03 novembro 2013

Coisas dos EUA (e não só !)

Dois livros sobre o peso do
«big monney» na política americana
      



 

 Edição da Princeton University, $  28,76, capa dura
 
Apresentação: «Can a country be a democracy if its government only responds to the preferences of the rich? In an ideal democracy, all citizens should have equal influence on government policy--but as this book demonstrates, America's policymakers respond almost exclusively to the preferences of the economically advantaged. Affluence and Influence definitively explores how political inequality in the United States has evolved over the last several decades and how this growing disparity has been shaped by interest groups, parties, and elections.
With sharp analysis and an impressive range of data, Martin Gilens looks at thousands of proposed policy changes, and the degree of support for each among poor, middle-class, and affluent Americans. His findings are staggering: when preferences of low- or middle-income Americans diverge from those of the affluent, there is virtually no relationship between policy outcomes and the desires of less advantaged groups. In contrast, affluent Americans' preferences exhibit a substantial relationship with policy outcomes whether their preferences are shared by lower-income groups or not. Gilens shows that representational inequality is spread widely across different policy domains and time periods. Yet Gilens also shows that under specific circumstances the preferences of the middle class and, to a lesser extent, the poor, do seem to matter. In particular, impending elections--especially presidential elections--and an even partisan division in Congress mitigate representational inequality and boost responsiveness to the preferences of the broader public.
At a time when economic and political inequality in the United States only continues to rise, Affluence and Influence raises important questions about whether American democracy is truly responding to the needs of all its citizens.»
Edição Nation Books, $18,18
Apresentação:Fresh from the first $10 billion election campaign, two award-winning authors show how unbridled campaign spending defines our politics and, failing a dramatic intervention, signals the end of our democracy.

Blending vivid reporting from the 2012 campaign trail and deep perspective from decades covering American and international media and politics, political journalist John Nichols and media critic Robert W. McChesney explain how US elections are becoming controlled, predictable enterprises that are managed by a new class of consultants who wield millions of dollars and define our politics as never before. As the money gets bigger—especially after the Citizens United ruling—and journalism, a core check and balance on the government, declines, American citizens are in danger of becoming less informed and more open to manipulation. With groundbreaking behind-the-scenes reporting and staggering new research on “the money power,” Dollarocracy shows that this new power does not just endanger electoral politics; it is a challenge to the DNA of American democracy itself.

02 novembro 2013

São só cinco minutos

Pare, olhe, leia e confirme
que isto está mau para todos



Imagem copiada do post 
de Ivo Rafael Silva, a ler aqui

Porque hoje é sábado (348)

Smith Westerns



A sugestão musical deste sábado
vai para a banda "indie" norte-americana
Smith Westerns



Já se sabia mas confirma-se que ...

.... o Canal da Mancha não
é fronteira eficaz contra a loucura






A reforma do sistema de  ajuda judiciária proposta pelo governo inglês prevê que os advogados oficiosos recebam incentivos financeiros caso convençam os seus constituintes a declararem-se culpados. Se não acredita, leia aqui.

Chamem depressa o INEM !

Além de resumir a "realidade"
à política e vontade do governo,
saberá ele do que está falar ?
Artigo 19.º da Constituição
Suspensão do exercício de direitos
1. Os órgãos de soberania não podem, conjunta ou separadamente, suspender o exercício dos direitos, liberdades e garantias, salvo em caso de estado de sítio ou de estado de emergência, declarados na forma prevista na Constituição.

2. O estado de sítio ou o estado de emergência só podem ser declarados, no todo ou em parte do território nacional, nos casos de agressão efectiva ou iminente por forças estrangeiras, de grave ameaça ou perturbação da ordem constitucional democrática ou de calamidade pública.

3. O estado de emergência é declarado quando os pressupostos referidos no número anterior se revistam de menor gravidade e apenas pode determinar a suspensão de alguns dos direitos, liberdades e garantias susceptíveis de serem suspensos. 

4. A opção pelo estado de sítio ou pelo estado de emergência, bem como as respectivas declaração e execução, devem respeitar o princípio da proporcionalidade e limitar-se, nomeadamente quanto às suas extensão e duração e aos meios utilizados, ao estritamente necessário ao pronto restabelecimento da normalidade constitucional.
5. A declaração do estado de sítio ou do estado de emergência é adequadamente fundamentada e contém a especificação dos direitos, liberdades e garantias cujo exercício fica suspenso, não podendo o estado declarado ter duração superior a quinze dias, ou à duração fixada por lei quando em consequência de declaração de guerra, sem prejuízo de eventuais renovações, com salvaguarda dos mesmos limites.

6. A declaração do estado de sítio ou do estado de emergência em nenhum caso pode afectar os direitos à vida, à integridade pessoal, à identidade pessoal, à capacidade civil e à cidadania, a não retroactividade da lei criminal, o direito de defesa dos arguidos e a liberdade de consciência e de religião.
7. A declaração do estado de sítio ou do estado de emergência só pode alterar a normalidade constitucional nos termos previstos na Constituição e na lei, não podendo nomeadamente afectar a aplicação das regras constitucionais relativas à competência e ao funcionamento dos órgãos de soberania e de governo próprio das regiões autónomas ou os direitos e imunidades dos respectivos titulares.

8. A declaração do estado de sítio ou do estado de emergência confere às autoridades competência para tomarem as providências necessárias e adequadas ao pronto restabelecimento da normalidade constitucional.

01 novembro 2013

Hoje frente à AR

Só é duplamente
vencido quem desiste


Uma fúria cruel e dementada

Dia sim, dia não,
conseguem tirar-nos do sério

Decididamente, este pessoal governante consegue, dia sim ,dia não, tirar uma pessoa do sério com o seu paleio enovelado e os seus sofismas de trazer por casa. Leia-se esta notícia e depois pergunte-se qual é o apoio social em função do rendimento que se recebe em Lisboa e Porto e, a haver, o que significa concretamente em euros. Pergunte-se também se não é verdade que «redução do rendimento» temos tido quase todos os portgueses. Em suma, o que se prepara com este corte de desconto de 50% nos transportes a idosos (e este secretário de estado não pode deixar de saber que a média das reformas em Portugal é baixíssima) e a crianças é mais uma redução do rendimento de centenas de milhar de portugueses e mais dificuldades para as suas já amarguradas vidas.

31 outubro 2013

Em cena na Broadway


A Night with Janis Joplis








Olha, cansei-me de ser do contra !

A minha contribuição
construtiva para a reforma do Estado


Se pode ser assim, talvez também assim
A minha contribuição não abrange a área da saúde porque, para falar verdade, esta mesma ideia já foi lançada para os Centros de Saúde pelo antigo ministro Correia de Campos.

Os enforcados que encomendaram mais corda

Lamento muito mas,
nestas coisas, sobra sempre
bastante para o PS


Como era prevísivel, fino como um coral, Paulo Portas, na sua arenga de ontem sobre «a reforma do Estado» (documento que nunca desvalorizei, só disse que não tinha nenhuma pressa que aparecesse), não perdeu a soberana oportunidade de lembrar os constrangimentos futuros do chamado Tratado Orçamental e de lembrar que ele também foi votado pelo PS nestes termos:


Assim tendo sido, e porque esta questão do Tratado Orçamental tem estado um bocado na penumbra, embora lamentavelmente em francês, aí vos deixo um 



a ler aqui
e que tem os seguintes subtítulos:

- 1. Un « traité pour l’austérité »
- 2. Un pilotage automatique
- 3. L’austérité à perpétuité
- 4. En cas de doute, la Cour européenne
de justice aura le dernier mot
- 5. Peu ou pas de flexibilité
- 6. La méthode de calcul est biaisée,
et stigmatise les dépenses sociales
- 7. Il s’agit d’un outil politique – les calculs
sont peu fiables, voire dangereux
- 8. La zone euro est aux manettes
- 9. Soumission et mise à l’amende
des pays en déficit
- 10. Le traité va entrer dans la
législation européenne