados, façam os leitores o favor de ver se no texto a azul (do PCP) alguma vez encontram a expressão «esquerda militar» por duas vezes usada no texto a castanho (da autoria de Raquel Varela).
O segundo exemplo pode ser dado pela afirmação de Raquel Varela, agarrando-se como uma lapa à ausência de uma palavra, de que «em 1975 e 1976, o acontecimento não é considerado [pelo PCP] um golpe, mas sublevações militares de esquerda irresponsáveis».
Ora, se Raquel Varela fosse capaz de atender mais à substância e menos à forma devia ter reparado no que Álvaro Cunhal escreveu em «A Revolução Portuguesa - o passado e o futuro» (Nov. 1976) : « Na verdade, não houve da parte da Esquerda, nem golpe nem tentativa de tomada de poder. Numa situação caracterizada por gravíssimos conflitos e lutas nas forças armadas, o 25 de Novembro, com as sublevações militares dum lado e as operações cuidadosamente preparadas contra a Esquerda do outro, insere-se ainda no processo de contestação de comandos, por lugares de chefia, de alteração da influência política predominante nas unidades militares , a fim de provocar um desequilíbrio de forças e uma modificação nos órgãos de direcção. Se o 25 de Novembro prova alguma coisa acerca da preparação militar anterior para uma acção militar de âmbito nacional, não foi da parte da Esquerda militar (ainda menos do esquerdismo, reduzido à impotência da anarquia e da contestação) mas da parte de forças e sectores aliados contra a Esquerda militar».
Muitos mais exemplos se poderiam dar da ligeireza e má-fé de Raquel Varela (gravíssimo também que venha dizer que o PCP "apoiou" a "reposição da hierarquia nas Forças Armadas e o fim do MFA", como se não fosse um facto objectivo que a esquerda militar infelizmente saiu do 25 de Novembro praticamentemente destroçada, marginalizada e perseguida e como se fosse honesto transformar uma constatação óbvia num «apoio»). Mas, como já insinuei, há limites para a paciência.
[*] Bastaria os leitores recordarem-se de alguns dos nomes mais conhecidos da esquerda militar para saltar à vista como é totalmente absurda e infundada esta afirmação de R.V. de que o PCP passou a combater «de forma pública e aberta» a esquerda militar !
[*] Bastaria os leitores recordarem-se de alguns dos nomes mais conhecidos da esquerda militar para saltar à vista como é totalmente absurda e infundada esta afirmação de R.V. de que o PCP passou a combater «de forma pública e aberta» a esquerda militar !
No dia da aprovação do Orçamento...
... é bom que se conheça isto
Porque todo o discurso do governo, dos partidos do governo e dos seus apoiantes nos media se baseia sempre na ideia de que a oposições não apresentam alternativas e sobretudo nunca apresentam propostas para o aumento da receita, aqui ficam as que, nesse sentido, o PCP apresentou e foram todas chumbadas:
Porque todo o discurso do governo, dos partidos do governo e dos seus apoiantes nos media se baseia sempre na ideia de que a oposições não apresentam alternativas e sobretudo nunca apresentam propostas para o aumento da receita, aqui ficam as que, nesse sentido, o PCP apresentou e foram todas chumbadas:
«(...) Estas propostas do PCP [de desagravamento fiscal] representam uma significativa redução da receita fiscal do Estado, que é, contudo, mais do que compensada pelas seguintes propostas que incidem sobre os lucros e as rendas da banca e dos grandes grupos económicos, assim como sobre os rendimentos mais elevados:
9) Limitação do pagamento dos juros da dívida pública a um montante máximo correspondente a 2,5% do valor das exportações de bens e serviços, acompanhado da exigência da renegociação da dívida nos juros, prazos e montantes. Tal limitação, correspondendo em 2014 a 1.660 milhões de euros, assegura que o País paga a dívida pública sem empobrecer, à medida das suas reais possibilidades. Simultaneamente, o PCP propõe que, para fazer face às necessidades de financiamento do Orçamento do Estado, o Governo assegure o acesso direto do Estado Português a financiamento do Banco Central Europeu em condições idênticas àquelas que são concedidas aos bancos.
10) Anulação dos encargos com as parcerias público-privadas, garantindo em 2014 apenas a transferência para as entidades concessionárias das receitas obtidas com a exploração e assegurando, excecionalmente, os recursos adicionais necessários à prestação dos serviços e a manutenção dos postos de trabalho quando aquelas receitas não sejam suficientes para o efeito. Esta medida é acompanhada de um processo de extinção das parcerias público-privadas e consequente reversão para o Estado.
11) Anulação dos contratos swap, celebrados entre empresas públicas e a banca, eliminando as perdas potenciais que lhes estão associadas.
12) Criação de um imposto sobre transações financeiras realizadas em bolsa, inspirado na taxa Tobin.
13) Utilização de parte da verba de 6.400 milhões de euros, que o Governo tem reservado para a recapitalização da banca, para a regularização das dívidas do Estado a empresas fornecedoras de bens e serviços.
14) Alteração do Estatuto dos Benefícios Fiscais, eliminando os benefícios fiscais da Zona Franca da Madeira e tributando à taxa de 28% os rendimentos obtidos em fundos de capital de risco, fundos de investimento mobiliário e fundos de capital de investimento imobiliários em recursos florestais.
15) Alteração do Estatuto dos Benefícios Fiscais, eliminando os benefícios aplicáveis às mais-valias realizadas por empresas e indivíduos não-residentes, entre os quais a isenção total de tributação em IRC e IRS.
16) Alteração do Estatuto dos Benefícios Fiscais, eliminando a isenção do IMI e do IMT de prédios integrados em fundos de investimento imobiliário.
17) Englobamento, em sede de IRS, de dividendos distribuídos a residentes por sociedades sediadas em Portugal ou no estrangeiro, assim como de outros rendimentos de capital.
18) Tributação, à taxa de 35%, das transferências de capital para todos os territórios com regime fiscal mais favorável (como, por exemplo, a Holanda).
O objectivo orçamental fixado pelo Governo de défice de 4% só poderia ser alcançado à custa da ruína do país, do desastre económico e social. Apesar de não aceitarmos o espartilho do défice as propostas apresentadas pelo PCP que significam o aumento dos encargos para o Estado são compensadas em parte com outras propostas de redução de despesa e arrecadação de receita. Estas últimas traduzem-se num efeito orçamental positivo de mais de 10 mil milhões de euros.
As propostas do PCP, no sentido de desagravar a carga tributária sobre os trabalhadores, os reformados e pensionistas, as famílias, e as micro e pequenas empresas representam uma redução de receita fiscal, substancialmente inferior ao acréscimo de receita / redução de despesa que resulta de uma mais adequada tributação do grande capital e da eliminação de rendas garantidas pelo Estado à banca e aos grandes grupos. »
Maravilhas da política que temos
Viver com 431 euros
ou menos de 310 euros
ou menos de 310 euros
Só acrescentar que o salário mínimo nacional corresponde a um ordenado líquido de 431,65 euros e que segundo as estatísticas da Segurança Social os trabalhadores
que auferiam a retribuição mínima garantida não ultrapassavam os 5,5% em 2007 e que, em 2011, as
mulheres constituiam a maior parte dos trabalhadores que contam com esta
retribuição mensal - 14,9% das mulheres recebiam SMN e 8,1% eram homens . Mais palavras para quê ?
25 novembro 2013
Sobre Raquel Varela e o 25 de Novembro
Antes e depois do 25 de Abril,
fartei-me de conhecer não comunistas
que estavam sempre dispostos a bater-se
até ao último comunista
fartei-me de conhecer não comunistas
que estavam sempre dispostos a bater-se
até ao último comunista
Eu não queria mexer a sério no assunto mas perante esta afirmação de Raquel Varela, inserta pelo meio de um arrazoado verbalista, esquemático e voluntarista que ofende o marxismo, de que «[o 25 de Novembro]É ainda uma memória que pesa porque o Partido que teve um papel heróico contra a ditadura – o PCP – aceitou não resistir ao 25 de Novembro assumindo publicamente, pela mão do seu líder de então, Álvaro Cunhal, que a esquerda militar se tinha tornado um fardo para o PCP porque a sua actuação punha em causa o equilíbrio de forças com os 9 e os acordos de coexistência pacífica entre os EUA e a URSS» [o Milhazes faz escola, pelos vistos], só quero recomendar à blogger e historiadora em questão que leia, calculo que pela segunda vez, o discurso de Álvaro Cunhal no Campo Pequeno em 7 de Dezembro de 1975 e, se voltar a não entender, então leia mais oito vezes para igualar o Sócrates na leitura de uma obra de Kant.
Uma pergunta para a história
Porque é que, a 26,
os vencedores do 25 de Novembro
falavam de socialismo ?
os vencedores do 25 de Novembro
falavam de socialismo ?
vídeo aqui
Antes que a extrema-esquerda dos blogues me caia em cima, explico que este post não é nenhuma evocação de qualquer tipo da efeméride em causa (além do mais, essa noite de 25 para 26/11/1975, junta com a de 25 para 26/4/1974 e a de 27 para 28/9/1974, perfaz as três noites mais tensas e angustiadas da minha vida). Não, este post destina-se mesmo, e só, a fazer o gosto ao dedo com a pergunta que está no título e que há mais de 30 anos gostava de já ter feito em público. Na verdade. talvez muitos não o saibam mas esta afirmação, sem dúvida de importância histórica (mas feita também para defender o próprio «grupo dos nove»), é sem dúvida uma das afirmações públicas mais vezes emendadas por jornalistas, políticos e comentadores ao longo dos últimos 38 anos da seguinte forma: onde Melo Antunes disse «construção do socialismo», imensas vezes escreveram ou disseram «construção da democracia». Naturalmente que eu tenho resposta para a pergunta mas preferia que ela fosse dada designadamente por todos aqueles que estão sempre a esbracejar e indignar-se contra o facto de o preâmbulo da Constituição falar de socialismo.
Na sua morte
Alcino Soutinho -
um grande arquitecto e
um homem de convicções
progressistas
Domingo 26 de Março de 2006
Por diversas vezes, na história, intelectuais têm assumido o dever, entendido simultaneamente como direito, de lançar um grito de alerta. O momento actual clama por um veemente apelo à consciência dos povos. Estamos perante um crescendo de irracionalidade brutal, cuja principal origem não reside, como afirma a ideologia dominante, na violência inata de grupos humanos atrasados e fanatizados, mas sim no sistema globalizado de exploração, domínio e opressão que espalha à escala planetária violência, agressão, atraso e miséria.Foi num ambiente semelhante que, há menos de um século, germinaram as ideologias e os regimes fascistas e nazi-fascistas protagonistas das maiores tragédias que a humanidade viveu até hoje. É nesse ambiente que renascem e ganham fôlego novas expressões do mesmo flagelo. Hoje, como então, avançam sob a capa do anticomunismo. Clamam pela criminalização, a perseguição, a proibição da existência e da acção dos comunistas. Mas o que pretendem de facto criminalizar, perseguir e reprimir é a liberdade, a democracia, o direito dos trabalhadores, dos cidadãos, dos povos à resistência e à luta por direitos humanos, pelo simples direito a sonhar, sequer, que outra sociedade é possível.Não usam, hoje, camisas negras ou castanhas os porta vozes deste sombrio programa. Vestem fato e gravata e têm assento em importantes organismos internacionais. Quiseram aprovar no Conselho da Europa uma resolução anticomunista que, se aplicada, teria como consequência uma implacável escalada persecutória, de repressão e de violência, não apenas contra os comunistas mas contra todos os que resistem e lutam contra o intolerável estado de coisas hoje dominante. Há muito que não era ouvida com tanta clareza, numa instituição europeia, a voz secular da opressão, do ódio à duríssima marcha da emancipação humana.Conhecemos, por dolorosa memória histórica, o significado destes sinais. Este é, por isso, o momento para exercermos o dever e o direito de lançar um vigoroso e urgente grito de alerta.Independentemente de diferentes apreciações individuais sobre várias das matérias em causa, não deixaremos que, com o nosso silêncio, se repitam actos e tragédias que marcaram a horror e a fogo a face dos povos. Não permitiremos, com o nosso silêncio, que a história se repita. Primeiros subscritores: Alberto Vilaça - Advogado, Investigador de História Alcino Soutinho - Arquitecto Álvaro Magalhães – Escritor Álvaro Siza Vieira - arquitecto António Avelãs Nunes - Professor Universitário Armando Alves - Pintor Domingos Tavares – Professor Universitário Eduardo Souto Moura – Arquitecto Filipe Diniz – Arquitecto Fausto Neves - Músico Francisco Allen Gomes - Médico Psiquiatra Frederico Carvalho – Investigador Hélder Costa – Autor, Encenador Isabel Allegro de Magalhães – Professora Universitária João Arsénio Nunes - Historiador João Ferreira – Bolseiro de Investigação José António Gomes – Escritor José Barata Moura – Reitor da Universidade de Lisboa José Luís Borges Coelho – Músico José Rodrigues – Artista Plástico José Saramago - Escritor, Prémio Nobel da Literatura Manuel Gusmão – Jornalista, Escritor Manuel Louzã Henriques - Médico Psiquiatra Maria Helena Serôdio - Professora Universitária. Miguel Urbano Rodrigues – Escritor Óscar Lopes – Escritor Rogério Ribeiro – Artista Plástico Rui Namorado Rosa – Professor Universitário Urbano Tavares Rodrigues – Escritor
um grande arquitecto e
um homem de convicções
progressistas
O Museu do Neorealismo em Vila Franca de Xira é uma das muitas obras de Alcino Soutinho.
Como mero exemplo da cidadania activa e corajosa de Alcino Soutinho, aqui deixo um manifesto que subscreveu em 26.3.2006
Domingo 26 de Março de 2006
Por diversas vezes, na história, intelectuais têm assumido o dever, entendido simultaneamente como direito, de lançar um grito de alerta. O momento actual clama por um veemente apelo à consciência dos povos. Estamos perante um crescendo de irracionalidade brutal, cuja principal origem não reside, como afirma a ideologia dominante, na violência inata de grupos humanos atrasados e fanatizados, mas sim no sistema globalizado de exploração, domínio e opressão que espalha à escala planetária violência, agressão, atraso e miséria.Foi num ambiente semelhante que, há menos de um século, germinaram as ideologias e os regimes fascistas e nazi-fascistas protagonistas das maiores tragédias que a humanidade viveu até hoje. É nesse ambiente que renascem e ganham fôlego novas expressões do mesmo flagelo. Hoje, como então, avançam sob a capa do anticomunismo. Clamam pela criminalização, a perseguição, a proibição da existência e da acção dos comunistas. Mas o que pretendem de facto criminalizar, perseguir e reprimir é a liberdade, a democracia, o direito dos trabalhadores, dos cidadãos, dos povos à resistência e à luta por direitos humanos, pelo simples direito a sonhar, sequer, que outra sociedade é possível.Não usam, hoje, camisas negras ou castanhas os porta vozes deste sombrio programa. Vestem fato e gravata e têm assento em importantes organismos internacionais. Quiseram aprovar no Conselho da Europa uma resolução anticomunista que, se aplicada, teria como consequência uma implacável escalada persecutória, de repressão e de violência, não apenas contra os comunistas mas contra todos os que resistem e lutam contra o intolerável estado de coisas hoje dominante. Há muito que não era ouvida com tanta clareza, numa instituição europeia, a voz secular da opressão, do ódio à duríssima marcha da emancipação humana.Conhecemos, por dolorosa memória histórica, o significado destes sinais. Este é, por isso, o momento para exercermos o dever e o direito de lançar um vigoroso e urgente grito de alerta.Independentemente de diferentes apreciações individuais sobre várias das matérias em causa, não deixaremos que, com o nosso silêncio, se repitam actos e tragédias que marcaram a horror e a fogo a face dos povos. Não permitiremos, com o nosso silêncio, que a história se repita. Primeiros subscritores: Alberto Vilaça - Advogado, Investigador de História Alcino Soutinho - Arquitecto Álvaro Magalhães – Escritor Álvaro Siza Vieira - arquitecto António Avelãs Nunes - Professor Universitário Armando Alves - Pintor Domingos Tavares – Professor Universitário Eduardo Souto Moura – Arquitecto Filipe Diniz – Arquitecto Fausto Neves - Músico Francisco Allen Gomes - Médico Psiquiatra Frederico Carvalho – Investigador Hélder Costa – Autor, Encenador Isabel Allegro de Magalhães – Professora Universitária João Arsénio Nunes - Historiador João Ferreira – Bolseiro de Investigação José António Gomes – Escritor José Barata Moura – Reitor da Universidade de Lisboa José Luís Borges Coelho – Músico José Rodrigues – Artista Plástico José Saramago - Escritor, Prémio Nobel da Literatura Manuel Gusmão – Jornalista, Escritor Manuel Louzã Henriques - Médico Psiquiatra Maria Helena Serôdio - Professora Universitária. Miguel Urbano Rodrigues – Escritor Óscar Lopes – Escritor Rogério Ribeiro – Artista Plástico Rui Namorado Rosa – Professor Universitário Urbano Tavares Rodrigues – Escritor
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